Dangerous Game (Completo)

Cap.52- Family

Boas amores, aqui está mais um capitulo, um pouco maior que o habitual, agora estou a tentar fazer capitulos maiores, pois estou na reta final da fic 'Dangerous Game'. Peço que continuem a ser os exelentes leitores que são.

boa leitura, love all s2

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Dirigi-me ao carro onde me esperava Hugo, encostado ao mesmo, de braços cruzados.

'entao como correu?' ele perguntou assim que cheguei ao pé dele e depositou-me um beijo na testa. Eu tinha uma expressao seria na cara, penso eu 'devias me ter deixado ir contigo'

'Nao' adverti. 'Queria fazer isto sozinha Hugo, precisava de falar com ela sozinha' Ele bufou, mas assentiu. Ele sabe bem que só tem de aceitar as minhas escolhas, sabe como eu sou. Pediu que eu continuasse. Tinha ido falar com uma senhora minha antiga vizinha. Era muito amiga da minha mae. Tinha 2 filhos da minha idade, com quem eu falava muito. Inês e Pedro. 'A Sr. Fernanda disse que a ultima vez que a viu foi a quase 1 semana, quando eu recebi o lenço, ou seja, o sangue era dela, e ela esteve ate agora a sofrer nas maos daquele vagabundo' os meus olhos começaram a ficar vermelhos. A raiva dominava todas as minhas veias, e a única coisa que eu queria naquele momento era vingança, vingança a sangue frio, com as minhas próprias mãos. filho da puta.

'pode não ser isso Katherine, ela pode ser ido ... ahmmm .. de férias' revirei os olhos, aquela técnica de tentar acalmar-me quando se sabe bem a verdade, não resulta comigo.

Dei a volta ao carro e abri a porta deixando-me estar por uma questão de segundos com ela aberta.

'menos Hugo, já sabes que isso comigo não resulta' abri a porta sentando-me no lugar de passageiro, ele entrou também sentando-se no lugar do condutar ao meu lado. 'ambos sabemos qual é a verdade. A minha mãe foi apanhada e torturada para me fazerem sofrer.' olhei-o. ele mantinha-se calado a observar-me 'seja quem for, conhece-me bem, e só vai parar quando me vir de rastos, o que não falta muito' conclui soltando um último suspiro.

'Kat' ele fez-me olha-lo e pegou-me no queixo entre ambas as mãos 'eu não vou deixar que te façam mal, não te vou deixar desanimar, não vou deixar que te toquem. E isto é uma promessa.' Dei um meio sorriso. O meu menino sabia como me animar. Depois, sem dizer nada colei os nossos lábios num beijo.

Ele continuou a conduzir, seguindo viagem até á casa do meu irmão. Ontem deu para por-mos mais ou menos a conversa em dia, e para criarmos uma fortaleza os dois. Contei-lhe o que se passou com a mãe, e ele contou-me que se zangou com ela, porque ela disse que ele era uma vergonha para ela, não era possivel alguem odiar tanto a sua propria irma. Fiquei feliz por a minha mãe me defender, ela tinha razão, foi muito injusto, muito cruel da parte dele me ter virado as costas, mas também fiquei com pena dele, deve ter custado ouvir aquilo, para a nossa mãe eu sempre era a filha preferida, ele fartava-se de estudar e eu não fazia nada, só aquele negócio que o meu avô me ensinou, e quase nunca estava em casa. Mas mesmo assim, era a 'menina da mamã'.

Mas seja como for, foi por ser a menina da mamã, que ela morreu, por gostar tanto de mim, talvez se ela não estivesse tão ligada a mim, ainda estivesse viva.

A minha vida de há uns anos para cá está completamente virada do avesso.

Esta situação estava a dar comigo em doida. Este gajo sabia bem o que estava a fazer, e seja o que for que ele quer de mim, mais dia menos dia vai conseguir, eu Katherine Marie Gold estou a desanimar, a perder as forças a cada dia que passa. Mas tenho de ser forte, tenho de me conseguir aguentar, já nao digo por mim, digo por Caroline e pelos meus amigos. Não os posso deixar sofrer por minha culpa.

Talvez me devesse afastar dos meus amigos, se eles não estiverem relacionados comigo não vão sofrer, e o filho da puta, ok, agora vai ser assim que o vou tratar, e esse gajo pode vir direto a mim, dizer logo o que quer. Aí o jogo vai ser justo, eu contra ele. Chego bem para seja quem for.