Capítulo 88

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Com cuidado coloco meu filho na calçada em frente a casa dos meus pais e dou risada ao ver a porta da frente se abrir rápido, ambos saem da lá, com Henrique e Gael ao seu encalço e vem quase correndo até nós

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Com cuidado coloco meu filho na calçada em frente a casa dos meus pais e dou risada ao ver a porta da frente se abrir rápido, ambos saem da lá, com Henrique e Gael ao seu encalço e vem quase correndo até nós.

- Bebê da vovó! - Minha mãe exclama chorosa e eu olho para meu filho que tem um sorriso tímido no rosto.

Pego a mochila dele de dentro do carro, assim como o boneco e fecho o carro, antes de me virar e esticar a mão para que eles parem no lugar.

- Com calma, por favor. - Peço olhando pra cada um que tem um olhar de admiração sob o pequeno que agora está agarrado em minha perna.

- Ta tudo bem meu amor, são os seus avós e os titios. - Agatha fala amorosa ao se abaixar ao lado do Miguel, que rapidamente se joga em seus braços e esconde o rosto em seu pescoço. Ela se levanta com ele no colo e sorri envergonhada para meus pais. - Perdão, ele ainda precisa de tempo pra se acostumar e confiar em vocês.

Envolvo meu braço pelo corpo da minha mulher e a puxo pra perto, vendo seu olhar variar entre compreensão e incerteza.

- Ta tudo bem, nós que pedimos desculpa, ficamos tão animados com a chegada de vocês que nem nós lembramos da situação já conversada. - Minha mãe fala e se aproxima com mais calma.

Dona Laura me abraça pela cintura e eu me inclino inalando o seu cheiro único, ela acaricia minhas costas e beijo meu rosto com carinho.

- Saudade da senhora. - Murmuro soltando minha mulher, para a envolver em um abraço apertado, que me fez muita falta nas últimas semanas.

- Saudade meu pretinho. - Ela diz baixinho e funga apertando minha camiseta entre os dedos. Me afasto um pouco dela e deixo um beijo em sua testa.

Meu pai logo se aproxima e me abraça, de canto de olho vejo minha mãe se aproximar da Agatha e a cumprimentar. Miguel espia elas pelo canto de olho e por entre os cabelos da mãe.

- O pai como sempre tá muito orgulhoso de ti. - Seu Renan fiz batendo em minhas costas enquanto me aperta em um abraço que é capaz de quebrar meus osso. Mas não reclamo, amo esses abraços.

- Valeu pai. - Falo sorrindo ao sentir meu coração bater mais pesadamente no peito com suas palavras. Desde pequeno eu amo ouvir isso dele, meio que se tornou um combustível pra continuar sendo o melhor homem que eu pudesse ser.

Me afasto dele recebendo um beijo na testa e me aproximo dos meus irmãos, que me abraçam juntos me fazendo dar risada, os apertando conte mim,

- Tudo certo? - Pergunto ao me afastar deles e passar a mão por suas cabeças. Ambos me olhando felizes.

- Sim irmão. - Dizem juntos e me abraçam de novo, antes de juntos nos virarmos para nossos pais que sorriem para um Miguel ainda tímido, mas já longe do seu esconderijo favorito.

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