Capítulo 18

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Na terça-feira de manhã eu acompanhei meu pai e o Gael até a escola em que nosso caçula estuda e lá tivemos uma conversa séria e bem longa com a diretora da instituição

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Na terça-feira de manhã eu acompanhei meu pai e o Gael até a escola em que nosso caçula estuda e lá tivemos uma conversa séria e bem longa com a diretora da instituição.

No final, uma reunião foi marcada com os pais do outro aluno que vem praticando o crime de racismo contra meu moleque.

Sai de lá já eram 10 horas passadas e decidi ir direto pra padaria de sempre tomar um café.

Claro que vou aproveitar a deixa de estar necessitado de cafeína pra poder ver a Agatha, sou bobo não pô.

O caminho até a padaria foi rápido e assim que entrei já fui recebido com um sorriso de Seu Rubens que está no caixa.

- Bom dia meu jovem, veio mais tarde hoje? - Ele me pergunta enquanto me aproximo.

- Pois é, tive que resolver uns assuntos com meu pai antes de tomar café e ir pra delegacia. - Digo o cumprimentando com um aperto de mãos.

- Entendo e deixa eu te falar uma coisa, a pomada que você trouxe ontem ajudou muito a Agatha, tanto que ela já está trabalhando. - Ele diz sorrindo e se apoia com ambas as mãos no balcão.

- Mas já? Não deveria pelo menos esperar um ou dois dias de repouso? - Pergunto confuso e ao mesmo tempo preocupado com ela.

- Eu tô bem. - A voz baixinha e tímida diz atrás de mim, fazendo com que meu corpo todo se arrepie.

Me viro rapidamente em direção a voz doce da mulher que vem dominando meus pensamentos e sorrio de lado ao encontrar a dona dela com uma vestido azul claro bem soltinho e que vai até seus pés.

Agatha também usa um avental preto em frente ao corpo e tem as bochechas coradas enquanto procura meu olhar com o seu.

- Oi Kevin. - Ela diz em um suspiro alto o suficiente para que eu ouça.

- Oi pequena. - Murmuro me aproximando mais dela até conseguir envolvê-la com meus braços.

Tomando cuidado a abraço pela parte superior das costas e sinto seus braços pequenos circularem meu torso.

Beijo a testa dela com carinho e respiro fundo, sentindo como se um peso saísse das minhas costas.

- Fico feliz que você esteja bem. - Falo roçando meu nariz no cabelo dela.

Ela nada diz, só me aperta mais contra o próprio corpo e enfia a cara no meu peito.

Depois de longos minutos ali abraçados, Agatha me leva até uma mesa mais de canto e faz um sinal para que eu espere.

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