Capítulo 49

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Desço do carro rapidamente e ajeito o fuzil em mãos

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Desço do carro rapidamente e ajeito o fuzil em mãos. Sandro faz um sinal para todos se dividirem como o planejado e assim é feito.

Fico um pouco mais atrás do meu amigo e ando em passos rápidos na formação que estamos, tomando cuidando a todo momento para não tropeçar em nenhum galho ou buraco, em meio a todo aquele mato alto.

Tivemos que parar distante da propriedade do foragido em questão e agora precisamos percorrer um longo trecho a pé para não causar alarde ou suspeitas.

Nossos hackers, lá da central mesmo, conseguiram acesso as câmeras da casa e já sabemos exatamente onde cada pessoa se encontra, não só os seguranças, mas também o médico e as vítimas.

Avisto o muro alto mais à frente e respiro fundo sentindo a adrenalina pura correr com força em minhas veias.

- No meu sinal equipe um pula. - O chefe de operações fala baixo no ponto para todos ouvirmos.

Travo a arma e jogo ela pra trás assim que me posiciono à uma distância boa do muro e fico no aguardo do autorização do meu superior.

Sandro olha pra trás e passa os olhos em mim, antes de voltar a olhar para o muro alto e também jogar o fuzil nas costas.

Meu chefe levanta a mão aberta e assim que ele a fecha e aponta pro muro, corro em direção ao mesmo e me impulsiono pra cima. Subir nele é fácil, então de barriga rastejo no concreto e me jogo do outro lado, aterrizando em um impacto leve e extremamente treinado, que me faz cair diretamente em pé.

Rapidamente puxo o fuzil pra frente e o destravo, segurando firme em frente ao peito enquanto avanço logo atrás do Sandro para ficar rente a parede traseira da casa. Os outros agentes da minha equipe seguem logo atrás de nós e com muita cautela andamos em formação até a beirada que acesso a lateral da casa.

Sandro levanta a mão em um sinal para pararmos e com o máximo de cuidado espia a zona onde vamos entrar em seguida. Ele volta rapidamente pra trás e faz o número dois com os dedos, avisando que dois seguranças estão ali naquela zona e também confirmando a informação que um dos hackers passa em nosso ponto.

Ele respira fundo e nos olha rapidamente, antes de assentir e avançar para a lateral da casa, fazendo-nos segui-lo e enfim começarmos nossa missão.

Derrubar os dois primeiros é tarefa fácil e apenas com um agente agarrando o indivíduo por trás, cobrindo sua boca e o fazendo ajoelhar, conseguimos o amordaçar e o algemar.

Eles esperneiam tentando se soltar, mas assim que veem com quem estão lidando, se rendem e sentam encostados na parede da casa.

Olho pra trás ouvindo uma movimentação e quando vejo que são os outros agentes do grupo dois entrando em ação, sei que a merda vai começar.

- Câmeras acessadas com êxito e imagens em looping, todas as portas liberadas, podem seguir. - Um dos hackers fala no ponto e eu assinto, junto aos outros agentes.

O chefe da operação, Sandro e o outro chefe de grupo seguem a frente, enquanto eu e o restante vamos em uma fila mais atrás, cuidando as janelas da casa e qualquer movimento a nossa volta.

Três agentes ficaram com os seguranças que já estão rendidos, para que assim não aconteça nenhuma tentativa de fuga ou qualquer furo em nossa operação.

Meu chefe confirma com a cabeça assim que a informação de dez seguranças em frente a casa é passada em nosso ponto e não tardamos em avançar e os surpreender com voz de prisão.

- Armas no chão e mãos na cabeça. - Meu chefe fala alto, chamando a atenção de todos, que de imediato levantam as mãos para o alto com os olhos arregalados.

Ao ver a equipe dois avançando e algemando os seguranças, acompanho os outro agentes até a porta principal de acesso a casa.

A liberação da fechadura eletrônica é ativada e assim que o Sandro empurra a porta, entramos sem quaisquer problema ou dificuldade.

Seguro firmemente meu fuzil rente ao peito e em frente ao rosto, mirando diretamente em direção ao que parece ser uma cozinha.

- Cadê ele? - Sandro pergunta baixo e no mesmo instante o hacker em nosso ponto informa o paradeiro, que é descendo as escadas pela sala a nossa esquerda.

Meu amigo vira o rosto e assente pra equipe, indicando e confirmando que avançaremos naquela direção que nos foi concedida.

Respiro fundo e devolvo o aceno, antes de o seguir rapidamente até uma sala de tv, onde há uma porta mais ao canto na cor preta.

Meu corpo inteiro se arrepia quando a abrimos e uma música alta sai de lá de dentro, indicando que provavelmente estão festejando.

- Preparem o estômago e a mente para o que irão ver, estão todos bêbados aparentemente então não haverá resistência. - O hacker fala no ponto enquanto descemos as escadas em formação. Viro meu olhar para uma câmera no canto da parede, em direção as escadas e sei que eles nos veem dali e que também provavelmente já sabem o que está acontecendo dentro daquele lugar.

- Chupa direito putinha. - Ouço a voz de um homem falar mais alto e tenho que trabalhar bem a mente para não travar, já imaginando a merda que vem pela frente e a merda que vou ter que presenciar sem poder quebrar a cara de algum filho da puta.

- Nos três avançamos. - Sandro fala no ponto e ajeito novamente a arma em mãos. - Um. - Ele diz e sobe mais o braço, mirando o olho na boca da arma para ter um ângulo melhor. - Dois. - Meu amigo da um passo a frente e o acompanhamos. - Três.

Rapidamente ele sai do corredor de acesso à sala subterrânea e da espaço para que avencemos todos juntos.

- Armas no chão e mãos pra cima, todos estão presos. - Sandro grita e rapidamente vários seguranças se levantam das cadeiras tentando sacar suas armas.

Miro diretamente em um que está mais ao canto já com uma pistola em mãos e acerto seu peito com uma bala de borracha, o vendo cair no chão reclamando de dor logo em seguida.

Resmungo sentindo meu braço arder e xingo o filho da puta por ter conseguido me atingir antes de cair.

- Reforço chegando. - Ouço a voz do chefe de operações falar no ponto e avanço pela sala chutando as armas que foram largadas por ali, pra longe.

Mais agentes entram no ambiente escuro, que só agora reparo ser uma espécie de puteiro e nos ajudam a render todos os homens presentes ali.

Mantenho a mira em frente ao rosto e observo cada homem naquele local, todos desesperados e clamando para não morrerem ou serem presos. As luzes são acesas e a música para, fazendo assim minha atenção redobrar.

Meu sangue ferve no corpo em pura adrenalina e tento segurar o sorriso de satisfação ao ver aquele tanto de homem desesperado sendo preso, mas falho arduamente e quando vejo tô dando uma leve risada olhando diretamente para o filho da puta que atirou em mim.

[...]

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