Cap. 35 - True Or Dare

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Afastei-me dando-lhe um sorriso, que ele correspondeu.

Matt: eu não quero saber dela, eu tenho outros planos .

Um sorriso malicioso cresceu no meu rosto. Queres ver que o meu melhor amigo está apaixonado??

Kat: quem é a sortuda? – toquei-me no ombro, fazendo-o soltar um riso.

Antes que ele pudesse abrir a boca para responder a minha duvida, foi interrompido, por alguém que entrou na sala, chamando-me.

‘Kat?’

Virei as minhas atenções, assim como Matt para quem tinha falado, e a morena sorriu-nos. Jess.

Kat: Jess, hey

Olhei de relance Matt que nos olhava com um olhar um pouco atrapalhado, como se estivesse a esconder alguma coisa, ou a tentar.

Jess: desculpem interromper a conversa, mas como saíram de lá já a bastante tempo, e não foi com as melhores caras, achamos melhor alguém ver se estavam os dois vivos. – ri com a observação dela. Realmente era mesmo preciso chegar a esse ponto, eu podia ter –lhe esmurrado a cabeça ou arrancado a pila. Sentiram a ironia?

Kat: menos Jess, não chegávamos a esse ponto – pausei, olhando para Matt, que parecia que comia a Jess com o olhar, e de novo para a mesma – eu e o Matt já fizemos as pazes.

Jess: já não era sem tempo. Fico feliz por vocês – sorriu. Ambas olhamos Matt, que contiuava a sua tarefa de a pouco. – vemos?

Este acordou do seu transe assentindo.

Matt: sim

Porque é que eu tenho a sensação que ‘o plano’ que o Matt tinha em mente era a Jess? Porque será? Ele sempre a admirou e defendeu. Ela é uma rapariga linda com uma personalidade incrível. Não dá como não apaixonar. E para além disso, prefiro vê-los aos dois juntos, do que vê-la com o Tomás. Nâo gosto desse rapaz, e espero estar enganada, mas ele ainda a vai magoar.

Kat: vão indo, que eu vou á cozinha buscar alguma coisa para comermos. – eles assentiram caminhando lado a lado, até ao jardim, apesar da viagem ser curta, o Matt já estava meio abananado por estar ao pé de Jess.

Caminhei então até a cozinha, pegando em algumas bebidas, bem como alguns aperitivos. Não me apetecia ir já para lá, não é que não gostasse de estar com eles, mas apetecia-me ficar aqui um bocado, por isso encostei-me ao balcão.

Lá fora, estava tão colada ao Hugo, e ele anda a ser demasiado querido comigo. Eu ás vezes até chego a estranhar, como é que pode alguém ser tão perfeito como ele, tudo bem que no principio ele parecia ser um idiota, e ainda é um pouco, mas ele tem sido tão querido comigo, que eu nunca lhe vou conseguir retribuir. Principalmente com este meu maravilhoso feitio.

Assustei-me assim que senti umas mãos frias atravessarem a minha camisola curta, abraçando-me pela cintura. Depois um arrepio assim que essa pessoa falou ao meu ouvido, e reconheci a sua voz.

Hugo: por aqui sozinha?

Kat: estás a ver aqui mais alguém? – tentei parecer fria, mas claro que ao pé dele, esse sentimento desaparece.

Ele soltou uma gargalhada, que para mim, soou como uma linda melodia.

Hugo: muito engraçada – ele desviou-se um pouco de mim, sem nunca me largar, e virou-me fazendo com que ficássemos exageradamente próximos. – o que estavas aqui a fazer feita renegada?

Kat: a pensar – dei de ombros.

Hugo: e posso saber em quê? – ergueu a sobrancelha

Kat: não tens nada a ver com isso. – olhei-o desafiadora, soltando-me de seguida dos seus braços.

Dangerous Game (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora