Trinta

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Atlas 🎓

📍 Morumbi — São Paulo.

Ela era diferente de todas que eu já tive na minha vida, ela era grossa ogra mas sabia demonstrar do jeito dela, e isso me prendia a ela.

Minha mãe estava já no quarto dela e por incrível que pareça ela não estava mal, só parou de perguntar se eu não queria algo quando ela teve a certeza que eu realmente não queria.

A Akira ainda não havia chego, aproveitei pra tomar outro banho e me sentei na cama só de bermuda leve mesmo com o notebook ligado nas minhas pernas.

Meu celular mostrou a notificação de mensagem dela.

Whatsapp Akira
Akira: Não querem deixar eu entrar, e eu vou meter o revólver no cu desse porteiro Atlas.
Eu: Minha mãe deixou avisado que você viria, estou indo aí.

Pego as duas muletas dessa vez, deixando notebook na cama, ajeito elas nos braços saindo de casa.

Era uma caminhada grande até o portão, demorei uns dez minutos até chegar lá.

Ela tava de braço cruzado encarando o porteiro com cara fechada igual ela ficava lá em Paraisópolis.

Akira: Ai seu otário eu falei que tava permitido pra entrar — ela falou nervosa.

— Boa noite... Weverton. — leio no crachá dele. — Deixamos a entrada da minha esposa autorizada, qual motivo de não ter deixado ela passar?

Ela me olhou desfazendo a cara brava dela querendo dar um ar de riso.

Weverton: Boa noite, senhor Atlas — ele falou convicto — É regras do condomínio, eles não permitem entrar se não tiver o nome pessoas que não tiver dentro do padrão do condomínio.

Akira: Padrão de rico? Ah vai se foder moleque, tu é cria de Paraisópolis me fode não — ela falou brava.

— Descriminação da cadeia, uns bons anos, três mais a multa, tem filhos? — ele concorda. — Libera a entrada da minha esposa, ou entrarei com o processo.

Ele balançou a cabeça abrindo o portão gigante que ela passou com a moto muito brava.

Akira: Toma essa merda que comprei mas por conta desse pau no cu já deve ter estragado — ela me deu uma sacola nervosa — é ches alguma coisa é doce mas você pode comer é pra diabetico.

— Calma amor. — dou risada, sentindo o impacto da forma que ela me deu a sacola. — Ainda estou com dificuldade para andar. — ajeito a sacola no braço, andando atrás dela que está com a moto.

Ela me olhou abaixando a cabeça respirando fundo.

Akira: Foi mal você não tem culpa, é que ele olhou pra minhas tatuagens por isso não deixou entrar, sobe aqui pra você não forçar — ela parou a moto.

— Eu gosto de todas elas. — me refiro a tatuagem. — Pode indo, tenho que andar se não, não vai parar de doer nunca. — sinto o cheiro vindo da sacola. — É Cheesecake?

Akira: Eu não vou sem você, por que se olharem feio pra mim, eu vou dá tiro em todo mundo — ela falou séria — Isso que não sei falar, mas é pra diabetico pode comer sem preocupação.

— Muito estressada. — dou risada do bico enorme dela, andando o mais rápido que eu conseguia. — Gostou do seu namorado advogado?

Akira: Advogato né Atlas, você é um franguinho bravinho — ela desfez o bico.

Ligados Pelo Destino [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora