Vinte e quatro

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Akira ♟️

📍 Alphaville — São Paulo.

Caralho que noite foda era o resumo, eu já tinha tido vários homens na minha vida, do maior porte até o mais playboy no caso ele, rostinho de bebê fala de bebê jeito de bebê e na cama um caralho.

Jurei que ele era soca fofo, enforca errado, geme fino e bate fraco, mas não no fim era soca forte, enforca bem, geme gostoso e bate bem.

12 anos que eu transo e essa foi a primeira vez que dormi com algum macho pós sexo, eu tô louca só pode.

Ele era gostoso principalmente depois de ontem, ri com meus pensamentos.

Olho novamente a bancada cheia de coisas pra comer e minha roupa lavada e dobrada ali do lado.

— Você lavou minha roupa? — olhei pra ele quieto olhando a piscina dele ali.

Atlas: Lavei. — Ele falou baixo. — Já está seca, somente a blusa que terei que te dar outra. — ele riu.

— Vai ter que me dá outra, ela era de grife — falei séria, fazendo ele me olhar — mentira é de uma lojinha de Paraisópolis — ri baixo.

Atlas: Te dou uma da minha mãe. — Ele deu risada, negando comendo várias frutas cortadas juntas.

— Não esquenta com isso, qualquer coisa vou de sutiã finjo que é biquíni — observei ele agoniado — Eu já vou embora, não precisa ficar agoniado — falei, descendo da bancada.

Atlas: Não achei o medidor Akira. — ele me olhou desesperado.

— Você é muito perdido cara, cadê sua insulina me dá aqui — prendi o cabelo, encarando ele.

Ele me entregou, respirando fundo.

A cor da boca começou a ficar sem cor, ele me olhou piscando várias vezes era tontura certeza.

— Atlas vem cá — puxei ele com o corpo todo mole, arrastei ele pro sofá da sala, deitei ele — Essa insulina tá quente, tá doido.

Corri na cozinha olhei na geladeira pegando a última insulina gelada.

Fazia tantos anos que eu não fazia isso.

Apliquei a insulina na barriga dele colocando sua cabeça no meu colo.

— Abre o olho — ele ficava igual meu avô, suava bastante, boca seca e tremia muito, coloquei um pouquinho de água na boca dele.

Ele olhou meu rosto sem parar de piscar, virando para o lado e vomitando tudo que comeu.

Virei ele de lado segurando a cabeça, ele tinha refluxo isso fodia a diabete.

— Atlas — segurei ele no meu colo — Porra, a insulina já tá fazendo efeito.

Ele não parava de suar e cada vez que ajeitava a cabeça dele pro lado ele vomitava mais.

A diabete dele tava descontrolada precisava se alimentar direito, ele gastou muita energia anoite.

O deitei de lado com a mão em sua barriga, passando a camisa que estava em seu ombro onde ele suava bastante.

— Tá me ouvindo né — passei a mão no seu cabelo.

Ele balançou a cabeça devagar, em forma de sim.

— Sua diabete tá descontrolada, precisa acompanhar isso com atenção, faz tempo que você comeu? — continuei passando a mão no cabelo dele.

Atlas: Só comi as frutas. — ele falou baixo, olhando pro chão.

Neguei o ouvindo.

— Atlas tá maluco a gente fodeu a madrugada inteira você tá fraco cara, precisa comer comida de sal — me toquei que tava fazendo carinho no cabelo dele, tirando a mão rapidamente.

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora