Atlas 🎓📍 Paraisópolis — São Paulo.
A pior coisa na vida é ser culpado por algo que não foi feito por você, eles poderiam não serem meus pais e mesmo com defeito amava os dois, tanto que abri mão de diversas coisas para ver a felicidade de ambos.
Após o ocorrido noite tranquila eu não tinha e estava ficando aqui na casa do Benício mais logo que melhorar irei alugar minha própria casa, só não decidi aonde.
Além da insulina, remédio para dor, para dormir e a troca de curativos na mão, com o uso da muleta.
Meu trabalho estou fazendo em casa mesmo, inclusive o outro caso de advocacia estava sendo, e a moça não reclamou pelo contrário até me incentivou a continuar fazendo por aqui mesmo.
O Beni tava fazendo de tudo pra me deixar a vontade, ele era meu irmão mesmo, minha mãe vinha me ver todo dia, trazia comida, lanches naturais e sucos, era estranho o Leandro ainda não tinha conversado comigo.
Hoje o Beni tava de folga, tinha pago uma moça para limpar a casa que tava limpa e organizada, diferente do que realmente é.
Benício: Quer comer alguma coisa? — ele se jogou no sofá.
— Estou sem fome. — olho o notebook mais uma vez, terminando de digitalizar o processo, envio para a moça, abaixando a tela dele.
Benício: Ou a matadora me perguntou de você — ele falou em tom de zoação — beijo matador o teu em.
Coço a nuca, vendo ele arquear a sobrancelha.
— É que não foi só beijo né. — eu odiava mentira então já mandava mesmo.
Ele me olhou com cara de curioso.
Benício: Caralho parceiro você transou com a matadora — ele deu risada, negando — você não falou que não ia pegar ela mais, mudou a rota foi.
— Igual você, com a interesseira lá. — faço careta. — Preciso ir andar, vamos, orientação da médica.
Benício: Como você sabe que peguei a doida lá? — ele levantou colocando a camisa, me estendendo a mão
— Conheço o amigo que eu tenho e a forma escandalosa e marcadora de território dela. — gesticulo para camisa dele, seguro sua mão me levantando com a ajuda dele pego a muleta, arrumando no meu braço.
Ele deu risada, negando.
Benício: Maluco isso aqui tá claro ainda, doidona demais, ontem ela quis vim aqui, sorte minha que tu tava aqui — ele falou saindo na frente, devagar — Desenrola esse bagulho teu e a doidona lá.
— Foi quando ela me levou em casa. — falo, andando devagar com ele. — Só isso.
Benício: Ela foi todos os dias na Upa saber de você — ele cumprimentava geral — Ela é sem sentimento se preocupa com ninguém.
— Descobri esse lado dela, esses dias. — paro para descansar, respirando fundo.
Benício: Encosta na sombra um pouco, vou pegar uma cadeira pra você ali, no bar do seu Raimundo — ele atravessou a rua rapidão.
Balanço a cabeça, indo devagar para parte com sombra, encostando na parede.
Olho o Leandro se aproximar e fico quieto, respirando com um pouco de dificuldade puxar o ar desse jeito doía.
LD: Tá feliz moleque? — ele falou com o cigarro na boca.
— Por conta de que? — me apoio na parede.
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Ligados Pelo Destino [M]
Fanfiction+16 | São Paulo, Paraisópolis. O meu destino nunca foi traçado em nenhum aspecto, mal eu sabia que era traçado do aspecto mais maluco dessa vida, traçado pelo aspecto do amor, aquele que eu só conheci uma vez.