Todas suas Faces

O combinado.

     Camila separou aquele dia para visitar seus pais. Sempre foram uma família saudável, não tinha do que reclamar em relação a seus genitores. Mesmo que fossem uma família bem estruturada, ela saiu de casa assim que conseguiu um emprego. Sempre quis uma certa independência de seus pais, por isso quando conseguiu um emprego em uma loja, ela alugou uma apartamento minúsculo, mesmo que seus pais insistisse  para ela continuar em sua casa, ela se manteve firme e fez a mudança.

    Mas ficaram combinado de seus pais continuar a pagar sua faculdade e ela com todos os outros gastos. Claro que foi uma discussão em casa, já que eles não queriam que ela tivesse essa responsabilidade antes de se formar. Mas depois de bastante luta, ela conseguiu com que eles deixasse ela ter essa preocupação.

   Mas sua mãe todos os mês a visitava com desculpa de que sentia falta, milagrosamente sua geladeira e seus armários ficavam cheios. Nisso ela não reclamava, já que se o fizesse, sabia que iria magoar sua mãe. Seu pai sempre foi mais calmo que sua mãe, ela sabia que tinha pegado essa particularmente dele. Sua mãe era agitada, consequentemente mais rígida também. Mas nunca deixando de ser uma mãe amorosa. Sua mãe tinha 55 anos, enquanto seu pai 57. Eram bem ativos em tudo, o que fazia nem parecer que tinha aquela idade.

    Ela pode até lembra de sua mãe a contando que quando ela tinha por volta de cinco anos, sua mãe a levou para uma consulta, porque segundo ela, uma criança não podia ser tão calma, mas depois de algumas idas para o hospital, foi confirmado que era apenas a personalidade dela.

   

Camila tinha apenas uma irmã. Era mais velha, as duas não tinham um dos melhores relacionamento. Costumava ser diferente, eram bem apegadas na adolescência, mas isso mudou quando a irmã casou com o Chris, parece que tem piorado a três anos, isso quando ela abriu sua empresa. Elas tinha diferença de três anos, Ela sente falta de ter um bom relacionamento com a irmã, mas também não insiste em uma relação onde apenas uma pessoa parece sentir falta.

Sua irmã morava mais perto dos pais do que ela, já que seu marido tinham uma casa pela redondeza. Por isso terminavam que ela os visitava com mais frequência do que Camila, mas ela tentava visitar seus pais sempre que possível, mas as ligações eram sempre presente, Principalmente de sua mãe, já que não importa quantos anos Camila tivesse, Ela sempre iria se preocupar.

Parando o carro enfrente a casa que viveu boa parte de sua vida, ela sai e abre a porta de trás. A casa de seus pais era padrão americano, o gramado estava bem cortado em frente da casa, e pintura bem fresca, o que mostrava que sua mãe fez seu pai pintar. O que a faz rir de leve. Sua mãe sempre "atormentando" o pobre do seu pai. Ela tira as sacolas de presente do carro e liga o alarme.

Bate na porta e não demora dez segundos para ser atendida por seu pai.

- querida. Que surpresa. -- recebe as filha em um abraço apertado. - não sabíamos que vinha.

- tive um tempo livre esses dias e pensei em fazer uma surpresa, Trouxe presente -- levanta as sacolas.

- você sabe que não é preciso, sua presença já nos basta.

- eu sei.

- venha, entre. -- abre mais a porta para a filha passar. - SINU A CAMILA ESTÁ AQUI.

Camila nega com a cabeça enquanto negue para a sala.

- A CAMILA ESTÁ AQUI?

- ESTÁ. ELA QUERIA FAZER UMA SURPRESA PARA NÓS.

sua mãe entra afogada na sala, vestia o avental de jardinagem, e tinha as mais sujas de terra.

- Querida, que surpresa boa.

- Oi, mama.

Sua mãe a abraça, mas toma cuidado de não melar ela com terra.