- Estava com saudades de jantarmos aqui, juntinhos. Meu marido, além de um grande advogado, é um excelente chef! - elogia Cecília, dando um selinho no marido. Alberto havia preparado o jantar. Cecília arrumara a mesa. Jantavam ao som de boa música.
- Feliz onze meses de casados, minha digníssima esposa! - diz Alberto, com um sorriso. Eles se dão as mãos. - Eu confesso que cheguei a perder as esperanças de ter você de volta...
- Não vamos mais falar sobre isso... - pede Cecília. - Está tudo esclarecido agora. Eu só quero pensar em nós dois e no nosso bebê. Só quero pensar na nossa família, só isso.
- Você está coberta de razão! - diz Alberto, beijando a mão da esposa. - Vamos pensar em nossa família.
- Você já se perguntou se nosso bebê é um menino ou uma menina? - indaga a esposa.
- Às vezes penso nisso. Mas, sinceramente, menino ou menina, eu realmente não tenho preferência. Mas estou ansioso para ter nosso bebê em nossos braços! - responde Alberto.
- Acho que será parecido com você... - diz a esposa.
- Por que você acha isso? - questiona Alberto.
- Não sei... É apenas um palpite...
- Gostaria que ele tivesse esse seu sorriso... Tão doce, tão espontâneo... - diz o esposo. Eles se abraçam. Estão sentados lado a lado.
- Alberto, posso te perguntar uma coisa? - questiona Cecília.
- Claro, o que foi?
- Desde que voltei pra casa, nunca mais fizemos amor. Está acontecendo alguma coisa? Há alguma coisa incomodando você? - indaga a esposa.
- Nossa! Essa sua convivência com a Elisa! - retruca ele, surpreso com a pergunta.
- O que foi? Você acha que minha pergunta foi incoveniente, é isso?
- Não, claro, que não. Nunca é inconveniente para um casal falar sobre sexo. É, na verdade, um dever - responde Alberto.
- Então... Por que você se assustou?
- Fui pego de surpresa, só isso - diz ele, achando graça. - Você está mudada.
- Mudada? Como? - preocupa-se Cecília.
- Em outros tempos, você não seria tão franca e direta.
- E essa mudança te desagada, senhor meu marido?
- De forma nenhuma, minha digníssima esposa! Até prefiro que as coisas sejam assim.
- Então, me responda. Há alguma coisa incomodando você, Alberto?
- Quando Catarina estava grávida, a libido dela baixou consideravelmente. Então, na época, em respeito a essa indisposição que ela andava sentindo, eu não mais a procurei. Eu simplesmente tentei resguardar esse momento da vida dela em que ela não se sentia tão disposta para o sexo - explica o esposo.
- Imagino você acha então que eu me sinto assim também - conclui a esposa.
- Ainda teve o fato de você ter sofrido o acidente. Devo confessar que também estava preocupado se uma relação sexual poderia prejudicar o bebê.
- Entendi.
- Sei que o médico, quando você teve alta, recomendou que esperássemos quinze dias apenas, que era o período do seu atestado médico. Mas não quero forçar você a nada. Por isso estou quieto no meu canto. Preciso que você me diga quando estiver disposta.
- Bem, eu não estou mais de atestado médico. E já se passaram muito mais de quinze dias - retruca Cecília.
- De fato.
- Sabe , eu estive lendo a esse respeito e vi que a maioria das mulheres realmente sofre uma baixa na libido. Entretanto, comigo está sendo diferente - diz a esposa.
- Mesmo? - admira-se Alberto.
- Mesmo.
- Então você quer dizer que...
- Quero dizer que eu te desejo, Alberto. Como sempre desejei. Desde a primeira vez que te vi.
- Cecília... Eu...
- Que música linda! - Cecília ouve a música que está tocando e se levanta. - Vem cá, vem... - ela o chama para dançar. Ele levanta e a segue. Alberto envolve os braços ao redor da cintura da esposa e a traz para bem perto de si. Eles dançam. Cecília pousa a cabeça no ombro do esposo. Ele lhe acaricia as costas, Fecha os olhos e vai buscar na memória a primeira vez em que pôs os olhos em Cecília. Sentira seu perfume invadir seus sentidos, como agora. Ele nunca se cansa de lembrar. Ela se movimenta ao som da música, enquanto as mão do marido estão sobre seus quadris. Os movimentos acabam por fazer com que o corpo de Cecília lhe toquem as partes íntimas por cima das calças. Seu corpo corresponde aos estímulos. Ele respira fundo.
- Minha digníssima esposa... - diz Alberto.
- Senhor, meu marido... - retruca ela.
- Deixa ver se eu entendi direito... - Sussurra ele ao ouvido de Cecília. - Você está me seduzindo? É isso?
- Uma mulher não pode desejar uma noite de amor com o próprio marido?
- Você tem certeza?
- Absoluta.
Ele desliza uma das alças do vestido da esposa e beija-lhe o ombro. Segue beijando-a pelo pescoço, até chegar em seus lábios. Eles então se beijam com desejo.
- Eu te amo, Alberto. Te amo e te desejo, desde o primeiro dia em que nos vimos. Tive que conter meus instintos naquele momento. Não preciso e nem quero fazer isso agora - Ela o beija apaixonadamente, desabotoa-lhe a camisa e acaricia-lhe o peitoral. Alberto então ergue a esposa nos braços e a leva para o quarto.
A porta do quarto se abre, Alberto traz Cecília em seus braços. Ele a coloca sobre a cama. Os dois trocam tórridos beijos.
- Agora, sim, tenho meu homem de volta - sussurra Cecília ao ouvido do esposo. Ela retira sua camisa por inteiro, deixando-lhe o dorso nu.
- Você nunca me perdeu, Cecília. Mesmo quando estava brava e não queria nem olhar na minha cara, você nunca me perdeu - declara-se Alberto.
- Eu não quero nunca mais sentir a dor de imaginar a vida sem você, Alberto! Nunca mais!
Eles ajudam a despir um ao outro e se entregam ao desejo incontrolável que sentem. Ambos percorrem os corpos um do outro com beijos e carícias. Ela desliza as mãos delicadamente sobre a intimidade do esposo, ensejando-lhe estímulos extremamente agradáveis. Ele fecha os olhos, respira fundo e permite-se apreciar as sensações que os toques lhe proporcionam. Como sentia falta de sua mulher, de tê-la em sua cama, de fazerem amor.
Alberto então deita-se de lado, por trás da esposa e a abraça. Ele sabe que essa é uma entre várias posições que podem ser praticadas durante a gravidez. Os dois trocam um tórrido beijo. Ele acaricia-lhe os seios, desce as mãos e também acaricia-lhe a intimidade, enquanto sussurra doces ousadias ao seu ouvido. Ele a penetra, enquanto continua os estímulos em sua região íntima. Ela se sente arrepiar, o prazer percorre-lhe o corpo. Eles seguem nessa dança sensual em que ela leva seu quadril de encontro ao dele, até atingirem o clímax. Cecília então se abriga no peito do marido, enquanto ambos retomam o fôlego. A noite estava apenas começando.
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Casal Por Contrato
ParanormalCecília Petri, uma doce e amável professora do ensino fundamental, se vê repentinamente em apuros financeiros. Ela contrata Alberto Callegari, um conhecido e competente advogado para lhe ajudar a encontrar uma solução. Ele a surpreende com um inusit...