Cap.30 - Everything Is Fine

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N.A: este capitulo vai repetir a parte em que a Jessica conta o seu passado, e talvez seja isso que o torna maior. Porr isso se não quiserem voltar a ler, vai estar marcado com *.

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Olhei a D Ilda pela milionésima vez. Desde que acabei de contar tudo o que se passou comigo e com o Hugo, ela parece que bloqueou a pensar, suponho.

Mal saí das escola, vim para aqui, para o hospital, onde estou agora, mas a Caroline estava muito cansada e quase nem me viu a entrar no quarto, porque adormeceu. Então aproveitei a pausa, e vim com a senhora de que tanto gosto até ao bar do hospital.

D.Ilda: minha querida – interrompeu os meus pensamentos bem como o silêncio que reinava entre nós á alguns minutos. Pousou a chavena, assim que acabou de ingerir o chã que tinha lá dentro e voltou a falar- o que eu acho é que vocês estão loucamente apaixonados um pelo outro desde que se conheceram.

Kat: nãao . - respondi rápida. Diria mesmo indignada. Isso não é verdade, até á pouco tempo atrás eu odiava-o. Ou não? Será que era o orgulho a falar mais alto? Nãaao. - eu odiava-o Dona Ilda.

Ela soltou uma pequena gargalhada inclinando a cabeça para trás, por impulso. Eu apenas a encarava confusa, pela sua reação.

D.Ilda: oh Katherine, ambas sabemos que isso não é verdade. - abanou negativamente com a cabeça ainda com um sorriso na cara – tu apenas és demasiado orgulhosa para admitires que o amas, tal como ele é orgulhoso para admitir que te ama.

Bem, era mesmo que eu tinha pensado á pouco. Eu realmente tinha muito orgulho e teimosia, e era capaz de perder alguma pessoa que amava só porque não queria dar o braço a torcer.

Kat: talvez – dei em breve sorriso, enquanto memórias minhas com ele passavam pela minha cabeça como flashbacks. Depois um longo suspiro saiu pela minha boca – ai Dona Ilda, ele é tão querido para mim. Eu com ele sinto-me como já não me sentia á muito, desde que o Stefan morreu. Ele trouxe de volta esse meu lado querido, fofo e vulnerável. Admito que não sei se essa ideia me agrada, mas é tão bom. Ele trata-te como uma princesa. Está sempre preocupado comigo e com a minha felicidade e segurança, e até salvou a Caroline.

Ai, eu parecia mesmo uma boba apaixonada a falar. Cheia de sorrisinhos e suspiros. E tenho a certeza que os meus olhos a brilhar confiramavam isto tudo. Eu estou mesmo apaixonada. Só queria era que ele sentisse o mesmo por mim.

Acordei do meu transe, olhando para a senhora sentada á minha frente. Ela é mesmo uma querida, sempre a dar-me os melhores conselhos, e percebe-me como ninguém consegue perceber. Mesmo uma mãe para mim. Estava deliciada a ouvir o que eu estava a dizer, e diria até mesmo orgulhosa, pelo tamanho do meu sorriso.

D.Ilda: Ai Kat, meu amor. Esperei anos para te ouvir dizer isto. Esse rapaz é mesmo um anjo que nos caiu do ceu. - pausou, e após pensar um pouco, recomeçou a falar – eu tenho de o conhecer.

Arregalei os olhos.

Kat: mas já o conhece. Quando ele veio aqui ao hospital comigo no primeiro dia.

D.Ilda: isso não é bem conhecer, é .. - estalou os dedos, como se isso lhe ajudasse a pensar. É um grande habito dela. - saber quem é. Eu quero conhecê-lo mesmo como pessoa. Ter uma conversa decente sem ser numa sala de hospital, em pânico. Temos de marcar qualquer coisa os 4. Eu, tu, a Caroline e ele.

Sorri. Realmente a ideia não me soava mal. Como se fossemos uma familia feliz. Eu, o meu lindo maridinho, a minha filha e a minha mãe. Realmente não soava mal, mas era sonhar alto demais.

Kat: parece-me bem – assenti- assim que a Caroline sair do hospital, marcamos uma saida os quatro.

D.Ilda: exelente- quase pulou na cadeira de alegria.

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