Capítulo 05

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Clarissa

Acordo cedo e com um calor imenso.

Fito o teto por um tempo pensando no que fazer. Instala em minha cabeça um ideia.

Corro para o banheiro e visto um biquíni que trouxe, decidir aproveitar esse sol na piscina, melhor jeito não teria nesse calor.

Ontem a conversa com a minha irmã foi esclarecedora, espero que nos reaproximemos depois daquela tarde. Ela me lembra muito a mim mesma quando tinha sua idade.

Quando pegava as roupas no armário percebi que não trouxe muitas roupas, e que mais cedo ou mais tarde teria que comprar algumas peças.

Visto uma saída de praia e desço para a piscina.

Passo pela casa percebendo que deveria ser muito cedo, pois não havia ninguém.

No andar de baixo ouço alguns barulhos e vejo que todos já estavam de pé, e sorri ao descobrir que estavam na piscina.

— Bom dia princesa — Carol fala.

— Bom dia gente — sorri para eles. — A casa está cheia.

— Espero que não se importe de usarmos sua piscina — meu pai fala.

— O que é meu é de vocês — digo e dou um meio sorriso. — Mas espero que não se importem de me juntar a vocês.

— Claro que não sua boba — Gabi fala jogando água da piscina.

— Tá gelada — faço careta.

— Tá calor, a ideia é essa — diz Rô.

— Entra logo — Mille fala.

Tiro a saída e meus chinelos. Logo entro na piscina. Eles tinham razão, nada como um gelinho para refrescar nos dias quentes.

— A gente poderia fazer um doce para hoje à noite, igual fazíamos antigamente — Mille fala.

— O que tem hoje? — pergunta o Pedro.

Reviro os olhos ao me lembrar.

— A Cami convidou o Rafael para jantar — minha irmã fala. — E ele aceitou.

— Sério? — Gabi pergunta sem entender. — E a Clara ?

— Acho que aceitou — disse o Rô me olhando.

— Ela não me deu escolha — digo apontando para Camille.

— E você queria? — pergunta a caçula.

— De verdade? Eu não queria o ver nunca mais na minha vida, mas como pelo que vejo não será possível — digo e saio de perto boiando na água.

Eu me sinto uma adolescente boba apaixonada quando estou perto dele, depois de tudo eu nem acredito que ainda me sinta assim, que ele ainda tem esse poder sobre o meu coração. Mas não importa, não podemos ficar juntos, não depois de tudo.

— Olá — disse uma voz ao se aproximar.

Ouço abafado pois estava com os ouvidos debaixo d'água.

Logo me levanto e vejo que era a minha mãe. Ela sorria para mim, o que era novo.

— Oi mãe — digo.

— Você não comeu ainda, fiz panquecas, aquela que gostava quando sua avó fazia — ela diz.

— Obrigada, já estou indo — digo gentil.

— Desculpa por ontem, não tenho interesse em continuar essa briga sem fundamentos com você — ela diz e apenas confirmo com a cabeça.

Logo ela sai de lá e fico a acompanhando com o olhar.

Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora