traumas revirado

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      Eu nunca tinha visto Camila daquela forma. Quando ela pediu pelas multas, eu não pensei que ela iria ultrapassar todos os sinais possíveis. Nunca pensei que ela podia dirigir daquela forma.

     Ela estava dirigindo a 120km/h. Ela desviava dos carros com manobras insanas. Naquele momento eu estava temendo pela nossa segurança, aquilo era insano. Me segurei onde pude, mas também não me atrevi a discutir com ela naquele momento. Primeiro que eu posso saber como está seus nervos e também discutir com ela dirigindo daquela forma não era uma boa alternativa.

      Chegamos em trinta minutos, algo assustador, ao pensar que chegamos na metade do tempo, sendo que as pistas não estavam tão vazia assim. Ela não se dá nem o trabalho de estacionar o carro, ela apenas para ele de qualquer jeito enfrente a casa e desce, batendo a porta atrás de si. Corro na sua direção, dando tempo de ouvir o alarme do carro sendo ligado.

     A porta já estava aberta, então entramos com tudo, a casa parecia silenciosa demais. Camila corre escada a cima, indo direto no quarto de Lauren, mas ela não estava lá, isso faz minha noiva xingar em agonia.

     - procure no andar de baixo, eu fico com o andar daqui. -- toco no ombro dela, na tentativa de passar um pouco de conforto.

     Ela concorda com a cabeça e sai do quarto em disparo. Saio abrindo todas as portas que tinha ali em cima, e uma dessas é o quarto dos meus sogros. Me surpreendo ao encontrar meu sogro deitado na cama, ele parecia está dormindo, mas despertar pela forma que abro a porta.

    - Dinah? -- ela pergunta ainda croque do sono.

    - a Lauren, aonde ela está? -- questiono agitada.

     Ele pisca atordoado, sentando na cama.

    - o que aconteceu?, O que você está fazendo aqui? -- pergunta em confusão.

     Bufa sem paciência para as falta de resposta e me aproximo dele em passos largos.

     - a Lauren, Alejandro. Aonde ela está? -- pergunto ao segurar ele pelo ombros.

    - eu... Eu não sei... -- a responde em confusão.

    - eu não estava me sentindo muito bem, então subir, a Sinuhe ficou com ela no andar de baixo. Mas depois ela veio avisar que iria na farmácia comprar meus remédios que tinha acabado e...

    - com quem vocês deixaram ela? -- interropo o discurso dele.

    Ele nega com a cabeça, enquanto toca na cabeça.

    - ela disse...

    - ALEJANDRO -- chamo em um tom alto. - com quem??

    - com a Sofia!. Ela...

     Não dou atenção a ele e saio do quarto em disparado, desço o andar de baixo. Eu podia sentir meu coração batendo como nunca. Eu não confiava naquela mulher, ela sempre demostrou sua inveja incubada pela minha noiva. Estava na sua cara sua raiva, ela não fazia nenhuma questão de esconder isso.

    Sentia seu veneno na direção de Lauren, mas ela nunca foi louca ao ponto de chegar perto dela, ou dizer algo relacionado a menina a nossa frente. Mas ter Lauren ligando em prantos, nos mostrava que ela estava apenas esperando uma oportunidade para descontar toda sua inveja na nossa garota.

      Chamo por Camila em tom alto, mas não sou respondidas. É indo na direção da cozinha que acho elas. Desvio meu caminho para a lavanderia, ao entrar no lugar, eu começo a ouvir um som de choro. Indo atrás do som, eu entro em um pequeno corredor ali dentro e encontrar uma salinha minúscula, onde me assusto ao encontrar Camila ajoelhada abraçada a Lauren.

Todas suas FacesOnde histórias criam vida. Descubra agora