Sessenta

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Atlas 🎓

📍 Morumbi — São Paulo.

Já tínhamos chego em São Paulo, os móveis do quartinho da Vitória chegariam hoje, a Larissa que escolheu e eu optei por deixar essa memória dela.

Vitória dormiu com a gente essa noite, o restante já estava todo mobiliado e a reforma que eu fiz em alguns locais já estava terminando.

A Akira estava apaixonada na Vitória e a Vitória não achou nada ruim dormir com a gente essa noite.

Akira: Mostra pro seu papai que você tá com as perninhas de fora, que a titia Akira colocou suas coxinhas de bisnaguinha para fora — ela apareceu com a Vitória de macaquinho de perninha de fora.

— Que isso filha. — dou risada, vendo ela cheia de riso. — Não tem idade para andar assim, está a coisa mais linda papai. — me aproximo cheirando o pescoço dela.

Akira: Só um pouquinho pra tomar o solzinho da tarde nas coxinhas de bisnaguinha, hoje ela chiou um pouquinho amor — ela falava comigo beijando o pescoço da Vitória, que sorria com a boca vazia.

— Vou marcar pediatra pra ela, você vai junto não vai? — olha ela sentar na porta que dá para piscina com a Vitória pegando sol na perna.

Akira: Vou amor, você quer que a tia Akira vá ? — ela falou se ajeitando na porta só pro sol bater nas pernas da Vi — Ela quer que eu vá sim.

Sorrio vendo as duas juntas e começo a fazer a janta, já que acordamos tarde hoje e tomamos somente o café.

Akira: Estou pensando algumas coisas amor — ela falou meia sem graça.

— No que? — desligo o arroz, temperando o feijão.

Akira: Em voltar a estudar, não sei como mas queria fazer isso — ela falou olhando pro lado de fora.

— O que vai querer estudar depois? Já tem ideia? — olho para ela. — Tem em várias escolas para voltar a estudar, consigo até te ajudar amor.

Akira: Na fundação casa eu terminei os estudos em si amor, tipo fundamental e ensino médio, mas queria fazer algo sabe, eu prometi pro meu avô — ela balançava a Vitória nas pernas dela.

— E o que você gostaria de fazer? — desligo as panelas todas, pegando dois pratos.

Akira: Eu não sou inteligente pra fazer o que eu sempre sonhei não amor, sou burra — ela falou com a cabeça encostada na porta.

— O que você queria fazer mulher? — nego ouvindo ela. — Você não é burra Akira, é muito da inteligente e você sabe disso.

Akira: Ciências Contábeis sempre gostei amor, mas sei lá não tenho confiança não — ela falou levantando com a vitória.

— Eu acho que você deveria fazer. — pego a Vitória do colo dela, apontando para o prato dela na mesa. — Come amor, vou dar a mamadeira dela.

Akira: Vida eu tenho passagem, eu não tenho modos de fazer uma faculdade, não sei não, mas queria tentar sabe, mas faz tempo que não estudo, é confuso — ela cruzou os braços — amor eu te espero para comermos juntos e o senhor necessita comer por conta da diabetes, me dá ela — ela esticou os braços.

— Se você quer, vai atrás, você consegue tem potencial. — pego a mamadeira pronta da vitória, pondo na boca dela, que está arrumada no meu braço. — Fala filha que você vai ficar um pouquinho com o papai. — ela mamava devagarinho, então tentava deixar ela o mais confortável possível.

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⏰ Última atualização: Sep 13 ⏰

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