Capítulo 59

12.5K 1.1K 691
                                    

- E você Agatha, quando pensa em me dar um netinho? - Minha sogra me pergunta enquanto acaricia os cabelos da pequena Maju, que dorme agarrada nela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- E você Agatha, quando pensa em me dar um netinho? - Minha sogra me pergunta enquanto acaricia os cabelos da pequena Maju, que dorme agarrada nela. Essa criança brincou a manhã toda com o Henrique e o Gael, eles deram um cansaço nela que a coitadinha almoçou e logo capotou no colo da nova avó.

- É complicado Dona Laura. - Respiro fundo e passo os olhar pela minha mãe que me olha cheia de amor, como se me incentivasse a me abrir para elas.

- Ta tudo bem se não quiser nos contar, entendemos que com o tempo e quando você se sentir pronta vai se abrir. - Beatriz diz e como esta sentada ao meu lado, pega em minha mão.

Inspiro o ar profundamente e me ajeito no sofá, ainda segurando a mão da Bea em meu colo.

- Quando eu ainda estava em um relacionamento com meu ex, eu engravidei e só soube da existência do meu bebê quando o perdi, quando apanhei tanto que o perdi. - Falo baixo e olhando diretamente nos olhos da minha sogra. - Foi como se eu descobrisse o verdadeiro significado do amor e repentinamente ele fosse arrancado de mim da maneira mais cruel possível.

- Eu sinto muito. - Bea diz ao meu lado e eu sorrio de leve, levando minha atenção até a mesma que tem os olhos marejados.

- Foi pelo meu anjinho que eu decidi lutar, sabe?! Foi através da dor de perde-lo que eu percebi que estava mais do que na hora de dar um basta na situação que estava vivendo. - Falo ainda baixo e rapidamente levando a mão para secar a lágrima que desce pelo rosto da Bea. - Tá tudo bem cunha.

Ela respira fundo e assente, tentando se acalmar. Volto minha atenção para minha sogra e sorrio de lado ao vê-la tão emocionada quanto a filha e as outras mulheres que estão ali conosco.

- Desde aquele dia eu faço acompanhamento com uma ginecologista obstetra pois meu útero ficou bem machucado, ela diz que posso demorar a engravidar novamente, assim como posso nunca faze-lo. - Falo e suspiro logo em seguida, não querendo acreditar que isso realmente pode vir a acontecer. - Então por agora não quero e nem me vejo gestando.

- Você esta tomando algum medicamento para se prevenir? - Aline pergunta e olho para a mesma.

- Não, a doutora disse que eu não devo tomar nenhum anticoncepcional pois isso só iria sobrecarregar meus ovários e possivelmente machucar ainda mais meu útero. - Falo dando de ombros.

- E ela esta certíssima viu? Continue fazendo os exames regularmente para ver como seu útero esta se desenvolvendo após essa agressiva perca e logo você vai ter os resultados que tanto espera. - Bea diz e aperta minha mão em um sinal claro de apoio.

- Vai dar tudo certo filha. - Minha mãe afirma e sorri toda boba pra mim.

- Com toda certeza vai e mesmo que seja difícil suportar a dor da perda, você ainda vai realizar seu sonho. - Minha sogra sorri pra mim e então desvia a atenção para a pequena Maju que ainda dorme em seu colo.

- E você Aline, meu irmão está te tratando bem? - Bea pergunta mudando de assunto e se aconchega no sofá ao meu lado.

- Muito. - Ela suspira e um sorriso bobo aparece em seu rosto. - Eu jamais sonhei que um homem como o Isaac existisse, mesmo tendo meu pai como exemplo, eu nunca imaginei que pudesse realmente encontrar alguém tão incrível para chamar de meu.

- Eles são incríveis mesmo, quando conheci o Kevin eu achei que era um sonho. - Falo me lembrando da primeira vez que o vi em minha casa e que conversamos.

- Isaac é perfeito demais, claro que tem seus defeitos, mas eu consegui me apaixonar até por eles. - Aline diz e da uma risada tímida. - E o que mais me encanta nele é a conexão e respeito que ele e minha filha desenvolveram um pelo outro.

- É lindo né? Meu Renan teve a mesma conexão com o Kevin. - Minha sogra fala e sorri como se lembrasse de algo lindo.

- Ele me contou mesmo sobre a história de vocês e quando fui conhecer minha sogra, ela me falou ainda mais sobre a relação de vocês todos, e não vou mentir Dona Laura, fiquei surpresa e principalmente admirada com a maturidade de todos vocês. - Aline fala e passa a mão pelo bracinho da filha.

- Fico feliz em saber disso. - Laura diz e sorri para a nora emprestada.

- Sei que o papo ta bom, mas to bem afim de comer uma sobremesa. - Kevin chega na sala falando e vem até mim. - Bora servir aquele pudim minha gata.

- Ai to com preguiça amor. - Choramingo me levantando a contragosto, já que o mesmo me puxa pelas mãos.

- Vem amor. - Ele resmunga e não me da chance de reclamar de novo, simplesmente sai me puxando em direção a cozinha.

Ao chegar na mesma me solto dele e caminho até a geladeira, porém não da tempo de abrir a porta, pois o Kevin simplesmente me agarra por trás e me vira de frente pra si.

- Saudade da tua boca, minha gostosa. - Ele diz contra meus lábios e me prende contra a geladeira, entes de tomar minha boca em um beijo gostoso.

Minhas mãos não tardam em encontrar o rumo para sua cabeça e sem conseguir me conter, me entrego a ele do jeito que o mesmo tanto anseia. Suas mãos grandes deslizam por meus quadris e sua língua ágil brinca com a minha da forma mais erótica possível, me deixando de pernas bambas instantaneamente.

- Gostosa. - Ele sussurra após morder meu lábio inferior e aperta as carnes da minha bunda com força.

Eu arfo pesado e ainda envolvida na nossa bolha de paixão e luxúria, o puxo para mais um beijo de tirar o fôlego. Minhas unhas deslizam pela cabeça no Kevin e descaradamente eu me esfrego nele, querendo o sentir mais e mais a cada segundo.

Ao nos afastarmos eu sinto meus lábios dormentes e minha calcinha úmida. Com um ultimo aperto em minha bunda o Kevin me solta e vai até o armário onde ficam as taças de sobremesa.

Respiro fundo pra tentar controlar os espasmos do meu corpo e me viro para a geladeira, a qual eu abro e retiro o prato de pudim de lá. Levo o mesmo atá e bancada central e volto para pegar a torta de bolacha de ouro branco que decidi fazer de última hora também.

- Nossa, deve estar mó bom. - Kevin diz enquanto dispõe as taças na bancada, juntamente com as colheres.

- Vai chamar os meninos para comerem. - Peço e pego a espatula para cortar os doces. Antes de sair da cozinha meu preto me da um selinho e só então começo a fatiar o pudim, já aproveito também para cortar a torta de bolacha para não haver brigas entre esses homens gigantes e esfomeados.

Assim que termino chamo as mulheres que estão na sala e volto para a bancada, que logo esta cheia de gente em volta, se servindo e elogiando a beleza e gosto dos meus doces.

E como uma boa confeiteira, sorrio boba e agradeço, me sentindo imensamente feliz por agrada-los. Por agradar minha nova e gigante família.

[...]

Apenas Um OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora