Cap. 53 - Trap

200 13 5
                                    

Ola amores, peço desculpa por qualquer porcaria que possam estar os capitulos desde já. A fic está na reta final, e conto com o vosso apoio, com a vossa opinião.

Jà sabem, boa leitura, love all

-

Uma semana, uma semana desde que saí de Espanha. Precisamente hoje.

Desde que voltei tenho tentado voltar á minha vida normal, mas sempre que algo corre bem eu acabo por desconfiar porque já se tornou um habito tudo correr mal na minha vida. Tenho tentado integrar a Caroline na nossa vida, uma vida que não era de todo a que desejava para ela. Nós tentamos sempre esconder quando temos algum negócio a fazer, por enquanto é muito nova para estes assuntos, quero que ela aproveite a vida, e não tenha uma miserável como a minha. Todos cá em casa têm tentado ajudar a integrar a minha menina . Fiz 18 anos na quarta, ou seja, na quinta fui logo assinar a papelada, e agora sou oficialmente mãe da Carol, assim como Hugo é oficialmente o pai. Não fiz festa de aniversário, não estava com disposição, no entanto os meus amigos encarregaram-se de me fazer uma surpresa, e encheram-me de mimos, incluindo a minha filha. Vi Tomás, na sexta, quando fui ao mini-mercado comprar umas coisas para o almoço. ele estava a passar no outro lado da rua, e assim que me viu fez um olhar que eu não sei explicar e olhou para baixo, fingindo-me que não viu. Eu tenho a certeza que ele não está bem, e eu tenho de descobrir o que se passa. Apesar de ele nos ter abandonado eu sei que ele fez aquelas coisas horriveis porque está a ser chantageado.

Quanto a Filipe, tenho mantido uma relação fantástica com ele, voltamos ao que eramos. Agora que somos oficialmente irmãos, temos nos tratado como tal. Com Damon e Joanne falei duas vezes ao telemóvel no meu dia de anos e no dia em que cheguei. Agora falo assim que der oportunidade.

'Kat' acordei dos meus pensamentos assim que Hugo voltou para fora. Tinhamos tirado o dia para nós os dois. Para namorar. Ele estava a ensinar, ou pelo menos a tentar, andar de skate. Tinha feito apenas uma pausa para ir ao quarto de banho e eu sentei-me a refletir sobre a última semana, faço isso muito frequentemente, pareco uma maluquinha, mas faz bem para arrumar as ideias. 'vamos?' levantei-me com a sua ajuda e aproveitei para lhe dar um beijinho nos lábios.

Ele puxou-me pela mão até ao skate.

'então é assim, põe-te em cima dele' assim o fiz. A tremer de cima a baixo, coloquei os dois pés em cima do skate, com ele sempre a segurar-me na mão 'tem calma, estou aqui. Agora pões um pé no chão e dás balanço, e num movimento rápido o pé volta a estar em cima do skate' ele tentava explicar. Tentei fazer o que ele disse, mas assim que dei balanço a única coisa que aconteceu foi eu desequilibrar-me e se ele não estivesse ao meu lado a correr, eu esborrachava-me no meio do chão. Ele amparou a queda, e os dois caímos na relva, por sorte, começando assim uma enorme luta de gargalhadas.

'és uma idiota kat' ele soltou uma enorme gargalhada enquanto apoiava todo o seu peso em cima do braço de forma a não cair em cima de mim 'uma idiota linda' concluiu colando os nosso lábios.

Assim que o ar faltou, separámos-nos e eu levantei-me, saindo debaixo dele.

'eu sabia que não ia dar bom resultado' ainda meia a rir sacudi a relva que tinha ficado nas minhas calças.

Sem contar, ele amarrou-me de trás pela cintura, e fiquei a sentir a sua respiração no meu pescoço. Todos os pêlos do meu corpo se arrepiaram, era a melhor sensação.

'és o melhor de mim Katherine' deixei que um sorriso dominasse a minha cara, e sem que os seus braços deixassem de me tocar, virei-me para ele, pondo os seus braços á volta do seu pescoço.

'Amo-te' e sem que ele respondesse, beijei-o.

-

Tinha acabado de tomar banho, eram 9h30 da manhã e já tinha ido fazer a minha corrida matinal. Caroline ainda dormia, e Hugo, se não me engano estava a tratar de um negócio de umas drogas que vieram do México, para passarmos a uns viciados aqui da zona. O meu telemóvel tocou e só tive tempo de enrolar uma toalha no corpo e outra no cabelo. Corri até ao outro lado do quarto para alcançar o telemóvel, ainda chegando a tempo de atender a chamada. Numero desconhecido. FUCK! eu sabia que algo me ia correr mal.

Dangerous Game (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora