"Quando se tem química, não precisa de muito... basta apenas um olhar, um cheiro, um toque...
E então todas as verdades serão ditas numa conexão que só nós entendemos."
Livro iniciado: 08/06/2023
Livro finalizado: 19/10/2023
🏅 1° lugar na tag Ficçã...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aperto minha mãe ainda mais em meus braço enquanto ela ri toda boba.
- Que saudade do meu pretinho. - Ela diz toda manhosa e aconchegada em meu peito.
- Respeita meu moleque que agora ele é pretão. - Meu pai diz vindo em nossa direção, sorrindo igualmente bobo.
Deixo um beijo na testa da minha mãe e então me afasto pra cumprimentar meu pai.
- Como estão as coisas? - Pergunto pra ele, o abraçando de lado.
- Tudo certo meu filho, só na boa curtindo a aposentadoria. - Ele diz batendo no meu ombro de leve.
- Teu irmão disse que logo tá chegando. - Minha mãe diz sorrindo e sai andando pra cozinha logo em seguida, prendendo novamente os cabelos num rabo de cavalo alto.
- E a Bea? Vai vir? - Pergunto pro meu pai e o mesmo faz careta quase que instantaneamente.
- Tá vindo com o noivo. - Diz em um tom de desgosto e não seguro minha risada.
Minha irmã ficou noiva seis meses atrás e meu pai não consegue aceitar de jeito nenhum que nossa princesa cresceu, claro que ele respeita ambos e gosta do Vinicius, mas não dá o braço a torcer nem com reza braba e fica fazendo cena.
Puro ciúmes isso.
- E os moleque? - Pergunto mudando de assunto, enquanto juntos vamos até a cozinha.
- Lá trás. - Ele aponta pra porta dos fundos e vai até minha mãe.
Faço careta ao ver o mesmo agarrando ela por trás e logo me apresso em sair da cozinha, nem um pouco afim de ver os dois se pegando.
Sorrio de lado vendo meus irmãos temperando a carne pro churrasco e rindo de algo que foi dito.
- Eai seus cabeça de linguiça. - Falo chamando a atenção dos dois, que logo largam o que estão fazendo pra vir me cumprimentar.
- Eai policialzinho meia boca. - Henrique diz me provocando e me abraça como da por estar com as mãos sujas.
Deixo um beijo na cabeça de cada um e os acompanho até a bancada onde estão as carnes.
- Como estão as coisas? - Pergunto enquanto dou uma olhada na churrasqueira, pra ver se já está limpa.
- Tudo na paz, tirando que tô estudando pra caralho. - Henrique diz e aponta pro armário do canto. - Tem carvão ali, ascende o fogo aí pra nós já.
