O dia estava lindo, o sol iluminava o chalezinho, as flores cresciam bonitas e os passarinhos cantavam, pegou o machado e pocissionou a madeira batendo com tudo dividindo o tronco em 2, repetiu o processo mais algumas vezes e pegou os trancos entrando em casa.
O cheiro de incenso se fez presente, passou pela sala olhando as fotos de seu filho e sorriu doce indo em direção a cozinha onde organizou a lenha de forma paciente, estava tudo bem até o telefone tocar, pegou o aparelho e encarou a chamada por exatos 3 segundos antes de atender.
- Papa?
- Mein Engel
- papa Ich bin es, Daniel
(Papai sou eu Daniel)
- Sohn, wie geht es dir?
(Filho tá tudo bem?)
- papa Ich brauche Hilfe, hast du die alten Clanbücher?
(Papai preciso de ajuda, o senhor tem os livros antigos do clã?)
- Daniel Was ist passiert?
(Daniel o que aconteceu?)
- Lange Geschichte, aber ich brauche die Bücher
(Longa história, mais preciso dos livros)
- Ich werde senden
(Vou mandar)
- Obrigado papai...
- Tudo por você meu anjinho, ich liebe dich
- ich liebe dich, eu explico depois
- Ok, quer mais alguma coisa?
- Não precisa, só os documentos e livros mesmo
- Vou mandar para sua tia.
- Sim senhor, Obrigado
Aron desligou o celular e caminhou pela sua casinha até chegar no seu altar, acendeu uma vela e se abaixou puxando um baú enorme e pesado, os cabelos ruivos vermelho sangue cacheados até a cintura escorrendo pelo rosto, os braços músculosos e peitoral definido, um homem muito bonito de fato.
Puxou o baú e abriu revelando pilhas de livros e documentos com símbolos e ensinamentos, papéis Mais velhos que o descobrimento do Brasil, manuscritos pelo Primeiro Hartmann inclusive, Hartmann von Aue, mais esses eram coisas pessoais do clã, separou os livros antigos e papéis realmente relevantes e colocou em uma caixa com fundo falso encheu a parte de cima de presentes para seu filho e o jovem que ele chamava de irmão.
Deu um beijo na compota de pêssego e olhou a caixa uma última vez antes de levar para o correio da cidade.
Desceu da sua caminhonete velha e automaticamente todas as pessoas da cidade olharam para o homem lindo de aparência viking, o vento bateu fazendo os longos cabelos cacheados voarem revelando uma tatuagem no pescoço, um pentagrama esotérico, a mesma tatuagens que Daniel tinha e Exatamente no mesmo lugar.
A brisa do mar era deliciosa, sentia o cheiro de praia e foi impossível não se lembrar do navio militar brasileiro que atracou na ilha por Problemas técnicos, se lembrava dos marinheiros estressados comendo no restaurante onde fazia bico na época, eles eram escandalosos e barulhentos, mais então aquela risada, alta, viva, cheia de uma felicidade que ele jamais poderia imaginar ouvir, se virou procurando de onde vinha aquele som tão doce, e mais ao fundo do restaurante um grupo de marinheiras conversava animadamente, todas usando uniforme e pareciam tão estressadas quanto os homens, mais, a menor de todas tinha o sorriso mais lindo que já tinha visto, e os maiores seios também, deviam pesar horrores, ela era tão pequena comparado os resto da tripulação, era definitivamente mais gordinha, cabelos castanhos quase loiros e olhos castanhos, e um sorriso lindo e vivo junto com um ar intimidador pra ele foi amor a primeira vista, mais ela era muito difícil de se conquistar.

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Striptease
FanfictionArthur se muda pra São Paulo afim de realizar seu sonho de ser um grande músico, mas as coisas não saem como planejado e ele logo se vê endividado o fazendo tocar na rua para conseguir alguns trocados, uma noite quando voltava pra casa e abordado po...