Daddy

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Chris estava procurando suas malas sabia que não iria precisar de muita roupa mais com toda certeza Cesar iria precisar de mais, também levaria remédios por segurança, e protetor solar também, sabia que pelo menos um deles iria acabar esquecendo, provavelmente seria Liz ou Daniel com a desculpa de pegar uma cor, mas ficarem era vermelhos mesmo.
- Acho que essa tá de bom tamanho...
Viu uma mala grande um pouco mais acima e puxou fazendo algumas coisas velhas caírem no chão, arrumaria isso mais tarde.
Abriu a mala e passou um paninho pra tirar a poeira, bateu o desânimo de fazer a mala mesmo sendo muito bom nisso não queria dizer que gostava de fazer.
Olhou as coisas no chão do closet e elas pareciam muito mais atraentes de arrumar do que a mala, pensou por alguns segundos e foi em direção do closet.
Pegou as roupas que tinham caído e começou a dobrar, juntou os frascos e já separou alguns pra levar, agora só tinha uma coisa no chão, um álbum pequeno de fotos aqueles bem antigos do começo dos anos 2000, virou a cabeça e piscou, não se lembrava de ter deixado um desses ali.
Um soco na cara doeria menos assim que abriu o álbum lá estava uma foto dele com Arnaldo claramente bêbados, e pelo jeito torto que a foto foi tirada sabia bem quem tinha batido aquela foto.
- Claudia...
Sorriu triste lembrando da esposa, virou para a próxima foto e lá estava ela sorrindo linda na direção da câmera, o coração chegou a afundar no peito, a saudades era muito grande.
Continuou vendo as fotos com um sorriso triste no rosto, tinha fotos das festas de Arnaldo fotos de bebê do Cesar, fotos meio desbotadas inclusive talvez ainda desse pra restaurar em algum lugar, a qualidade variava bastante de foto por foto, passou por uma de Cesar com Thiago novinhos, talvez 4 e 7 anos o cabelo do seu menino sempre foi muito bonitinho achava uma gracinha quando Claudia fazia penteados nele, virou a foto e sorriu mais abertamente, Alex, Cesar e Thiago numa noite de jogos, seus meninos.
Realmente mandaria restaurar aquelas fotos, tinha muita preciosidade nelas, inclusive algumas de Thiago que seriam uma boa lembrança, e algumas muito fofinhas dos seus filhos, lutou muito para ter Alex, guardaria tudo como o tesouro que era.

    🇺🇲 Flashback Chris on 🇺🇲. 

Quando aquelas máquinas pararam seu mundo parou também, não queria mais viver, deixou Cesar com os Fritz e voltou para seu país para encerrar o seu ciclo na cidade que nasceu, porém enquanto as chamas queimavam seu corpo algo dentro dele dizia que ainda tinha algo para fazer, que não poderia desistir ainda, tinha que ver Cesar se formar tinha que ver seus netos, não podia desistir... ainda não, ainda não podia morrer.
A cicatriz ficou tenebrosa mas era uma lição aprendida, o olhar triste de Cesar sobre o seu rosto lhe quebrou imensamente se sentia o pior dos criminosos por deixar seu filho triste.
A vida estava mais complicada de ser vivida com toda certeza, porém ainda era boa, tinha bons amigos e pessoas que o apoiavam e ajudavam quando necessário, começou a pensar em se relacionar com outras pessoas não tinha certeza de que conseguiria cuidar de Cesar sozinho, mas por enquanto isso era só uma vaga ideia, no entanto uma ideia real mesmo era realizar o sonho que ele e Cláudia tinham a muito tempo, adotar, a esposa não poderia ver a criança mas teria realizado o desejo dela, só isso já valia muito a pena.
As coisas nem sempre saem como planejado mais com toda certeza não iria reclamar, a assistente social na sua frente parecia bastante feliz em poder ajudar as crianças, e ele tinha prometido a si mesmo que amaria qualquer criança que lhe fosse entregue, o problema realmente era Cesar que embora tivesse ajudado bastante não parecia feliz com a decisão.
O sorriso deles juntos era uma das coisas mais lindas que já tinha visto na vida, aquele Garotinho precisava estar na sua família.
Estava apaixonado! Não tinha outra explicação para aquele sentimento! Alex era um anjinho inocente e puro aos seus olhos, a mãozinha dele segurando a sua era simplesmente um dos sentimentos mais puros que já tinha sentido, podia comparar com a sensação de pegar Cesar no colo quando era nenê, parecia que a vida tinha lhe dado um presente e faria de tudo para proteger aquele sorriso lindo, daria absolutamente tudo que Alex pedisse ou quisesse, minaria aquela criança a ponto de qualquer outra pessoa questionar sua sanidade mental, e aparentemente Cesar concordava e apoiava 100% naquela decisão, mas pra isso tinha primeiro que garantir que Alex não voltaria para o orfanato.
O programa de lar temporário e bastante injusto e cruel em certos aspectos, a criança fica com uma família por cerca de 4 anos no máximo e depois e enviada ou de volta para o programa ou para outra família, sendo ela lar temporário ou definitiva, e isso fazia o estômago de Chris revirar terrivelmente, não iria deixar outra pessoa criar seu filho! Alex era dele e ninguém iria tirar seus menino dos seus braços, precisou mexer muitos pauzinhos, umas propinas ali, uns subornos acolá, Arnaldo também deu uma ajudinha falando com pessoas influentes e vuala Alex estava permanente com os Cohen agora, Chris era o homem mais feliz do mundo.
A primeira vez que Alex falou "Daddy" ele travou no lugar, o restaurante estava cheio e já era tarde da noite, estava num jantar com amigos, Cesar e Thiago tinham ido no banheiro e Alex estava caindo de sono, então colocou ele no seu colo continuou sua conversa normal, podia sentir a pele macia e o calor emanando do corpinho magro, ele estava entediado ouvindo os adultos conversarem então brincava com sua orelha e cabelo.
- Daddy, I'm sleepy
Ficou olhando pro menino de boca aberta encarando aqueles olhos chocolate por traz do óculos fundo de garrafa que ficava uma gracinha nele, apertou ele no seu colo lhe dando um beijinho na testa se segurando muito pra não chorar.
- Okay, you can sleep on daddy's lap.
Viu seu casula sorrir fofo e fechar os olhinhos se virando um pouco e caindo no sono cerca de um minuto depois, Chris só faltava pular de alegria naquele momento, com o passar dos meses "Daddy" passou para "Father", Alex era muito respeitador e queria passar isso, mas vira e mexe ele ainda solta "Daddy" de vez enquanto, e é lógico que "papai" também.
Tirar uma criança do país já é uma coisa complicada, agora uma criança adotada era pior ainda, porém Chris queria muito dar dupla nacionalidade para Alexander então por uns meses ficou num vai e vem de países muito grande, e quando tudo parecia certo...as visitas com a família biológica começaram.
Repulsivos...era tudo que conseguia pensar do casal a sua frete, Elisse, mãe de Alex mal interagia com o menino e o padrasto era um homem asqueroso, porém quando ele voltou com Cesar carregando sorvetes pra todo mundo sacou na hora que seu mais velho tinha aprontando alguma coisa, independente do que fosse o torcedor do Grêmio parecia alarmado e muito desconfortável perto de Cesar durante todas as outras poucas visitas que fizeram antes de voltarem pro mundo das drogas e do crime, talvez agora as coisas fossem mais fácies pro seu menino.
As consultas na psicóloga eram de muito ajuda realmente, o diagnóstico de PID foi um choque muito grande, mas um pouco esclarecedor, Alex tinha uma infinidade de amigos imaginários, que agora descobriasse que na verdade era fragmentos das memórias dos abusos sofridos, tinha até um cachorro no meio das personalidades, com o tratamento correto e dedicação as personalidades foram se integrando uma a outra e a Alex também, seria uma longa jornada, mas Chris estava ali pra ajudar o filho no que fosse preciso e Cesar também apoiaria seu irmão em tudo que fosse necessário.
Chris não aguentava mais ligar pra escola! O bullying estava o deixando indignado, metade dos lápis do casula tinham sido quebrados ou jogados fora, seu caderno estava rabiscado e o menino estava sempre triste, e isso era só o primeiro semestre de aulas, sabia que não podia fazer nada a não ser uma reunião com a diretora simpática que sempre o atendia, então talvez essa ligação pudesse abrir portas para um diálogo com os pais das outras crianças, porém infelizmente quem teria de ir na reunião seria Cesar.
- Super dotado?
- Eu também não entendi...mas isso explica alguns comportamentos dele pai, já que o cérebro dele funciona diferente do nosso.
- Não acho a melhor ideia do mundo ele pular tantas séries.
- Ele disse que quer então não vejo problema...
- Se ele quer....
Os dois homens olhavam Alex no quarto desfazendo e fazendo cubos mágicos numa velocidade assustadora e organizado eles por ordem de cores, a cabeça dele era basicamente um computador, não é atoa que ele estava aprendendo a programar tão fácil e rápido, porém ainda era algo muito estranho, no entanto se era a vontade dele pular todas as séries então assim seria.
O choro do Alex bateu forte no seu coração, nada doía mais do que imaginou um dia sentir dor na vida, aquele maldito diretor, aquele homem nojento, julgando seu filho pela cor da pele sendo que Alex era só uma criança iria acabar com a vida dele, olhou os dois oficiais que atenderam o chamado e viu uma grande oportunidade ali.
- Vocês tem algum sonho?
A dupla estava desconfortável realmente, o pai gringo da ocorrência de alguns dias atrás tinha os convidado para um cafezinho, porém aquele homem tinha um sorriso perverso nos lábios, era lindo, mas um pouco intimidador.
- Eu sempre quis ser promotor de justiça...
Antônio respondeu primeiro meio confuso com a pergunta repentina porém aparentemente sem malícia.
- Ser delegada pra mim já tá de bom tamanho....
- Que tal delegada geral?
Patrícia arregalou os olhos meio confusa, o gringo lhe direcionava um olhar meio malandro e bastante agradável até, como se fosse lhe dar um presente.
- Senhor Cohen...o que o senhor está querendo afinal?
Christopher sorriu mais ainda, gostava assim da policial ela parecia uma mulher responsável e ela havia consolado seu Alex afinal de contas.
- Eu posso garantir que vocês chegarem a onde quiserem, seja na polícia, ou na política, se quiserem abrir um negócio eu prometo investir também, porém tudo tem um preço...
Os parceiros se olharam interessados, não eram bobos e já tinham percebido que aquele gringo não era pouca bosta mas não parecia alguém ruim.
- O que a gente precisa fazer?
Ele era perigoso pra caralho, o terno bem alinhado o óculos na ponta do nariz, cabelo impecável e aquele sorriso lindo, pela primeira vez dês de que viram aquele homem os parceiros notaram que talvez se envolver com ele poderia ser a melhor e/ou pior coisa que poderiam fazer na vida.
- Meus filhos....
- O que tem seus filhos senhor Cohen?
- conheço muito bem meus filhos, sei que eles vão se meter em muita encrenca no futuro... então quero garantir que eles sempre tenham um...tipo de proteção...e assim que se fala?
O sotaque pesado era um charminho até que agradável e o deixava menos intimidador mais ainda sim os policiais estavam em alerta.
- Se a gente concordar...o que nos ganhamos com isso, além dos nossos cargos dos sonhos?
Christopher sorriu mais puxando de dentro do terno puxou dois envelopes amarelos com bolos de dinheiro, entregou um para cada e os viu arregalar os olhos bastante confusos.
- Isso é...
- Muito dinheiro...
Os parceiros olhavam a quantidade de notas bastante chocados e até um pouco assustados.
- Isso é só um agradecimento por aquele dia...se garantirem a prisão daquele homem e derem um jeitinho dele morrer na cadeia, eu dou mais uns....5 pacotinhos desses pra vocês....pra cada um de vocês.
- Ok...
Patrícia foi quem respondeu, Antônio ainda estava meio estático olhando o dinheiro, viram Chris pagar a conta do café e se levantar olhando o relógio e coçando a cabeça.
- Já ia esquecendo...o Alex mandou isso aqui pra vocês...pra agradecer.
E de dentro da sua bolsa tirou duas trufas que pareciam artesanais, sorriu vendo embrulho bonitinho com o nome dos policiais e os mesmos também deram uma derretida com o gesto carinhoso da criança.
- Não se preocupa senhor Cohen...nos vamos garantir que Alex cresça seguro.
Christopher sorriu mais, lhes oferecendo um lindo sorriso com olhar carinhoso.
- Até mais doutora Patrícia e doutor Antônio.
Christopher sabia que Cesar tinha aprontado uma para o diretor, mas não falou nada, ver a cara dele no tribunal foi quase orgasmico, porém receber a notícia de que ele tinha sido encontrado morto na cela era ainda mais prazeroso.
Virgínia não foi seu lugar favorito da viagem, aquele vendedor de cachorro quente merecia morrer, ficou muito feliz de sair daquela cidade, Vegas foi mais divertida pra ele com toda certeza, mesmo sendo meio azarado nos dados conseguiu bastante coisa nas máquinas e na roleta, as cartas também lhe foram gentis, mas com toda certeza ver os olhinhos de Alex brilhando nas apresentações que assistiram valia mais do que aquele hotel chique inteirinho.
Mandou os meninos darem um rolê, estava um pouco estressado e precisava urgentemente descarregar aquela energia acumulada em algo ou alguém e não foi difícil encontrar uma mulher bonita para subir com ele pro quarto, não se achava muito bonito, na verdade se achava é bem esquisito, mas tinha um bom papo e sabia muito bem que o efeito que seu sorriso tinha nas pessoas então se aproveita bastante disso.
A moça bonita tinha olhos castanhos e cabelo cumprido, dava pra ver que era latina, era bem mais jovem também, talvez uns 25 anos no máximo, não estava reclamando da sua sorte no dia porém queria algo mais, talvez conseguisse mais alguém para subir no quarto com eles.
Tinha se esquecido totalmente do leva malas que o estava atendendo durante a estadia no hotel, ele com certeza era nativo americano e talvez no máximo 21 anos mas muito bonito também, jogou um charme e o rapaz ficou bem vermelho mas não recusou a cantada, em quinze minutos tinha as duas conquistas da noite se encarando meio sem graça, faria eles perderam a timidez rapidinho.
Estava muito mais calmo e com toda certeza seus convidados estavam muito felizes dormindo na cama, abriu o frigobar e pegou uma cerveja dando um gole generoso, talvez estivesse na hora de começar a investir em relacionamentos novamente, sexo ele conseguia fácil, sabia muito bem como envolver alguém na sua lábia, sem contar seu jeitinho mais doce e simpático ninguém nunca tinha saído ileso de suas investidas, até Arnaldo quando se conheceram deu uma balançada, seu pariu mais duro foi com toda certeza sua esposa, ela foi a única que não teve o coração roubado, ela lhe entregou o coração e lhe deu os melhores anos da sua vida, queria muito poder se apaixonar outra vez.
Os meninos voltaram quando seus convidados já tinham ido embora então não se preocupava muito com isso, eles mostraram as coisas que tinham comprado, a maioria era inútil diga-se de passagem, porém os meninos estavam se divertindo bastante em Vegas.
Foi coisa de cinco minutos, talvez nem isso, Alex tinha sumido no meio daquela multidão de pessoas, Cesar estava olhando pra todos os lados e Christopher desesperado perguntando para todas pessoas que passavam por ele, e então o telefone tocou.
- hello, do I speak to Mr. Christopher Cohen?
- Yes it's me
- Mr. Cohen, this is the police station, your son Surrendered Himself saying that he did something wrong, but he refuses to speak.
- What???
- Mr Cohen, we don't understand it either ... but he's covered in blood ... you have to come here.
Christopher entrou em desespero, gritou por Cesar e em poucos segundos ambos corriam em direção a delegacia.
Estava nos Estados Unidos, e seu filho era negro, tudo de pior se passou por sua cabeça, conseguiria sempre cuidar bem do seu menino contato que ele estivesse por perto, mas num lugar tão racista estava muito assustado para raciocinar.
Alex estava uma bagunça, a manga da blusa rasgada, óculos quebrado, tinha alguns cortes de faca em lugares aleatórios principalmente no peito, pareciam ser feitos de um ângulo muito estranho, como se fossem feitos de baixo.
- Alex??! Son, what happened?
- Hi Father...
A cara de choque dos policiais vendo quem era o pai do garoto era engraçada, mas também não muito simpática, um policial estava com a mão no coldre pronto pra sacar a arma se necessário, Alex era só uma criança, mais era uma criança alta e negra só esses dois fatores já deixavam todos ali meio alerta por motivos errados.
- Are you his father?
- yes! Yes I'm...He is adopted.
- Trying to save one black life at a time is it?
Odiava aquela frase, mas relevou se aproximou do filho e um policial fez sinal para que parasse onde estava, obviamente não obedeceu, seu tamanho e musculosos sempre foram muito úteis quando se tratava de intimidar alguém.
Se abaixou e olhou para o garoto sangrando um pouco e bem cansado pelo visto, seu filho lhe sorriu e o abraçou pedindo desculpas.
- Alex o que aconteceu???
- Eu acho que eu matei um cara...
Chris ficou gelado e assustado, como estavam abraçados e sussurrando ninguém parecia se importar com o que eles estavam falando, nem que língua estavam falando.
- Alex...? Como assim???
- Quando eu me perdi....eu vi dois homens olhando o Cesar de longe a um tempo... talvez fossem amigos dele eu pensei... então eu me aproximei...eles sorriam pra mim, eu disse que estava perdido então eles me levaram para um beco, eles me atacaram, eu só me defendi, um deles fugiu, o outro eu deixei no beco...ele não estavam se mexendo...
Christopher ficou ainda mais gelado e se levantou agora com a cara séria, passou as informações que podia e em direção ao local eles foram.
A cena era digna de filme de terror, a cara do homem estava afundada e ele parecia realmente muito morto, Alex explicou o que aconteceu para os policiais finalmente e vendo o tamanho do homem e o tamanho do garoto consideravam que o adolescente tinha tirado a solte grande.
-They had a car ... there was a car stopped here ... a Van
O policial olhou o chão e realmente haviam sinal de pneu no asfalto, seria fácil localizar.
Chris quis vomitar quando o resultado das digitais chegou...os homens que tinham atacado o Alex tinha tantos registros de estupro e pedófila, acusações de rapto e sequestro, de homens, mulheres e crianças e só de pensar que eles estavam olhando pra Cesar por sabe se lá quanto tempo.
- You and your children will have to give testimony, your son was very lucky.
- I'm terrified, he's just a child ... I'm very grateful to have put him in self-defense classes
Quando o outro homem entrou ele estava totalmente desfigurado, o com uns dentes faltando, era a vez dele dar depoimento e os oficiais pareciam bastante apreensivos.
- The boy attacked us! He showed up saying he was lost and when we turned around he attacked us!
- Are you saying that a 13 year old boy! Attacked two adult men twice his weight?
- Yes! I've never seen anything like that, he's a monster.
Os policiais olharam para fora na direção que Alex estava esperando com o irmão mais velho, podiam ter conhecido o menino a menos de 12h mas ele passava a mesma quantidade de ameaça que um gatinho aprendendo a andar.
- You'll have to find a better excuse than this to give it to the judge and the jury
- My brother ... is my brother alive?
O homem perguntou meio apreensivo em relação a resposta que receberia, até os piores bandidos tem sentimentos aparentemente.
- He's hospitalized, I think he never wakes up again, the boy fights and his father is literally a mountain of muscles, it's no wonder he managed to escape from you.
O homem saiu da sala e foi levado para um hospital, na saída da delegacia ao longe pode ver o garoto de rosto bonito e olhos chocolate do outro lado da delegacia, seus olhares se encontraram e o homem temeu por sua vida pela primeira vez, ele tinha o sorriso de um monstro e o olhar de um assassino.

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