CAPÍTULO 44 - Cuidando dos sobrinhos

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É domingo à tarde. Cecília e Alberto comemoram quatro meses de casados. Resolveram levar os sobrinhos Laura, Danilo e Tiago para passear no shopping. Os cinco caminham pelas lojas, Alberto brinca com eles, as crianças riem. Cecília e Alberto tiram várias fotos com as crianças. Uma senhora se aproxima deles e se oferece para tirar uma foto do grupo.

- Posso tirar uma foto de todos juntos, se quiserem - diz ela.

- Ah, eu agradeço! - diz Cecília entregando o celular para a senhorinha tirar uma foto de todos juntos. Ela então bate a foto e devolve o celular para Cecília.

- Muito obrigada! - agradece ela.

- De nada! Parabéns pela linda família! Deus os abençoe! - diz a senhorinha, indo embora logo em seguida.

- Puxa... Nem deu tempo de explicar pra ela... - diz Cecília.

- Nem precisa... - retruca Alberto. - Não vai fazer diferença ela saber ou não - sorri ele.

O grupo segue o passeio pelo shopping center e chegam a uma área de lazer para crianças.

- Tia Cecília, a gente pode brincar um pouquinho aqui? - pede Laura.

- Podemos, tio Alberto? - Pergunta Tiago.

- Podem, claro - diz Alberto. - Vão lá brincar, eu e tia Cecília ficaremos aqui na mesa olhando vocês.

As crianças vão brincar. Cecília e Alberto pedem duas águas e ficam sentados numa mesa, observando as crianças e conversando. O celular acusa o recebimento de uma mensagem. Ele olha rapidamente, é de Milena.

- Saco! - reclama ele.

- Mensagem das suas "amizades coloridas" - alfineta ela, já que ele não gosta que ela as chame de "fãs".

- Não tenho "amizades coloridas" - responde ele.

- A tal de Milena, por exemplo - diz ela, sem saber que era exatamente a própria que havia enviado a mensagem.

- O que tem a Milena?

- Parece que vocês são ou eram bem íntimos...

- De forma nenhuma.

- Não precisa me esconder nada. Ela foi uma das mulheres que me falou sobre seu desempenho sexual na primeira oportunidade em que me encontrou, lá no jantar dos advogados confessa Cecília.

- A Milena não pode saber como é o meu desempenho sexual, pelo simples fato de que eu nunca transei com ela.

- Sério? Como assim? Ela sempre deu a entender que vocês eram bem próximos. Disse que vocês transaram várias vezes até.

- Não é verdade. Eu não suporto aquela mulher. Deus me livre!

- Alberto, você está falando a verdade?

- E quando foi que eu neguei ter dormido com alguém quando você me questionou?

- Nunca.

- Então por que eu iria mentir agora?

- E de onde vem essa amizade de vocês?

- Não sou amigo dela - afirma Alberto.

- Não é o que parece.

- Ela era amiga da minha falecida esposa, que também era advogada, assim como Milena e eu. Talvez seja assim que ela possa saber alguma coisa sobre minha intimidade. Mas eu duvido que Catarina tenha dado detalhes íntimos nossos. Elas eram amigas de faculdade, mas não eram amigas assim tão íntimas.

- Mas... Se ela não é sua amiga... É o que então?

- Eu tentava tolerar ela por causa da Catarina.

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