Um mês depois
Camila Pov
Em um mês, vi uma nova rotina se estabelecer por aqui.
Dinah estava passando mais tempo aqui em casa, do que na própria. Ela só vai para a própria casa quando precisava gravar ou fazer um publi mais elaborada, se não,ela passava o dia ali.
Nós primeiros dias, as coisas foram se ajustando de do lenta. Éramos diferente e com rotina ainda mais distinta. Então é normal que tivéssemos essa dificuldade em se ajustar juntas. Mas com paciência das duas partes e compreensão, formos nos ajustando da melhor forma.
Para mim era habitual de o café da manhã reunidos, foi algo que trouxe da casa de meus pais e que esteve comigo até ali. Mas tanto meu horário quanto o horário dá Lauren era começar em uma manhã logo cedo, coisa que era totalmente diferente dá Dinah.
Ela até tentou manter nossa rotina de manhã, mas não aguentou, já que seus horários noturno era instável e para lá de tarde. Por isso ela não conseguia acordar tão cedo quanto a gente, então ela não conseguiu manter uma rotina de tomar café dá manhã conosco.
Algo que me fez estranhar bastante, mas não dava para forçar uma rotina em Dinah para que no final, ela estivesse extremamente cansada durante o dia. Por isso, tanto eu quanto Lauren nós continuamos tomando café dá manhã juntas, sabendo que Dinah só iria levantar mais tarde.
Quando Dinah levantava, Lauren já estava na escola, algo que ela por si própria não gostava. Por isso por vontade e decisão própria, ela vinha se ajeitando durante três vezes na semana para ir dormir cedo para conseguir se juntar a elas no café da manhã e "ver" Lauren antes dela ir para a escola.
Falando na minha criança. Mesmo ela tendo ciência que teríamos Dinah mais presente na nossa rotina, até mesmo presente na minha cama durante a noite. Ela foi a que mais estranhou tudo aquilo, até porque, Lauren não gostava de mudanças.
Lauren viveu muito tempo em lares adotivos, mudanças par ela significa instabilidade, e isso não lhe trás conforto. Então mesmo que ela goste de Dinah e tinha consciência dá mudança, ela ainda assim estranhou bastante.
Mas minha noiva é uma mulher incrível. Ela em nenhum momento forçou sua presença com Lauren. Ela veio com calma, dando chance para Lauren se adaptar e entender as mudanças ao seu redor e foi com essa calma e paciência que minha criança foi se adaptando as novas mudanças.
Agora Lauren tinha mais uma pessoa para se juntar a ela no sofá no final do dia. As duas tinham gosto parecido para séries e naquele mês, as duas já tinham terminado duas juntas. Minha menina até mesmo se acochegava ao corpo dá loira agora, era algo que eu morria de amores quando via, e Dinah se emocionava.
Dinah era mais presente na vida dela, era algo que não veio de minha parte. Eu não estava a procura de uma companheira para querer compartilhar nenhum fardo ou carga de ser mãe solo, eu amava tudo aquilo, todo aquele trabalho e sabia lidar bem com aquilo sem se sentir sobrecarregada na semana.
Então não fui eu que coloquei Dinah mais presente na vida de minha menina, foi algo vindo totalmente dela e isso me tirava sorriso apaixonado. Era notável que ela passou a amar minha garota, era uma amor genuíno e maternal. Ela fazia questão de perguntar a Lauren como estava indo na escola, de ir com ela para o bairro ao lado para a observar praticando BMW, de se juntar no sofá para assistirem.
E tudo isso lhe trouxe o olhar carinhoso e o amor de Lauren. Minha filha não assumia ainda, mas sim, ela estava aprendendo a amar minha noiva, de um modo totalmente genuíno e eu apenas observava.
Dinah não estava conquistando apenas a adolescente, mas as crianças já a adoravam. Claro que conquistar criança era mais fácil do que uma adolescente. A Lo adorava "maquiar" ela, de pentear o cabelo da mesma, sempre chamava a mesma para pintar e brincar com seus ursinhos. Quando minha noiva estava ocupada com suas redes sociais, Lauren apenas levava seis brinquedos para perto dela e brincava quietinha no chão, apenas querer do a companhia dela.
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Todas suas Faces
Random- peguei você, sua ladra. -- a voz masculina toma conta do local. Camila apenas dá um passo para o lado olhando no corredor. O dono da loja segurava uma menina pelo braço de forma bruta, ela estava abraçada com um saco de pão, e diferente do q...