Akira ♟️📍Morumbi, São Paulo.
Ele era ingênuo absolutamente ingênuo, o que facilitava as coisas pra mim.
O beijo dele foi gostoso jurei que seria uma grande merda, igual dos playboy drogado que eu pegava, mas ele era carinhoso e eu não sabia receber carinho de ninguém.
A mão dele acariciava minha cintura e meu cabelo ao mesmo tempo, em um beijo calmo como se estivesse aproveitando cada momento.
A gente se beijou várias vezes tipo agora estávamos dentro de mais um beijo, o beijo dele era bom.
— Seu beijo é gostoso — murmurei dando selinho nele.
Atlas: Ia falar o mesmo do seu Akira. — ele sorriu pra mim, passando o polegar no meu rosto.
— Posso te falar? — olhei pra ele — Pensei que você não ia me beijar e jurei que não ia ter pegada — dou risada.
Atlas: Você tem má vista de " playboys " — ele falou entre aspas, rindo.
— É que eu já conheço mas você superou e calou minha boca — ele selou nossos lábios
Atlas: Ao mesmo tempo que é bom estar com você, sinto que você vai ferrar comigo. — ela deu risada, negando.
O plano não era ferrar com você mas será consequência, pensei comigo mesma.
— Não pode gamar em mim ok? Me promete isso cara, eu não sei ser carinhosa, eu não sei dar carinho e nem amor pra ninguém — ele era muito bobo, tava começando a ficar com dó do garoto.
Ele concordou com a cabeça, fraco.
— Não faz essa cara que eu vou te socar comida gordurosa pra entupir suas artérias tudo — ri sentindo ele beijar meu rosto.
Atlas: Vai ser igual a esse? — ele apontou para o trailer.
— Eu sou a rainha da comida não recomendada pelos pais e nutricionistas — olhei pro trailer de churros — Já comeu churros? Eu vou te ensinar a viver.
Ele negou.
Atlas: doce não é?
— Bem doce brigadeiro ou doce de leite? — olhei pra ele chamando com cara do trailer com a mão, já tinha ficado com ele.
Atlas: doce leite e brigadeiro? Nunca comi, Akira. — ele me olhou com vergonha.
Ele era bonitinho era engraçado.
— Vou pedir dois aí você vê qual mais gosta — o Flavinho chegou na mesa com a cara de puto dele, ele era gostoso porém só na cama de resto chato pra caralho — Flavinho quero dois churros de doce de leite e dois de brigadeiro firmeza? — olhei pra ele que encarava o Atlas.
Olho pro Atlas, que pegou o celular, olhando se a boca estava suja, todo desconfortável.
Flavinho: Seu irmão Akira? — ele olhou o atlas de cima a baixo, rindo. — Playboy.
Ri irônica pra ele fechando a cara logo em seguida.
— Não é da sua conta né Flávio, faz seu corre faz favor — falei séria.
Flavinho: A caixinha pelo menos vai ser grande, se o playboy souber o que é isso. — ele saiu rindo, negando com a cabeça.
Neguei vendo ele sair e o Atlas totalmente sem graça.
— Ignora que ele é um grande otário, pode ser que ele seja a minha Jadyane um dos — ri sentindo ele me puxando pra ele, moleque eu não sei receber carinho caralho, não faz isso.
Não sei se ele era carinhoso, ou carente pra caralho, ou os dois mesmo.
Ele fazia carinho no meu cabelo, vez ou outra na minha cintura, todo pensativo.
Peguei no queixo dele fazendo ele olhar pra mim.
— Que foi que tá com essa cara de quem comeu e não gostou ? — ele tava longe pra caralho nós pensamentos — Não tô acostumada a lidar com essas caras não, desembucha.
Atlas: Desembucha? — ele fez careta.
Gargalhei vendo a cara dele.
— É um modo de dizer no sentido da pessoa falar, entendeu ? — ele tava parado olhando minhas tatuagens do pescoço.
Atlas: Tem significado? — ele apontou para elas com a cabeça, sem parar com a mão na minha cintura.
— Todas elas tem um significado, porém somente uma tem um significado bom — sorri lembrando que a do meu avô, fechando o semblante rápido.
Atlas: Entendi. — ele murmurou.
Logo o Flavinho apareceu, colocando os churros na mesa de qualquer jeito, derrubando o potinho de doce de leite e brigadeiro nele.
Flavinho: Pô, foi mal, espero que não interfira na caixinha. — ele sorriu falso, pro atlas tentando limpar o doce.
Respirei fundo tentando não socar a cara do Flávio, odiava essas parada.
— Você é otário Flávio? Imbecil do caralho, tira essa porra de avental agora — ele ficou me olhando, levantei indo pra perto dele — Tira essa porra de avental agora ou você tá surdo — falei bem grossa fazendo o Atlas olhar.
O plano já tinha se fodido todo e eu ia tomar no cu com o LD.
Atlas: Tá tudo bem, Akira. — ele falou todo calmo. — Vou ir para casa.
Coloquei a mão no ombro dele fazendo ele sentar novamente.
— Tira FLÁVIO — gritei.
Olho o Flávio tirar, cruzando os braços.
Flavinho: Sério que vai fazer esse show todo por causa de um playboy?
— VOU e se você me irritar vou colocar você pra limpar ele, seu imbecil, vaza vai — peguei o avental sentando de frente pro atlas — vem cá deixa eu te limpar, o Flávio é otário.
Atlas: Não precisa Akira. — ele riu fraco. — Pelo menos é gostoso o doce.
— Então tira essa camisa vai ficar assim mesmo? — olhei o Flávio de longe rindo, neguei por que depois a gente ia discutir.
Ele negou devagar, rindo e tirou a camisa, me fazendo ver o cabelo dele todo sujo.
Atlas: Vou pagar a conta.
— Deixa eu pagar eu que te convidei, espera aí — levantei rápido indo pro trailer do Flávio — Você é um otário o moleque te fez nada, toma essa merda e antes que me esqueça vai tomar no seu cu — joguei o dinheiro no peito dele.
O atlas tava sem camisa todo sem jeito, minimamente engraçado até.
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Ligados Pelo Destino [M]
Fanfic+16 | São Paulo, Paraisópolis. O meu destino nunca foi traçado em nenhum aspecto, mal eu sabia que era traçado do aspecto mais maluco dessa vida, traçado pelo aspecto do amor, aquele que eu só conheci uma vez.