Atlas 🎓📍Niterói — Rio de Janeiro.
1 semana de que tudo tinha acontecido e parecia tudo igual, minha cabeça não entendia por que a Akira tinha feito aquilo.
Estava sentindo raiva, pela primeira vez na vida ódio de tudo, da forma que vivi minha vida inteira a base de mentiras e traições de pessoas próximas.
Não entra na minha cabeça o porque ela terminou comigo, estávamos bem....
Montei uma filial aqui é o que se tornaria somente uma semana no rio, vai ser tornar alguns meses, como ela disse vou tentar viver minha vida... só que dessa vez longe de todos.
Era bonito meu escritório daqui um pouco maior que o de São Paulo, mais funcionários e mais trabalho, o que me facilitava não pensar na vida de uma maneira geral, tinha uma secretária que tava me explicando coisa por coisa daqui.
Larissa: Licença posso entrar ? — ela apareceu na porta.
— Sim, pode. — aponto com a cabeça para cadeira a minha frente.
Larissa: Sr.Atlas esses são os processos que ficaram em aberto do antigo dono, todos esses são da vara familiar, deixei separado de data de processo — ela colocou na minha frente.
— Algo mais eu precise estar ciente? — pego os documentos, passando na minha mão, vendo uma quantidade bem " maior " do que imaginei, para resolver todos demoraria bastante tempo, já que para trabalho bem feito opto por andar com um de cada vez.
Larissa: Sim... — ela pegou dois abrindo na minha frente — Esse aqui houve crime com arma branca e o único herdeiro de linha direta está em coma e o filho dele está preso e esse a esposa não quer dividir com os filhos, e ela é agressiva — ela falou sem graça — ela já me agrediu.
— Vou encaminhar esses para resolver agora, obrigado Larissa. — aceno com a cabeça, sorrindo fraco vendo ela sair. — Larissa, não é sua área, mas poderia ver apartamentos para alugar por aqui perto para mim, por gentileza?
Ela virou pra mim voltando para perto da mesa.
Larissa: Claro posso sim, mas eu estou tentando alugar meu apartamento se você se interessar, não é grande mas se for só pro senhor acho que dá — ela falou me olhando.
— É somente para mim sim, vou querer. — Começo a ler os processos, passarei mais tempo no escritório do que em casa, não teria sentido ser algo grande, sendo somente para mim.
Larissa: Então por mim tudo bem, eu só estou procurando um apartamento menor, e já saio de lá, o quarto que seria do bebê eu esvazio hoje mesmo pro senhor, e vou para a casa de uma colega não tem problema.
— Pode ficar até achar outro apartamento, não quero atrapalhar. — Assino os processos, indicando que tomarei frente do caso.
Larissa: Jamais quero tirar a sua privacidade — ela falou calma.
— Pode ficar lá Larissa, apartamento é seu, procuro outro lugar. — coloco as pastas organizadas na mesa.
Larissa: Eu preciso alugar lá eu preciso de dinheiro, mas não deveria está falando isso com o senhor — ela falou sem graça, arrumando minha sala.
— Não ficarei muito em casa, você me aluga o quarto e nos dois saímos ganhando. — ergo o olhar para ela.
Larissa: Eu topo, se você não ligar que daqui alguns meses terá um chorinho de bebê — ela falou preocupada.
— Sem problemas Larissa. — sorrio pra ela, olhando o horário de aplicar a insulina.
Larissa: O senhor já almoçou? — ela me olhou.
— Não, você disse que está grávida, de quanto tempo? — falo a primeira coisa que me veem a cabeça, entro no banheiro, aplicando rápido a insulina.
Larissa: Quer ir almoçar eu já vou sair mesmo estou de 2 meses recém completados, o senhor tá bem? — ela falou alto.
— Ah sim, pode ser não conheço muitos lugares aqui ainda. — arrumo a camisa social, saindo do banheiro.
Larissa: Tem um lugar de comida paulista aqui, pra não sentir falta — ela falou pegando a bolsa.
— Vamos lá. — saio da sala com ela ao meu lado, respirando fundo.
Não estava sendo fácil, mas eu iria superar isso, perder a Akira era algo que nem se passava na minha cabeça.
E agora eu teria que aprender a viver sem ela.
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Ligados Pelo Destino [M]
Fanfic+16 | São Paulo, Paraisópolis. O meu destino nunca foi traçado em nenhum aspecto, mal eu sabia que era traçado do aspecto mais maluco dessa vida, traçado pelo aspecto do amor, aquele que eu só conheci uma vez.