06. Nossa pequena família unida...

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Um pouco mais de vinte anos, quando se conheceram praticamente não tinha vida pessoal uma vivia pelo seu trabalho e outra estudava quase nunca saiam, duas lindas criaturas tinham comum, quando Jeniffer e Eleonora se conheceram isso quando a primogênita do falecido Sebastião foi atrás de sua irmã Regina que estava na escola de samba a qual era rainha de bateria até hoje, ela conheceu uma linda mulher que hoje era sua esposa, Jeniffer a filha do bicheiro Giovanni Improtta que hoje quem ocupa este cargo era seu filho Joao Manoel, não poderia imagina que fosse se apaixonar justamente por uma pessoa do mesmo sexo quando era conheceu Eleonora começaram uma linda amizade forte, ambas pareciam que se conheciam a vida toda, saiam sempre juntas para comer um japonês, comer pizza ou até mesmo tomar um sorvete, e assim foi meses haviam se passando quando seu irmão Venâncio acidente por causa de Danielle ex amante de Giová a ex ninfa bebê que hoje era sua cunhada, Eleonora percebeu que acabou se apaixonando pela sua melhor amiga, os selinhos e os abraços até mesmo quando os amigos de Shaolin fizeram a brincadeira de chamar a duas de sapatas, Jeniffer ficou incomodada quando seu pai perguntou qual era o grau da amizade com a médica a estudante surtou e se assustou o estopim mesmo foi quando ela descobriu que Eleonora tinha sentimentos pela mais nova, e fugiu porém não por muito tempo ela sentiu a falta da mulher na qual estava completamente apaixonadas.

Jeniffer se sentia tola ao ter aquelas lembranças era médica só que trabalhava num hospital particular ao passo sua esposa Leo continuava no hospital público na qual o filho de ambas Renato também trabalhava era estagiário, hoje elas eram bem casadas com três filhos depois de Renato alguns anos depois adotaram duas meninas Lara que tinha treze anos e era deficiente visual e Clara de quinze anos, Clara protegia muito Lara ambas foram criada no orfanato nos primeiros anos quando ela conheceu ainda bebezinha a pequena Lara se apegou a sua irmã sim era isso que Clara e Lara eram irmãs de alma, ambas haviam passado para processo de adoção mais Clara se recusava deixar Lara para trás principalmente quase ninguém queria adotar uma cega quando conheceram Jeniffer e Eleonora as mais velhas se apaixonaram por duas crianças e adoraram, Lara e Clara foram adotadas com quatro e seis anos de idade, Eleonora havia chegado do trabalho que viu sua esposa tão distraída e nostálgica que logo se aproximou e beijo de surpresa a cacheada não se fez rogada poderia passar tantos anos mais ambas tinham química de sobra e muito amor envolvido sendo Leo foi sua primeira e única qual se entregou.

- estava com saudades de você meu amor – fala Jeniffer sorridente e apaixonada – como foi o trabalho, cansativo de novo, precisa tirar umas férias.

- eu sei Jeni mais eu não queria sobrecarregar o Renato – fala Eleonora carinhosa ambas estavam morando na antiga casa dos pais dela já que eram falecidos – ah vi a Linda e o Zeca parecem que eles estão juntos ou é impressão minha.

- acho que não, meu amor e olha que aqueles dois não se desgrudam, aliás cadê nossos filhos – fala Jeniffer ver Renato chegando com Clara e Lara que logo abraçou outra mãe e tocar no rosto da mais velha – estava com saudades vocês três.

- nós também mãe, queria tanto as ver como você é – fala Lara era cega de nascença existia pouca possibilidade dela recuperar a visão mais era uma cirurgia cara e tinha riscos – as vezes me sinto um estorvo um verdadeiro peso.

- você não Larinha, não esqueça disso principalmente porque você é do jeitinho que é sem tirar nem pô – fala Clara abraçando Lara protetoramente – é que o Renato demorou para buscar a gente por causa da patricinha da Roberta.

- nada haver não estou namorando ela, ela só foi tirar os pontos comigo – fala Renato ele não ia com a cara da patricinha e vice e versa – além aquela louca é ex do Zeca ou seja ela é obcecada por ele viu até hoje.

- sei não viu principalmente porque sei muito bem de que ele te olhou de um jeito – fala Eleonora desconfiada – só não entendo uma menina mimada e rica como ela vive aqui em Vila São Miguel aposto que boa coisa não é.

- de qualquer forma eu não quero nada com ela nunca tive interesse nela, maninhas vamos deixar as nossas mães a sós – fala Renato subindo com suas irmãs – a proposito eu amo vocês viu mães.

- Renato cresceu tanto se tornou uma pessoa responsável parecida com a gente, sempre vou ter orgulho de ter encontrado e adotado – fala Leo ela olhava para esposa – eu tenho muito orgulho de você por me apoiar sempre meu amor, porque tenho que te agradecer por tudo até hoje.

- sabe Léo, eu te amo, muito nunca vou me esquecer de quando nos conhecemos sabe, da forma que meio que fomos se tornamos uma da outra, naquele dia que você bateu lá na porta procurando pela sua irmã – fala Jeniffer olhando para esposa de forma delicada – eu agradeço todos os dias, principalmente quando surtei e me afastei de você, por conta dos meus sentimentos, as vezes me arrependo de ter te rejeitado por três meses.

- ei, quando eu descobrir que era homossexual eu precisei de um tempo para pensar sabe, isso era normal e você nunca namorou, sempre estudou até mesmo quando a dona Flaviana e doutor Giovanni falava isso, eu comecei a gostar de você da primeira vez que te vi sabe – fala Léo emocionada – da forma que construímos nossa amizade e nosso amor, a nossa pequena família.

- eu também sabe, nesses vinte anos o nosso amor aumentou e muito eu não me canso de me apaixonar por você cada dia mais, nós somos química, física e biologia como a Clara as vezes fala – fala Jeniffer e as duas rirem – principalmente quando nós tocamos sinto uma corrente elétrica na qual a gente sentiu naquela sorveteria aqui perto nossos corações batem de tal maneira.

- eu te amo – fala Eleonora – sou louca por você.

- eu também – fala Jeniffer – eu te amo muito

Ambas acabam se beijando principalmente porque elas lutavam para amor delas continuar vivo e também contra discriminação e a homofobia sendo que ambas eram completamente apaixonadas uma pela outra elas se beijavam como tempo fosse para mal sabia elas que família delas iriam ter seus dias de uma louca tempestade que se aproximaria.

Continua....




Oiê gente fiz um capítulo especial destacando Jeniffer e Eleonora e sua pequena família

Senhora do Destino: O inesperado retorno de Nazaré TedescoOnde histórias criam vida. Descubra agora