Atlas 🎓A semana já não estava das melhores, todo dia uma discussão minha e do Benício diferente por não concordar com coisas do trabalho mesmo, já que dialogávamos somente sobre isso.
Estava complicado mesmo, muita coisa na cabeça e a mente uma bagunça, briga de sentimentos confusos.
Cheguei no hospital com ela desacordada, com algo branco saindo da boca.
Os médicos levaram ela lá pra dentro e não me deram notícia alguma, somente ficha dela que eu tinha que fazer e assim o fiz.
Ela já estava lá dentro a mais de horas e minha barriga estava começando a doer e acabei esquecendo de aplicar a insulina, clima totalmente propício para dar tudo errado, por sorte já estaria no hospital né.
Fazia quase 6 horas que ela tava lá e nada de notícia, até que a enfermeira apareceu chamando o nome dela.
Enfermeira: Familiar da paciente Akira Marques— ela falou olhando no corredor.
Me levanto da cadeira, indo até ela.
Estava exausto, mas preocupado demais pra me preocupar comigo.
— Como ela está? — olho pra enfermeira, vendo ela anotar algo no papel.
Enfermeira: Você vai ter que falar com os policiais, você é namorado dela? — ela me olhou séria.
— Sou o namorado dela, o que está acontecendo? — olho sério pra ela.
Enfermeira: Os policiais precisam falar com você, pois ela foi envenenada, como o senhor é o acompanhante é o primeiro a ser investigado — ela falou séria.
Respiro fundo, assentindo com a cabeça latejando.
— Onde encontro os policiais? — pergunto cansado.
Enfermeira: Final do corredor a direita — ela falou me olhando feio.
Sigo o que ela falou, entrando na sala, vendo dois policiais ali, me sento em frente aos dois.
Policial: Boa noite.
Me chamo Frederico
O senhor é o acompanhante da paciente Akira Marques? — ele falou me encarando.— Sou sim, namorado dela. — me ajeito na cadeira.
Policial Frederico: Certo.
A paciente entrou aqui hoje com indícios de envenenamento de chumbinho, vocês tiveram alguma discussão?— Não, não discutimos inclusive cheguei do trabalho ela estava passando mal. — olho pra ele.
Policial Frederico: O senhor trabalha do que ?
— Sou advogado e atuo em gestão empresarial.
Policial Frederico: O senhor pode escrever aqui o endereço do local do seu escritório — ele esticou o papel.
Anoto o endereço do meu escritório, entregando o papel e a caneta para ele.
Ele balançou a cabeça.
Policial Frederico: O senhor está liberado mas será investigado sobre o ocorrido — ele falou sério.
— Certo, sem problemas. — olho o horário, vendo ser o da insulina e nada de me liberarem pra ver ela.
Uma enfermeira mais velha parou do meu lado.
Enf.Rose : Você é o Atlas? — ela falou baixinho.
— Sim, sou eu. — passo a mão no cabelo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Ligados Pelo Destino [M]
Fanfiction+16 | São Paulo, Paraisópolis. O meu destino nunca foi traçado em nenhum aspecto, mal eu sabia que era traçado do aspecto mais maluco dessa vida, traçado pelo aspecto do amor, aquele que eu só conheci uma vez.