Cinquenta e quatro

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Atlas 🎓

📍 Niterói — Rio de Janeiro.

Eu fiz ser dois meses maravilhosos para a Larissa, palavras dela.

Já faziam duas semana desde o falecimento e o nascimento da Vitória, que foi escolhido para ser composto pela luta que ela está passando.

A Vitória está no hospital, por insuficiência respiratória... dei afastamento do trabalho e passo meus dias aqui com ela.

Converso coisa o outra com minha mãe e com o Benício, a Laura era muito linda, até a Akira me mandou meus pêsames eu só não respondi mesmo, ela tinha postado uma foto da pulseira que eu tinha dado pra ela com a legenda.

"Lembrança é a única coisa que nunca vão tirar de você"

Espero que ela esteja bem da forma dela, ela está a Akira nunca fica mal por nada e ninguém.

O mais difícil de tudo, era a falta que ela me fazia e eu fingia não sentir, complicado né?

Minha vida deu uma volta muito rápido e as vezes nem sei o que sentir, só queria surtar e receber um abraço de que tudo ficaria bem.

Arrumo meu cabelo com a mão, vestido em uma roupa leve pelo calor aqui do rio.

Já estava na hora de ir ficar com a vitória e eu até preferia estar lá, a casa já não me fazia bem.

A Andreia estava tentando se aproximar de mim por conta da Vitória e eu não queria essa aproximação, aliás não queria ninguém perto dela que não fosse eu.

Ela me sufocava e eu já estava marcando a volta pra São Paulo assim que a Vi melhorasse, quando a Andréia começa assim ela quer alguma coisa, conheço.

Chego no hospital, dando meu nome indo direto ao quartinho que ela ficava vendo a Andréia ali, tirando foto dela.

— Sai daqui e apaga isso. — entro rápido no quarto. — Não liberei sua entrada aqui, vai embora.

Andreia: Vim conhecer minha neta, Atlas eu sou avó eu posso — ela falou baixo, guardando o celular rápido.

— Você pode ficar longe de nós dois isso que você pode. — empurro ela do quarto. — Não volta mais, ouviu?

Andreia: Atlas pode parar é minha neta e eu quero vê-la eu tenho direito ela é uma Ferraz — ela tentou tirar outra foto.

— Sai daqui. — puxo o celular da mão dela, jogando no chão.

Andreia: Você vai me pagar Atlas, eu consigo a foto dela a hora que eu quiser — ela falou com raiva, pegando o celular.

— Fica longe dela. — olho ela sair me fazendo respirar fundo e me sentar perto da Vitória. — Ela é louca filha, tirou seus negócios de respirar. — arrumo no narizinho dela.

Ela precisava de cuidados mas eu não via a hora de ir para a casa, minha mãe pedia foto dela a todo momento, querendo ver saber dela mesmo distante.

Passo álcool em gel na mão, segurando a mãozinha dela era pequenininha, cabelinho loiro vai me dar trabalho.

Ouço a porta abrir e as médicas dela entrarem.

Dra.Rose: Bom dia, paizinho como você está? — elas todas sabiam da situação da Akira Vitória pois a acompanharam no pré natal. Fizemos alguns exames na princesa essa madrugada e o pulmãozinho dela desenvolveu paizinho...
Obviamente requer cuidados especiais, como amamentar com mamadeira conta gota ainda, sentadinha, realizar fisioterapia com o pneumologista para abrir os brônquios dela, mas nossa princesa pode ir para a casa com o papai hoje — todas as enfermeiras e médicas amavam a Vitória era o xodó do andar.

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora