Os dias sem passavam, Adrian e S/N estavam cada vez mais próximos, os sentimentos aumentavam e os desejos também.
-O que acha desse?- S/N questionou erguendo um quadro antigo.
-Eu acho que não devíamos mexer nessas caixas.- opinou.
-Elas estão empilhadas aqui há anos, devíamos sim mexer nelas.- rebateu se levantando- Ande, me ajude a pendurá-lo na sala.
Adrian revirou os olhos e fez como ela havia pedido, ele segurou uma pequena escada, enquanto ela subiu com um prego, martelo e o quadro debaixo de uns dos braços.
-Tem certeza que não quer que faça isso?- perguntou preocupado.
-Eu consigo martelar uma parede, fique quieto.
-Merlim...Ajude a minha casa.- brincou Adrian.
S/N entregou o quadro nas mãos de Adrian, posicionou o prego e começou a martelar, quando sentiu que o prego estava firme, pediu o quadro e pendurou o mesmo.
-Eu disse que sabia.- falou orgulhosa.
Mas antes que se virasse pra descer, se desequilibrou e caiu nos braços de Adrian, os dois se olharam e trocaram risadas.
-Eu amo você. -Adrian falou impulsivamente.
S/N apenas o beijou, não estava preparada para dizer algo tão forte de volta para outro que não fosse Draco.
-QUE MERDA TÁ ACONTECENDO AQUI?- a voz estridente de Blásio gritou, interrompendo o beijo do casal.
S/N correu até os braços do amigo, que a recebeu calorosamente, as lágrimas de felicidade saíram de seus olhos.
-Você tá vivo...- seus olhos desviaram para sua mãe.- Mamãe!- a abraçou fortemente.
Fez o mesmo com a sua tia, avó e Theo.
-Onde está Pansy?- questionou olhando para o lado de fora.
-Temos muito que falar.- Blásio acariciou o braço da garota.
S/N sentiu a tristeza invadi-la, ela sabia que algo estava errado.
-Antes preciso de um banho- disse Blásio.
-Eu os levo para cima.- Adrian se ofereceu.
-Acho melhor você fazer algo para comermos, igual aqueles sanduíches maravilhosos que fazia.-Blásio comentou.
Um clima sútil de tensão se firmou na sala
-Eu te ajudo- disse Charlotte, querendo quebrar aquele clima- Vamos.
Adrian assentiu e se dirigiu a cozinha junto com Charlotte, os demais subiram para cima, S/N instalou-os nos devidos quartos e seguiu com sua mãe até o dela.
-Que saudades de você minha pequena.- Kate sorriu.
-Também senti muito mãe, precisei tanto de você.- abraçou a mais velha.
-E o que aconteceu entre você e Adrian?
S/N desfez o abraço e sentou-se na cama, mexeu nos dedos nervosamente e respirou fundo tomando coragem para falar.
-Estamos juntos.
-E Draco?
-Ele vai ser pai.
Kate tentou não demonstrar nenhuma feição de desaprovação para a filha, mas era impossível.
-Não tem como isso acontecer.- afirmou a mais velha.
-Mas aconteceu, seja lá o que vocês achavam que sabiam, acharam errado.
-Filha- se sentou ao lado dela- eu juro por tudo que é mais sagrado, ela não pode engravidar dele, nem você de Adrian, a ligação não permite.
-E como ela pode estar grávida?
-Bom, talvez o filho não seja dele.
S/N não queria se iludir com aquele achismo, afinal, não sabia muita coisa sobre a ligação que deles.
-Mãe, eu não quero ter esperanças, se aquele filho for ou não for dele, não muda o fato de que nunca ficaremos juntos.
-Não se precipite filha, essa guerra não vai durar muito e você pode se arrepender dessa decisão mais tarde.
-Não irei.
-E se acontecer? Como fica Adrian?
-Mãe, eu não quero mais ter essa conversa, acho melhor você descansar.
Kate apenas assentiu, sabia que sua filha não seria flexível ao assunto.
S/N saiu dos quartos as pressas e por falta de atenção trombou com Theo.
-Me desculpa.- pediu a garota.
-Tudo bem, foi só um esbarrão.
Theo notou que ela parecia perturbada sobre alguma coisa.
-Você está bem S/N?- perguntou.
-Claro, sempre estou.- forçou um sorrio que deu a certeza que ele precisava.
-Eu sei que não estamos mais tão próximos como antigamente, mais saiba que sempre estarei aqui pra te ouvir e te ajudar no que precisar.
S/N fixou seu olhar ao dele, aquelas palavras eram puras e sinceras, não havia segundas intenções nelas.
-Posso te pedir um abraço?
Theu balançou a cabeça positivamente e recebeu ela em seus braços, com um aperto forte e seguro, ela se sentiu protegida e aconchegada.
-Atrapalho?- a voz de Adrian soou atrás do garoto.
O abraço foi desfeito lentamente e aquilo ativou o ciúme de Adrian.
-Não, ela só estava com saudades de mim.- Theo provocou levemente.
-Theo...- S/N chamou sua atenção.
-O quê, não menti, é um abraço, sem maldade nenhuma.
-Acho que esses dois machos alfas tem que brigar lá fora.- Blásio se intrometeu.
-Eu não falei nada demais.- Adrian defendeu-se - Ele que veio cheio de respostinhas.
-O que foi Pucey? Não quer admitir que tem ciúmes de mim com ela?
-Chega, se querem se matar façam isso lá fora, agora deixem minha amiga em paz.-Blásio puxou S/N até o quarto e fechou a porta.
-Obrigada.- suspirou agradecida.
-Eu sempre tenho que te salvar né garota? Você só se mete em confusão! Primeiro fugiu daquela casa, depois deu sonífero pra gente, agora está com esse bocetudo aí.
-ZABINI! - S/N exclamou rindo alto.
-Foi mais forte que eu.- disse Blásio rindo junto.
Os dois se abraçaram, sentiam falta um do outro, eles eram como irmãos, sempre um pelo outro.
-Senti falta das suas loucuras.
-E eu das suas confusões.- respondeu Blásio.
-E então o que aconteceu com Pansy?
Blásio passou a mão pelo rosto e suspirou.
-Melhor se sentar.- disse com um semblante triste.
S/N sentiu seu coração disparar.
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Beijinhos da Autora.
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Sobre Nós // Draco Malfoy
Genel KurguS/N Evans e Draco Malfoy fizeram suas escolhas, um lutaria pelo que acreditava, o outro pelo que talvez o forçaram, nesse jogo o amor sairia machucado. Será que esse sentimento tão profundo e tão forte iria ser deixado de lado? Todos esses question...