Capítulo 45 - Nem sequer um dia

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POV Luiza Campos (Segunda-feira – 29/06/2021)

(L) – Oi, bom dia! Como você está? Conseguiu descansar?

(M) – Oi princesa! Consegui sim.

E aí pensou na minha proposta?

(L) – Sim, pensei.

(M) – Então a gente se vê mais tarde?

(L) – Sim. Que horas precisamos chegar?

(M) – Ahhhh ...meu amigo me disse que precisamos chegar às 20h.

(L) – Combinado. Te encontro lá.

(M) – Então tá. Beijos.

(L) – Beijos

Flashback on (Praia de Ipanema – Sábado passado)

(M) – Luizaaaaaaaa – Sinto uma mão me puxando e quando olho esse puxão acabou de me salvar de um atropelamento.

(L) – Doutora Mariana? – Eu pergunto ainda assustada com o que acabou de acontecer.

(M) – Sim. Luizaaaa, foi por pouco! Você precisa prestar mais atenção quando for atravessar.

(L) – Eu sei. – Respondo ainda esbaforida, acabei me distraindo – Respondo de prontidão e depois volto meu olhar para a pessoa, agora com mais calma e a mão que acabou de me puxar e salvar é da Dra Mariana. A médica que atendeu a minha mãe no PS há duas semanas.

(L) – Obrigada Doutora. A Senhora me salvou.

(M) – Ahhhh senhora não, né? Aposto que sou só um pouco mais velha que você e não fica bem você me chamar assim em público.

(L) – Hahahaha desculpa. – Essa hora eu dou um sorriso muito sem graça.

(M) – Tá sozinha?

(L) – Sim e a senh..., você?

(M) – Também. Vim tentar tirar essa cor amarela paulistana.

(L) – Hahahah verdade Doutora a senh...você tá precisando mesmo pegar uma corzinha.

(M) – Que tal você me fazer companhia então? Quem sabe não me animo a ficar com esse mesmo bronze que você e eu te convenço a parar de me chamar de senhora?

(L) - A senh...você costuma pegar praia por aqui mesmo?

(M) – Se eu tivesse tempo poderia dizer que sim, mas a verdade é que estou praticamente morando naquele hospital.

Algumas horas depois, final de tarde do mesmo dia....

(L) – Oi Mãe! – Abro a porta de casa toda feliz e sorridente.

(S) – Oi meu amor! Como estava a praia?

(L) – Tava ótima. A senhora não sabe quem é que ficou comigo a tarde toda tomando sol. Chuta?

(S) – Ahhh meu amor. Não faço ideia. Alguma amiga?

(L) – A Doutora Mariana.

(S) – A Doutora Mariana. Aquela? Que me atendeu no pronto socorro do hospital?

(L) – Ela mesma.

(L) -Jura? Nossa e como é que isso foi acontecer?

(L) – Ela me salvou.

(S) – Como assim te salvou meu amor?

(L) – Eu estava atravessando o calçadão olhando pro celular e quase uma bicicleta me pega. Se não fosse ela me puxar, nem quero pensar o que teria acontecido.

Será amor? (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora