( O livro foi escrito antes da tragédia no Litoral Norte de São Paulo. )
Atlas 🎓
📍Ilha Bella — Litoral Norte — SP.
O dia foi incrível ela se divertiu igual criança na água, cuidando de mim toda hora.
Minha mãe foi atrás de um remédio pra dor de cabeça e o Benício foi com ela.
Estávamos sentado na ponta da lancha e ela estava no meio das minhas pernas, só olhando o mar.
Beijo a nuca dela, deixando a mão na sua coxa.
— Gostou amor? — olho a água clarinha e o por do sol, que hoje está lindo refletindo na água.
Akira: Atlas eu já tinha ido em praia mas não em uma tão bonita, eu gostei — ela puxou meu braço envolvendo na cintura dela — O que faria eu te perder Atlas? — ela falou alisando meu rosto.
— Única coisa séria a questão de mentira, confiança é uma coisa importante para ser quebrada. — beijo a cabeça dela. — Já vivi minha vida inteira imerso a mentiras.
Akira: Eu tenho receio de perder tudo isso, eu nunca tive e agora tenho atlas, e eu tô criando sentimentos por você — ela já falou mais baixo.
— Eu te amo Akira. — faço carinho na mão dela, que está a aliança.
Ela virou rápido pra mim olhando nos meus olhos.
Akira: Você falou que me ama ? — os olhos dela brilhou diferente.
— Eu te amo. — beijo a testa dela, abraçando seu corpo.
Akira: Desde a partida do meu avô, só com você eu me senti amada cuidada — ela era sensível no tempo dela.
— Sou seu playboy, só deu pra sempre, entendeu? — beijo o rosto dela. — Só eu e você.
Ela me abraçou cheirando meu pescoço.
Akira: Eu não sei um monte de coisa e sou ogrona, mas eu vou melhorar por você, não quero maltratar você — ela alisou meu rosto — Eu acho essa música nossa cara.
Ela deitou no meu colo novamente pegando o celular.
— Vai cantar para mim? — olho pra ela, entrelaçando nossas mãos.
Ela colocou a música e eu nunca imaginaria que ela curtia sertanejo, e ela começou a cantarolar no meu colo.
Sei que 'cê me quer também
Marília leoa gostosa
Posso te ligar, meu bem
Que que 'cê tá fazendo agora?
Tão lindo, tão louco, meu grande amigo
Depois de você os outros são outros, 'cê tá fudido
Vamos fazer amor, cantar sertanejo antigo
E beijar na boca, amor
Pode ser até que você não me dê moral
Até me ver no espaço pela banca de jornalAkira: É tão nossa cara — ela falou toda sem graça.
Passo os polegares no rosto dela, fazendo carinho.
— É a nossa cara mesmo amor. — sorrio bobo para ela. — Minha fugitiva da polícia. — beijo a testa dela, seguindo para as bochechas, queixo e a boca.
Akira: Menino do nome de livro de geografia ou também meu franguinho — ela ficou me dando selinho — Quando você tiver com saudade de mim ouve essa música.
— Seu playboy amor. — cheiro o cabelo dela. — Vamos sair para jantar hoje e depois vou te trazer para dançar na praia, comigo.
Ela deu risada negando.
Akira: Eu não sei dançar não amor, nem funk eu sei, sou dura — ela riu toda boba.
Levanto puxando ela, colando ela no meu corpo.
Encaixo a perna dela no meio da minha, com uma mão na cintura dela e a outra segurando sua mão.
— O simples amor, dois passos para lá e dois pra cá. — olho já a luz da lua, refletindo no mar.
Akira: Eu posso tentar mas talvez eu passe vergonha — Quando estava eu e ela, a Akira não tinha nenhuma trava, medo, receio — Só nós dois? — ela sorrio olhando nos meus olhos.
— Só nós dois amor. — dou um selinho nela, seguido de outros.
Akira: Não quero ir embora não quero sair daqui, eu tenho alguns medos — ela me abraçou forte.
— Vamos encarar eles juntos, entendeu? — abraço ela, reparando só agora na diferença de altura nossa.
Todos os momentos com ela é bom, e aqui agora com a presença do mar melhorou muito mais.
Me dando a certeza que não preciso de mais nada, pois, se ela estiver na minha vida eu tenho completamente tudo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ligados Pelo Destino [M]
Fanfiction+16 | São Paulo, Paraisópolis. O meu destino nunca foi traçado em nenhum aspecto, mal eu sabia que era traçado do aspecto mais maluco dessa vida, traçado pelo aspecto do amor, aquele que eu só conheci uma vez.