Cap.25 - Good News

683 31 5
                                    

-para relembrar-

‘daqui é o Hospital Central de Liverpool, é a Dona Katherine Gold?

Kat: sim sou, mas o que se passa? – comecei a ficar preocupada.

‘bem, a Caroline, ela acabou de acordar.

O QUE? Oh meu Deus, não acredito. Finalmente, ao fim de tanto tempo deitada naquela cama, vou puder novamente ver a minha pequena a correr e a saltar, já para não falar que agora vou puder ter conversas decentes, receber respostas. Isto é bom de mais.

Kat: eu vou já para ai.

-chamada off-

Nem dei tempo para me responderem do outro lado, e desliguei logo o telemóvel mandando-o de seguida para a minha pequena mala.

Olhei Hugo, que apesar de ter ouvido a conversa, suponho, ainda me encarava um pouco confuso.

Hugo: o que se passou?

Kat: bem .. a Caroline .. ela – pausei, a respiração custava a sair, e consequentemente a fala também. – acordou – um enorme sorriso escapou-se dos meus lábios acompanhado de algumas lágrimas, não lagrimas de tristeza, lágrimas de alegria, porque há muito que esperava por este momento. Hugo não hesitou e lançou-se para mim num abraço. Ainda pensei em resistir e afastá-lo, mas para que? Eu queria e precisava neste momento de um abraço, não de um qualquer, um abraço do Hugo.

Assim que nos afastámos, olhei nos olhos durante alguns segundos. Eu já disse como fico hipnotizada quando olho os seus olhos? Ele parece um daqueles mágicos que com apenas um olhar consegue que eu faça o que ele quer.

Abanei a cabeça interiormente para me afastar destes pensamentos, e logo acordei do meu pequeno transe.

Kat: eu tenho de ir – virei costas, mas antes que pudesse continuar o meu caminho, uma mão prendeu-me.

Olhei para trás, vendo que Hugo tinha sido o responsável por isso.

Hugo: eu vou contigo.

Kat: não, e depois o que dizem lá dentro.

Hugo: liga a Tess, e dizes para ela inventar uma desculpa, ou inventa tu.

Bem, isso também podia ser, e como eu estava de saltos e com o coração acelarado acho que uma companhia não fazia mal. Não é uma companhia qualquer, é o Hugo. Como sempre o meu querido subconsciente teve de dizer a sua gracinha. Tudo bem, como é o Hugo ainda é melhor. Ahhh, o que eu tenho de admitir para mim mesma por causa do meu subconsciente. Eu pareço uma maluca a pensar.

Assenti, e logo começamos a andar lado a lado, em direção aos carros.

Hugo: vamos no meu. Depois vens buscar o teu – destrancou o seu carro, abrindo-me a porta do passageiro, mas que cavalheiro.

Entrei e ele rodeou o carro, entrando de seguida para o lugar do condutor. Agora que penso, eu nunca tinha andado de carro com ele, só de mota. Que emocionante.

Coloquei o cinto de segurança, e ele copiou o meu gesto, ligando o carro e conduzindo de seguida.

Chegamos a portão e um segurança logo veio ter connosco.

‘vai sair Dona Katherine?’ asério que ele me está a perguntar isto?

Kat: nãaaao, isto que estás a ver é tudo uma ilusão – disse irónica – agora abre o portão.

Hugo ao meu lado riu, talvez pelo modo que eu falei. Mas eu sempre falo assim. Não com quem não me faz nada, mas este segurança .. pelo amor de deus, estou num carro, ao pé do portão, acha que vou entrar? Ele caminhou em direção a uma pequena cabine e logo os portões foram abertos, de modo a que eu e o Hugo pudemos continuar a nossa viagem silenciosa até ao Hospital.

Dangerous Game (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora