Cinquenta e nove

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Akira ♟️

📍 Niterói — Rio de Janeiro.

O ser humano é um lixo e eu não tinha dúvida disso, mas o ser humano Andreia superava tudo de ruim nessa merda, ela vendeu a própria neta.

O atlas tinha surtado grande assim que a gente chegou na casa dele, agora ele tinha ido tomar banho pra esfriar a cabeça.

Tinha dado banho na Akira, alimentado e a colocado pra dormir, minha cabeça tava longe pensando como eu ia foder essa desgraçada.

Chequei a respiração dela por precaução já que ela dava um sustinho na gente durante o tempo que ela dormia.

Depois de mais ou menos uma hora o Atlas apareceu de cabelo molhado, já vestido e com os olhos meio perdido.

— Tá mais calmo? — chamei a atenção dele.

Atlas: Estou, eu acho. — ele colocou a camisa no ombro, olhando a Vitória dormir.

Não estávamos muito bem um com o outro, mas isso não tinha nada haver agora.

— Senta aqui comigo — bati no sofá.

Ele olhou meu indeciso e veio, se sentando do meu lado.

— Eu não vou falar nada da gente Atlas, fica tranquilo, tô nem com cabeça pra isso — falei, já cortando toda e qualquer ideia que ele tinha da gente — A saúde dela requer cuidados e atenção, aqui a gente já viu que ela tá em perigo, vai voltar pra São Paulo?

Atlas: Ficou pronta ontem, a casa, vou voltar pra São Paulo. — ele balançou a cabeça, concordando.

— Eu já imaginava que você iria voltar, dei uma olhada em alguns horários de vôo pra vocês — peguei meu celular olhando.

Atlas: Você não vai? — ele me encarou.

— Com vocês ? — neguei — Não, mas chego horas depois vou de carro, tô com arma.

Atlas: Então nós vamos de carro.. — ele gesticulou. — Sei que está com raiva de mim... mas temos uma filha agora, poderíamos nos resolver...

— Não vamos de carro não, é muito tempo de carro pra ela, arriscado, ficar parado no sol, nada disso — olhei pra ele — Eu quero me resolver com você, principalmente por ela Atlas.

Atlas: A questão da tatuagem sei que te afetou, realmente fiz na melhor intenção para ela, não me envolvi amorosamente com ela Akira, mas convivi quase um ano. — ele me olhou. — perdão a forma que falei.

— Me afetou muito eu não vou mentir dizendo que não, por que você dizia que não ia marcar seu corpo com nada, mas entendo que foi um gesto pra ela e com ela, que eu não tenho direito algum em dar palpite — encarei ele — Sobre vocês terem um lance não é das melhores coisas saber que você transou com ela beijou ela, mas não vou implicar com uma situação que eu não posso mudar intervir sabe, mas te desculpo sim.

Atlas: Eu não transei com ela Akira. — ele negou.

Neguei com a cabeça.

— Atlas se não transou ok confio em você, mas se tiver transado tudo bem também, eu transei com diversos cara nessa vida e não significou nada pra mim.

Atlas: Eu falaria se tivesse Akira. — ele falou sério. — Prezo por sinceridade e sou sincero. — vejo ele passar a mão na cabeça, em seguida apontando pra mim e pra ele. — Como vamos ficar?

— Como vamos ficar, me diz você — joguei a pergunta de volta pra ele.

Atlas: Por mim já estaríamos de aliança.

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora