Ligados Pelo Destino [M]

Vinte e seis

Akira ♟️

📍Morumbi — São Paulo.

O moleque tava todo fodido por conta do papel que peguei, devia ter descarregado a porra da arma naquela Andreia e no Denis, que porra de pais são esses.

Dei dois tiros ainda na direção dos dois só pra eles parar de serem otários.

O Benício tava tremendo vendo o Atlas cuspir sangue na sala da casa dele que porra de ladrão é esse caralho.

Passei a mão no meu cabelo irritada, eu não ia mais usar o moleque e se o LD não gostasse que fosse tomar no cu, eu ia pegar esse Denis por conta nem se fosse a última coisa que eu fizesse na vida.

Benício: O que eu faço caralho. — ele levou as mãos na cabeça. — Ele tá branco de sem sangue Akira, puta que pariu.

— Sai caralho, me dá álcool com algodão, tem insulina aí? — falei sentando do lado do Atlas, segurando no rosto dele — Tá me ouvindo?

Benicio: Vai passar álcool onde se nem sabe da onde tá saindo o sangue, eu não tenho insulina Akira. — ele andou de um lado para o outro procurando álcool.

— No teu cu BN, vai comprar então porra — tirei a camisa dele apertando pra vê se eles machucaram as costelas dele.

Benício: Vou chamar a tia margô. — ele saiu correndo da casa dele.

— Atlas tá me ouvindo, responde aí — passei água nos lábios dele, ele deve ter engolido água provavelmente.

Deitei a cabeça dele no meu colo encostando nossos lábios pra puxar a água.

Ele não respondia e não mexia nenhum músculo sequer, olho a hora e o Benício ainda não havia voltado

Já tava totalmente sem paciência, essa porra não voltava, só sabia que não tinha morrido por que tava respirando fraco.

— Vou ficar esperando ninguém não, vou te levar pro hospital não sou enfermeira nessa porra também — levantei estressada com a situação inteira — me ajuda também que você não tá morto — sentei ele no sofá.

Ouço o barulho na fora e a tia Marjorie passar parecendo um furacão.

Marjorie: Filho? O que aconteceu? — ela segurou a insulina na mão, me ajudando a levantar ele.

— Tia eu já ia levar ele pro hospital, não sei mais o que fazer não — falei vendo ela aplicar a insulina.

Marjorie: Vamos fazer isso. — ela segurou ele mais forte, respirando fundo levando ele para o carro com minha ajuda.

Levamos ele pro hospital do morro, a Tia Margô ficou lá dentro com ele, e o LD me puxou aqui pra fora.

— O moleque tá assim por conta da porra do papel — falei brava pro LD.

LD: Foda, porra. — ele falou sério. — você vai voltar lá e pegar o papel todo.

— É seu filho LD você não fica mal não porra? Presta atenção caralho, eu não vou mais usar ele, confia em mim por todos esses anos que trabalho com você, eu vou trazer a cabeça desse Denis pra você mas sem envolver ele — falei séria.

LD: Eu quero os papéis Akira. — ele falou sério — E o tempo necessário que tiver, vamos usar o moleque.

Bufei nervosa negando com a cabeça.

— Não vou usar o moleque já falei, eu não vou usar porra, é teu filho caralho, eu vou conseguir os bagulho, só confia porra — falei grossa, saindo de perto dele.