S/N Narrando.
Meus pensamentos estavam a um turbilhão, minhas mãos suavam sem parar, era insuportável como o ar partia dos meus pulmões e pareciam não querer voltar.
Faltava menos de 16 horas para o meu plano de fulga, era a minha chance de fazer algo útil, deixar de ser a indefesa e lutar pelos meus interesses.
Batidas calmas me trouxerem novamente a minha realidade, levantei e caminhei até a porta.
-Bom dia, por que não desceu ainda?- Minha mãe falou preocupada.
-Sem fome.- respirei fundo.
-Filha, tem algo acontecendo? Sabe que pode se abrir comigo.
-Eu sei, mais juro, não está nada acontecendo.
-Se você diz... - deu um sorriso acolhedor.
(...)
A noite caiu e todos dormiam como o esperado, terminei de arrumar o que precisava e saí do quarto indo em direção ao lado de fora da casa.
Mas antes, dei uma última olhada em todos que ficaram ao meu lado quando precisei, havia deixado uma carta pousada ao lado da minha mãe que dormia sem nenhuma preocupação.
-Você demorou.- Theo reclamou olhando para os lados.
-Estava me despedindo de todos.- suspirei.
-Vamos, não temos muito tempo.- avisou.
Assenti e segurei em sua mão, Theo pegou o pó de fluor e sussurrou algumas palavras jogando para cima.
Antes quena paisagem se desfizesse ao meu redor, ouvi uma voz familiar chamar pelo meu nome.
-S/N! NÃO.- olhei rapidamente e vi fios de cabelos loiros quase brancos correndo em minha direção, mas fundo já havia se desfeito.
Ao chegarmos na rua dos Alfeneiros, olhei para Theo assustada.
-Aquele era Draco?- perguntei aflita.
-Possivelmente, como ele nos descobriu? - irou-se.
-Não sei, mas agora não importa, tenho que ir até Harry.
-É aquela casa.- apontou.
-Os Dursley ainda estão na casa?- questionri ao avistar o carro na entrada da garagem.
-Vão sair pela manhã, agora vamos.- puxou a minha mão.
Fomos até a lateral da casa, Theo escalou com facilidade a parede de tijolos amarelados, pegou a varinha e abriu a janela.
Harry levantou-se de imediato e nos encarou.
-O que vocês pensam que estão fazendo aqui? - disse de maneira bruta.
-Pedi pra Theo me trazer, eu sei do seu plano e vou ajudar.
-Não, esse plano não inclui a filha de Voldemort.
- Você sabe tanto quanto eu o quanto é importante que eu acabe com ele.
-Isso não é sobre você, a profecia foi bem clara, somente eu posso mata-lo.
-Não seja tão narcisista! Eu posso ajudar.
-Você vai atrapalhar.
-Cala a boca Potter, eu me arrisquei até aqui e não vou voltar.
-Se você for morta, não espere por um caixão ou homenagens minhas e sim um "eu avisei".
-Você é um idiota.
-E você uma tonta! - rebateu.
Antes que eu avançasse em seu pescoço, Theo me segurou.
-Vamos ter calma vocês dois! Brigar não vai ajudar em nada, Harry você precisa dela e ela precisa de você.
-Eu não preciso de ninguém.- Harry respondeu.
-Você é um grande egocêntrico Potter, mas vai sim precisar de toda ajuda necessária.- Theo cruzou os braços.
Harry parecia vencido pelo argumento, sentou-se na cama e nos olhou de uma forma quase cansada.
-Eu não quero que mais ninguém se prejudique nessa batalha por mim, já perdemos Dumbledore, Sirius...
-Cedric, Mattheo, Mael e Liya.
-Quem vai ser o próximo? Eu não quero isso.
-Não queremos, por isso vamos dá um jeito.- me sentei ao seu lado e segurei a sua mão.
Harry assentiu e passamos o resto da noite conversando sobre como daríamos início ao fim de Voldemort.
*Parte 1
Beijos da Autora.
Votem e comentem.
![](https://img.wattpad.com/cover/316943475-288-k189374.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sobre Nós // Draco Malfoy
Fiksi UmumS/N Evans e Draco Malfoy fizeram suas escolhas, um lutaria pelo que acreditava, o outro pelo que talvez o forçaram, nesse jogo o amor sairia machucado. Será que esse sentimento tão profundo e tão forte iria ser deixado de lado? Todos esses question...