Dinah Pov
Sai dá casa de Camila com pensamentos a Mil.
É claro que eu já tinha notado em alguns momentos que a Lauren tinha algumas atitudes mais infantis, mas pensei que era apenas de sua personalidade. Pelo menos até um certo momento, já que ao conviver mais com ela, percebi que não podia ser apenas uma parte de sua personalidade.
Os brinquedos, os dengos de ser pega no colo, isso e outras coisas não podia ser nada demais, mas nunca questionei a Camila, ou olhei tudo com estranheza, apenas observa calada e curiosa tudo aquilo. Até que pensei na possibilidade dela ter infantilismo, isso explicaria muita coisa na verdade.
Mas mesmo que eu e minha namorada estivesse cada vez mais próxima, mas íntima ao ponto dela se abrir constantemente comigo, Lauren sempre era um terreno onde eu tinha o maior cuidado de não invadir, sempre deixei que viesse de Camila a contar mais dá história dá menor.
Ela até mesmo se abria para contar um pouco dá história dela, sabia que Lauren foi para o orfanato por volta de dois anos, que viveu sua infância toda dentro de um sistema, que até por também ser intersexo, a menina terminava não durando nos lares adotivos.
Foi uma puta de uma surpresa saber que Lauren assim como eu, era intersexo. Não era tão fácil achar mulheres com essa condição, por isso era mais complicado lidar com aquela condição, já que você não achava em toda a esquina alguém que entendesse tudo que você passa por ter a mesma condição.
Essas eram umas das coisas que eu sabia dá menina, Camila se abria aos poucos em questão de sua filha, e toda vez que ela me contava um pouco mais dela, eu me sentia privilegiada por ter a sua confiança para falar dá filha.
Era curioso o quanto Camila era cuidadosa em tudo relacionado a filha. Ela não saia por aí contanto sobre a Lauren, era falava apenas o necessário, dando bem a entender que aquele território era restrito. Como também não era todos que podia pegar a menina não colo, notei mesmo que até às pessoas próxima a ela, não tinha essa liberdade sempre.
Mas depois dessa noite, tudo estava explicado. TDI?, Puta que pariu, que situação diferente. Sabia nada aprofundado do assunto, era difícil você não sabe o que era o transtorno nesse século, mas TDI era um dos transtorno mais complexo, até mesmo para psiquiatras, imagina para pessoas que nunca nem viram de perto, era como uma lenda urbana.
Mesmo que Camila tivesse me tirando muito das minhas dúvidas, achava que ainda tinha muitas questões rondando minha cabeça. Mas sentia que sabendo de tudo isso agora, seria mais fácil de lidar com a Lauren. Depois de nosso contrato, ela não tem se mostrado tão hostil como no começo.
Diria que com os meses formos construindo uma relação de respeito e convivência saudável. Não era nada muito um mar de flores, ela ainda era bem fechada comigo, mas ela até mesmo agora me deixava se aproximar mais sem me olhar emburrada, nós até montava legos e brincava com Sam juntas.
E sabendo das crianças, agora minha mente separava cada momento que estive com Lauren, tentando separar a Lauren adolescente, para a Lauren Criança, e engraçado que sabendo agora do transtorno a gente pode ver que sempre estive ali as mudanças, mas que por não saber de nada, a gente termina vendo tudo de forma sútil.
Ao chegar em casa, encontro meu irmão e minha amiga na sala, pareciam bem ocupados.
- Dinah sua filha da puta, como você some assim? -- Normani me recebe de forma bem carinhosa.
- Boa noite para você também, Mani. -- digo de forma sarcástica e automaticamente começo a tirar minhas botas. - estou bem se quer saber.
Ela revira os olhos
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Todas suas Faces
Random- peguei você, sua ladra. -- a voz masculina toma conta do local. Camila apenas dá um passo para o lado olhando no corredor. O dono da loja segurava uma menina pelo braço de forma bruta, ela estava abraçada com um saco de pão, e diferente do q...