Capítulo 13

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Coço minha barba completamente focado na visão que tenho da Agatha

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Coço minha barba completamente focado na visão que tenho da Agatha.

Ela está deitada de barriga pra baixo em uma toalha, enquanto pega sol com as meninas.

Deus me perdoe por meus pensamentos impróprios com ela, mas puta que pariu que mulher gostosa da porra.

Meu pai sempre me disse que depois que conheceu minha mãe, nunca mais quis uma mulher padrão.

E te dizer, hoje eu entendo ele 100%.

As curvas da Agatha são perfeitas e aquele biquíni sendo engolido pela bunda grande, deixa minha mente fervilhando de pensamentos impuros.

Mas com ela tudo é diferente, eu não posso simplesmente chegar e chamar ela pra dar uns pegas, pois a mesma já foi muito machucada e eu não quero ser apenas mais um babaca na vida dela.

Então eu simplesmente vou deixar fluir, vou respeitar não só o espaço dela mas também o nosso momento.

- Acorda pra vida babão. - Sandro diz ao me dar um tapa na nuca e se afasta rápido quando ameaço socar ele.

- Sai arrombado. - Falo rindo e passo a mão na cabeça dando uma última olhada no corpo perfeito da mulher que vem dominando meus pensamentos.

Loucura já estar assim? Com certeza, mas é o que vem acontecendo.

Apenas quatro dias que conheço ela e sempre que tô desocupado o sorriso dela me vem à mente.

Mas acho que a partir de hoje outra coisa vai me vir a mente.

- O cara tá fascinado. - Meu cunhado diz rindo e viro meu rosto para olhá-lo. - Bora jogar pô, ela não vai fugir não.

Reviro os olhos e sem responder ando até a beira da água em um espaço que tem menos pessoas.

Sandro joga a bola pra mim e rapidamente domino ela no pé, antes de tocar com a cabeça pro Vinicius.

[...]

Saio da água arrumando meu calção na cintura e vou diretamente até onde as meninas ainda estão deitadas.

Ficamos um tempo jogando altinha e depois fomos dar uns mergulhos, já as bonitas ficaram só ali torrando embaixo do sol.

Sorrio de lado notando o olhar da Agatha em mim e pego uma garrafa de água no balde que tem na mesa.

Dou um gole longo e a devolvo pro balde, antes de me sentar na cadeira de praia e esticar minha perna direita até que meu pé esteja roçando na lateral da coxa da Agatha.

Passo a mão no meu cabelo molhado e reparo no sorrisinho que ela da enquanto fecha os olhos e respira fundo.

- Vou buscar uma cerveja de saideira, tão afim? - Sandro pergunta chegando todo molhado ao meu lado e eu nego com a cabeça.

- Valeu irmão. - Agradeço ele e volto minha atenção para as meninas. - Querem algo do quiosque?

- Bem que vocês três podiam buscar um açaí ali na lojinha pra gente né?! - Fernanda pede fazendo bico e meu corpo se enche de preguiça no mesmo instante.

- Nossa me deu muita vontade agora. - Agatha fala lambendo os lábios e rapidamente eu me levanto.

- Querem com o que? - Pergunto rápido e ouço eles rirem, menos a baixinha tímida que fica vermelha na hora.

- Vai mesmo mano? - Minha irmã pergunta e eu assinto. - Então quero com leite condensado, Nutella e morango.

- Eu quero com leite condensado, leite em pó e paçoca. - Fernanda pede me olhando e então volto a focar minha atenção total na Agatha.

- E tu? - Pergunto vendo ela ainda vermelha de vergonha.

- Pode ser com qualquer coisa. - Diz baixinho e sorri de leve.

- Fala aí, não precisa ter vergonha. - Falo me abaixando pra pegar meu celular na bolsa da Beatriz.

- Pode ser com banana e leite condensado então. - Ela diz ainda baixinho e assim que a olho, vejo que me estende um cartão. - É por aproximação.

- Precisa não, é um mimo pra vocês. - Pisco pra ela que fica mil vezes mais vermelha.

Meu coração erra uma batida com o quão fofa ela está e me seguro ao máximo para não deixar a vontade de beijar aquelas bochechas vermelhas me dominar por completo.

Respiro fundo e me viro, encontrando os dois patetas me olhando com cara de idiota.

Mostro o dedo do meio pra eles e calço meus chinelos, antes de sair andando pela areia.

Não demora muito e os dois estão correndo atrás de mim gritando igual duas gazelas.

Quem vê a cena não diz que um é policial federal e o outro médico cardiologista.

- Espera amor. - Sandro grita tentando fazer uma voz fina e eu seguro a risada.

Olho pra trás e vejo eles se batendo.

- Sai corno, ele é meu. - Vinicius diz com a voz afeminada empurrando o Sandro.

Reviro os olhos e paro já na calçada esperando por eles, mas o que vejo quando me viro me faz cair na risada.

- Que cena ridícula. - Falo em meio ao riso ao ver os dois caídos com a cara enterrada na areia.

Eles levantam cuspindo a mesma desesperados enquanto várias pessoas em volta dão risada junto comigo.

Eu me abaixo apoiando as mãos nos joelhos pra acalmar a risada histeria mas a cena continua voltando a minha mente, me fazendo rir ainda mais.

- Tá bom né?! Ja deu. - Sandro diz emburrado e para do meu lado ainda cuspindo no chão.

- Areia com gostinho de merda de cachorro deve ser uma delícia né?! - Falo ainda rindo da cara deles e saio correndo quando o Vinicius ameaça me bater.

Os dois vem correndo atrás de mim e só paramos quando chegamos na loja de sorvete e açaí.

Eu vou direto até o balcão fazer os pedidos das meninas enquanto ambos vão até o banheiro se xingando.

É difícil sairmos juntos, mas quando saímos é sempre essa babaquice dos dois, parecem até criança.

[...]

Apenas Um OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora