Cinquenta e seis

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Atlas 🎓

📍 Niterói — Rio de Janeiro.

Ver ela na minha frente depois de tanto tempo, foi um susto bem grande,

Notei que ela estava um pouco mais magra, já que o vestido já não estava tão justo no seu corpo e as olheiras aparentes.

Conversamos e mesmo assim parecia que havia algo que precisávamos conversar, para então seguir em frente.

Ela ficou segurando a Laurinha por um longo tempo e até mesmo a Akira Vitória.

Minha mãe ficava olhando pra mim e pra ela diversas vezes, deixando a própria Akira sem graça.

Meus pensamentos estão longe, não sei nem o que falar ou a forma de agir.

Ela tava parada na sacada olhando o mar um pouquinho distante.

Me ajeito no sofá, olhando a vitória com os olhinhos abertos olhando toda curiosa enquanto a Laurinha estava no colo da minha mãe.

Saio dos meus pensamentos com a voz do BN.

— O que disse? Não entendi. — falo virando a atenção pra ele.

Benício: E vocês dois? — ele falou, olhando pra mim.

— Mesma coisa. — pego a Vitória, dando a mamadeira dela.

Benício: A cabeça dela tá boa não, perdida — ele falou sério.

— Só que eu não sei o que fazer BN, tem a saúde da Vitória que não está boa, ela não vai deixar eu me aproximar. — nego.

Benício: Eu vou jogar a real com você, como melhor amigo que você nunca deixou de ser o meu — ele me olhou — Ela tá perdida na cocaína e na bebida.

Balanço a cabeça, respirando fundo.

— Mãe, chama quando for quase meia noite. — levanto com a Vitória e a mamadeira sentando no sofá lá fora, vendo ela olhar a paisagem.

Ela tava parada um tempão olhando o mar, ela tava longe dava pra ver.

— Senta aqui, Akira. — chamo ela.

Ela me olhou com cara de "falou comigo".

Akira: Oi? Eu não ouvi desculpa — ela mexeu na mão.

— Senta aqui, com a gente. — aponto para meu lado. — Está usando cocaína? Porque?

Ela se sentou perto de mim, olhando pra Vitória.

Akira: Estou sim — ela falou séria — Lidando com meus problemas da única forma que eu sei.

— De que adianta " passar " na hora e depois voltar tudo a mesma coisa? — olho pra ela. — Você tem eu, a vitória. — fecho a mãozinha dela. — Laura, minha mãe, o BN pra te ajudar.

Akira: Eu esqueço meus problemas, meu mundo tá explodindo Atlas, e eu não tenho você — ela engoliu seco — Estou fazendo tudo pra ter overdose Atlas, esse é meu intuito — ela passou a mão no cabelo.

— Você tem eu Akira, sempre teve e você sabe disso. — ponho a cabeça dela no meu ombro. — Vamos passar por isso.

Akira: Eu nunca quis terminar com você, eu nunca quis ficar longe de você, mas fiquei e vi como isso causou coisas grandes em mim, mas eu preciso assumir meus b.o — ela falou cansada.

— Estamos juntos, amor.... — passo a mão no cabelo dela, da forma que dava.

Akira: Não me pega pro seu mundo não Atlas, você tem a Vitória que precisa de você — ela respirou fundo.

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora