Capítulo 93 - Dormir? Nem a pau.

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POV Valentina Albuquerque

(L) – Você é perigosa Valentinaaaaa – Ela chega pertinho de mim sorrindo.

(V) – Que foi, não quer me dá aula particular, professora?

(L) – Já disse que vai custar caro. E esses olhos verdes aíííí...

(V) – O que tem? – Coloco a mão na cintura dela.

(L) – Tem que eu já conheço as suas carinhas.

(V) – E essa carinha é do que? – Cheiro o cangote dela e dou um beijo e sinto o gosto salgado do suor misturado com seu perfume que eu amo.

(L) – Não posso falar aqui, quem sabe mais tarde...rs – Eu arrasto o meu nariz pelo meu rosto e a minha boca chegar pertinho da dela.

(V) – Quer dizer que você mudou de ideia e vai dormir comigo? – Ela fala enquanto nossos rostos estão colados praticamente - Dou um selinho e ficamos falando com nossos narizes grudados e as bocas encostadas.

(L) – Eu só estou brincando! A gente já falou sobre issoooo, não sei que horas estarei liberada, lá!

(V) – Você não vai resistir – Eu levo a minha mão até a bunda dela e dou um aperto e puxo seu lábio com força moderada.

(L) – Linda, não faz isso aqui vai! É meu local de trabalho. Pode entrar alguém, algum aluno...

(V) – Então, para de me provocar!

(L) – Eu preciso ir tomar um banho e me trocar. Senão, serei expulsa da família. – Puxo ela pela nuca para dar um beijo.

A gente se beija e eu vou para o vestiário tomar um banho rápido e me trocar.

(V) – Tudo bem. Vai lá! Eu vou guardar as minhas coisas enquanto isso.

...

(V) – Nossa, como você está linda com esse vestido, meu amor!

(L) – Hoje, você tirou o dia para me elogiar, né? Pode continuar...

(V) – Gostosaaaaaa! – Chego perto dela para dar um cheiro no seu cangote - E cheirosaaaa também! – Ficamos abraçadas com nossos rostos pertinho.

(L) – Que horas são?

(V) – 20h30 – Dou um selinho.

(L) – Nossa, preciso correr!

(V) – Eu vou indo porque a Giovana já está aqui me mandando mensagem. E ainda tenho que me trocar lá na casa dela antes de sairmos.

(L) – Você não está chateada, está? – Ela devolve o selinho.

(V) – Chateada não é a palavra.

(L) – Eu prometo que quando estiver livre, te aviso.

(V) – Lu, eu não quero forçar nada. É que eu sou assim, você já me conhece! Por mim, eu ficava com voc...

(L) – Eu sei, linda...é...qu...

(V) – Tudo bem, você já me falou e eu já entendi e continuo não concordando.

(L) – Teimosa! – Ela me dá mais um selinho.

(V) – Chama seu Uber, que eu vou esperar chegar aqui com você.

...

Foi mágico poder fotografar a aula da Luiza hoje. Pode parecer algo extremamente simples, pois foi algo corriqueiro e rotineiro na vida de uma dançarina que também dá aula. Mas a verdade é que, para mim, foi muito especial. Ela se transforma no palco em uma gigante pela forma fluida como seu corpo executa os movimentos e pela sua expressividade durante a coreografia no espetáculo... tudo é realmente especial, porque, quando está no palco, fica claro que ela nasceu para isso.

Será amor? (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora