Cinquenta e oito

403 49 13
                                    


Atlas 🎓

📍 Niterói — Rio de Janeiro.

Uma semana que eu e a Akira tava tentando se resolver, ela tá brava comigo por algo que ainda não entendi bem.

Ela tava grudada na Vitória, não desgrudava dela por nada, desligou o celular que o LD ficava perturbando ela.

Minha mãe, Benício e Laura tinham voltando para São Paulo, já que a Laura tem pediatra marcado, mas nosso próximo encontro seria indo morar para lá novamente.

Já havia comprado a casa no mesmo condomínio da minha mãe, só umas casas para trás e está nos últimos detalhes.

Pego a Vitória, arrumando ela no meu colo, o peito dela já não chiava tanto, o que era maravilhoso.

Akira: Vamos andar na praia, bolinha de queijo da tia? — ela falou sorrindo pra Vitória.

— Que foi Akira? — ergo o olhar pra ela, trocando a roupa da Vitória. — Melhor forma de resolver é conversando, só que assim é complicado.

Ela passou a mão no rosto brava.

Akira: Atlas eu tô me policiando pra não brigar com você, pra não ser uma otária infantil — ela falou me olhando — A Larissa vai tá na sua vida pra sempre eu sei disso, vocês tiveram coisas muito importantes juntos, mas mano você tem uma tatuagem com o nome dela, isso me irritou só — ela falou pesada.

— Ela pediu um dia antes do nascimento da Vitória e eu fiz. — respiro fundo. — Sei que não deve ser legal e também nem espero que me entenda, mas queria deixar de uma forma eternizada ela, aceitei o pedido.

Akira: Nem espera que eu entenda? E eu tentando entender, otária — ela riu irônica — Vamos gorduchinha da titia.

Respiro fundo, tinha vezes que tinha que ter uma paciência enorme.

E com os acontecimentos eu não estava tendo, só fingia que não estava ouvindo e ia embora.

Não falo nada, pego os documentos meu e da Vitória, colocando na bolsa, na volta iria levar ela para já tomar a vacina então já estou levando.

Akira: O Atlas pegou o protetor dela? — ela falou olhando na bolsa — Não achei.

— Bolso de fora da bolsa. — falo escolhendo a roupa da Vitória, fralda, essas coisas.

Akira: Atlas eu não sou mulher de sentir ciúmes nem que fica embaçando na sua, você querer me tratar dessa forma por que eu não gostei de um bagulho que tá gravado em você é do caralho, só que assim eu não nasci com você e nem pra você, eu me viro você não vai ficar me tratando mal — ela falou séria, me olhando.

— Eu nem falei nada, primeiro desentendimento você joga isso, complicado Akira, momento algum tirei sua razão de não ter gostado. — organizo a bolsa novamente, colocando tudo que a Vitória vai precisar.

Akira: O desentendimento foi isso Atlas, eu tava fodendo com você vendo o nome da menina me deixou bolada ué, só que falar que não tava esperando que eu entendesse foi do caralho pra mim, eu não falei nada que você teve um envolvimento com ela, que beijou transou nada mano, mas eu estava tentando entender — ela falou pegando a Vitória no colo.

— Tá certo Akira. — balanço a cabeça.

Akira: Nada pra falar né? — ela me olhou.

Nego com a cabeça, colocando a bolsa no ombro.

Não estava afim de discutir, só curtir minha filha na primeira vez na praia dela sem entrar a água e nem nada.

Akira: Então bora gatinha, vamos conhecer a praia — ela sorrio ajeitando ela no colo, ela não mudou com a Vitória com a discussão — Leva o carrinho dela?

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora