Quarenta e nove

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Atlas ♟️

📍Niterói — Rio de Janeiro.

Sucesso era o meu nome ultimamente, eu cresci de uma maneira grandiosa, infelizmente ou felizmente voltei a trabalhar com meus pais Denis e Andreia.

Eles estavam um pouco melhores, mas me venderam a empresa se passando por outra pessoa, sou bobo só de cara, ninguém me faz mais de otario, principalmente eles.

Juntei um pouco as peças e notei que a Akira me usou verdadeiramente, o tempo passou meus pais continuam aqui, nada aconteceu com eles ou seja toda aquela história era uma mentira, ela só me usou mesmo.

A Larissa tinha se tornado uma grande amiga, acompanhar a gravidez dela era uma aventura, noite acordado com ela vomitando, desejos era engraçado.

Ela tinha tentado me beijar algumas vezes mas ela sabia que me envolver eu não queria com mais ninguém pelo menos não agora.

Ela continua trabalhando, agora com 7 meses completos e a vontade enorme que ela tem de comer pizza três vezes por semana.

Me mudei com elas pra um apartamento maior, ela tem alguns problemas com a gravidez e nenhum familiar por perto pra ajudar.

— Lari, o que você acha de Cristal? — olho meu celular com vários nomes femininos.

Larissa: Acho bonito mais lembra o nome do pai dela, não fico feliz — ela falou tentando pendurar um ursinho que eu comprei.

— Clara? — pego o ursinho, pendurando pra ela. — Lavínia, Laura? Pérola? Alina? Clarisse? — falo, começando a pendurar os quadros do quarto.

Larissa: E se for Alana ? eu gosto de nomes com a letra A, eu sempre achei Akira bonito o que você acha ? — ela não sabia o nome da Akira, só sabia que eu tinha sentimento ainda por uma menina de São Paulo.

Engulo em seco, sentindo o coração apertar.

— É... bonito Alana, Akira, o que você preferir. — Volto minha atenção, colocando os nichos pra por os ursos.

Larissa: Escolhe eu deixo você escolher Alana ou Akira, você é o papai de coração dela mesmo, né filha? — ela sempre mexia quando eu colocava a mão era legal.

— Eu sou o pai dela de tudo, vai ter meu sobrenome e eu amo ela desde quando descobrimos que era garota. — ponho a mão na barriga enorme dela, sentindo a bebê mexer. — Alana Santana Ferraz?

Larissa: Akira Santana Ferraz eu gostei — a neném mexeu ao ouvir o nome, se eu não tivesse vivendo eu não acreditaria.

— Akira Santana Ferraz. — passo a mão na barriga dela, sentindo mexer novamente ao ouvir o nome. — Já entendemos que você escolheu o próprio nome, mocinha.

Larissa: Já sabemos que será super geniosa, nem nasceu e já quer escolher o nome, seu pai tá muito ferrado com você mocinha — ela falou sorrindo.

— Quem vai sofrer vai ser você. — dou risada, começando a montar o berço no quarto todo rosa claro.

Larissa: Claro que não Atlas, ela vai ser super apegada a você, as vezes você precisa ficar fazendo carinho na barriga pra bonitinha sossegar — era verdade isso — Vamos tirar uma foto ?

Passo a mão no cabelo, olhando a cara de " por favor " dela, concordo com a cabeça.

— Vamo Larissa. — paro de montar, indo pro lado dela.

Ela tirou umas duzentas fotos e postou somente uma, repostei fazia tempos que não mexia no Instagram.

A primeira que visualizou foi a Akira, o que me fazia ficar pensativo por diversas coisas.

Larissa: olha aqui — ela me chamou pra perto dela.

Balanço a cabeça saindo do meu transe.

— Olhar o que? — ergo o olhar, indo perto dela.

A barriga dela tava com um calombo grandão pra um lado.

Larissa: Akira não faz assim pra ter a atenção dele porque dói a mamãe — ela falou passando a mão.

Passo a mão aonde a bebê está chutando sorrindo todo bobo, não era minha mas é como se fosse era um amor diferente.

— O que você quer? Fala pro papai. — passo a ponta do dedo, sentindo ela chutar. — Devagar filha.

Larissa: Eu posso te pedir uma coisa? — ela falou me olhando — se eu puder ainda pedir algo.

— Pode, o que foi? — olho os olhos dela lacrimejarem.

Larissa: Me dá um beijo? Só um — ela falou sem graça.

Respiro fundo, pensando em negar os olhos dela tava brilhando com expectativa.

Concordo com a cabeça.

O sorriso que ela deu foi tão bonito que soltei um de volta.

Ela veio pra perto de mim, passou a mão no meu rosto e colou nossos lábios sem pressa.

Levo a mão a sua nuca, fazendo carinho, colocando a outra mão na cintura dela com cuidado sentindo a neném chutar.

Pedi permissão pra conduzir o beijo e ela tentou vir mais pra próximo de mim mais a barriga não deixou, fazendo nós dois soltar um riso no meio do beijo.

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora