CAPÍTULO 25 - O casamento | Parte 1

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É fim de tarde. A casa de Alberto está decorada e pronta para a cerimônia de casamento. O buffet, o cerimonial e os músicos estavam a postos, esperando para dar início à cerimônia. Karen ajudara o casal nos preparativos, estava bastante ansiosa. Apenas familiares e amigos muito próximos estão presentes. Alberto achou por bem não convidar Mário depois da briga entre os dois. O primo já sabia que naquele dia ocorreria o casório. Era suficiente. Os noivos optaram por uma cerimônia civil. Após a solenidade, haveria um jantar lá mesmo, na casa de Alberto. Noivo, padrinhos, pajens, daminha, todos à espera da noiva para darem início à celebração. Alberto parece calmo. Ele e Caio conversam em tom de segredo.

- Meu Deus do Céu, Alberto! A Elisa está linda!

- E vai entrar de braço dado com você. Vê se se comporta, hein!

- Claro. Deixa comigo. Além do mais, aquela ali é braba! Não me dá mole não.

- Vem cá, você tá a fim da Elisa, ou é impressão minha?

- Deixa de ideia doida, cara! Estou somente elogiando a beleza dela! Aliás, se ela tá linda, Imagina como deve estar sua noiva!

O carro que vem trazendo Cecília para do lado de fora da casa. Ela é pontual. Fez questão de não atrasar. O cerimonial avisa Alberto que já podem dar início à cerimônia.

- É isso aí, meu amigo! Hora do show! - Caio cochicha no ouvido do amigo.

Alberto não diz nada. Não sabia direito o que pensar. Sabia que teria um ano complicado à frente. Não poderia se relacionar sexualmente com ninguém durante esse período, muito menos com a própria esposa. Teria que aprender a conviver com Cecília. Ela se mostrara até o momento não ser uma pessoa difícil de se lidar. Mas o dia-a-dia é que diria como seria o relacionamento entre os dois. Sabia também que ele próprio não era uma pessoa fácil de se conviver. Foram quatro anos vivendo sozinho, fazia o que bem entendia, não tinha que ser bacana com ninguém. Chegava em casa, trancava-se no quarto ou no escritório pessoal e não tinha que falar com ninguém. Estava feliz daquele jeito. Quem mandou dar ouvidos às ideias idiotas do sócio??? Enfim, tinham chegado até ali, não havia mais volta. Como bem havia dito Caio, era hora do show, pensou ele.

A banda deu início à música. Alberto estendeu o braço à sua mãe, Denise. Ela parecia muito feliz. E também Karen, sua irmã parecia bem contente. Bem, pelo menos alguém estava feliz de verdade... Refletiu Alberto em seus pensamentos. Ele segue de braço dado com sua mãe até a frente. Em seguida, vem seu pai Antônio, de braço dado com Isis, cunhada de Cecília. Depois deles, entram os padrinhos Caio, ao lado de Elisa, e Karen, ao lado de seu esposo Mauro. Após a entrada dos padrinhos, é a vez das crianças, Danilo, Tiago e Laura, que entram animados e arrancam risos dos convidados.

- Agora só falta Cecília - diz Denise ao ouvido do filho. - Ela deve estar linda. Sua noiva é uma mulher bela, doce e íntegra. Você fez uma excelente escolha, meu filho.

- Não tenho dúvidas, minha mãe - responde ele, beijando-lhe a mão.

Os músicos tocam a marcha nupcial. Cecília entra, acompanhada de seu irmão, Lucas.

- Ah, meu filho! Cecília está belíssima! - admira-se Denise.

Ele levanta o olhar e vê Cecília vindo em sua direção. Ela está simples e ao mesmo tempo esplêndida. Os convidados se admiram ao vê-la passar. Alguns filmam com seus celulares, outros tiram fotos. Ela sorri seu sorriso sempre cativante.

- Cecília não precisa de muito para ficar linda, mamãe - responde Alberto, encantado com a beleza da noiva.

- Tem razão, meu filho. Os filhos de vocês dois serão crianças lindas! - diz Denise.

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