Capítulo 18

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Os dias no sítio com Isabella e sua família estavam sendo maravilhosos. Leandro poderia sem dúvidas se acostumar a viver em um lugar como aquele, até mesmo com as provocações e ciúmes de Bernardo já havia se acostumado, apesar de que agora o homem parecia um pouco mais conformado com seu relacionamento com a filha, e tinha parado de pegar em seu pé. Até já tinham saído juntos para uma visita até a construtora, onde Leandro se dispôs a ajudar com um projeto mesmo que não exercesse a profissão, e aparentemente isso o fez ganhar uns pontos com o sogro.

Ele e sua pequena também já haviam explorado toda propriedade do sítio, juntamente com a Catarina é claro, e ele se divertiu vendo a garota se aventurar em cima das árvores, à procura de frutas, ou se jogar com roupa e tudo dentro do rio, sem se importar com o que poderia ter lá dentro, detalhes como aquele o fazia se apaixonar cada vez mais pela garota, se é que isso era possível. Também já haviam andado pela pequena cidade onde parecia que todos conheciam tanto Isabella quanto sua família, pois onde quer que estivessem, um conhecido os parava para cumprimenta-los, aquele lugar era simplesmente encantador, e completamente diferente do que ele estava acostumado.

Estavam os dois deitados em um lençol observando as estrelas, isso também já havia se tornado uma rotina entre eles, todas as noites iam para o lado de fora da casa, e ficavam até tarde olhando para o céu e conversando, e nos dias mais frios sentavam em volta de uma fogueira, o que deixava um clima ainda mais aconchegante e romântico. Ele sentiria falta de ter a garota assim em seus braços e debaixo do mesmo teto todos os dias, quando tivessem que voltar para cidade, porém no momento queria focar apenas em viver aqueles momentos e curtir a companhia da sua linda namorada.

- O que foi meu amor? Perguntou Isabella com a voz doce, quando escutou a risada rouca de Leandro.

- Estou imaginando uma coisa aqui. Respondeu ele se virando para olha-la, vendo que ela também o encarava curiosa.

- O que? Perguntou novamente.

- Você correndo por esses campos atrás dos nossos cinco filhos. Falou e Isabella gargalhou.

- Cinco? Endoidou Léo? Perguntou entre risos e Leandro riu.

- Uai, cinco é um número ótimo para mim. Respondeu tentando se manter sério.

- Nem pensar, dois é um número perfeito. Falou fazendo o sinal de v com a mão.

- Cinco. Falou Leandro rindo e pegando sua mão abrindo os outros dedos.

- Dois Leandro. Falou tentando ficar séria.

- Cinco. Respondeu ele provocando.

-Dois. Teimou.

- C-i-n-c-o, cinco. Soletrou ele e Isabella riu.

- D-o-i-s, dois. Fez o mesmo e Leandro a virou ficando por cima dela no lençol e começou a lhe fazer cócegas.

- Para Léo! Pedia ela gargalhando.

- Só se você admitir que serão cinco. Respondeu ele ainda lhe fazendo cócegas.

- Nunca, serão dois. Respondeu com dificuldade por causa da risada e Leandro riu.

- Tem certeza? Perguntou ele parando um pouco para que ela respirasse.

- Absoluta, e nem ouse. Falou rindo vendo que ele ia lhe fazer mais cócegas.

- Não ouse é? Perguntou com o sorrisinho de lado. - Minha teimosa, tomara que os dois tenham os seus olhos. Falou cedendo, acariciando sua bochecha e aproximando o rosto do dela, ele amava aqueles olhos escuros e tão expressivos que ela tinha.

- E o seu sorriso. Falou ela tocando seu rosto, e contornando seus lábios com o polegar. - E como eles vão se chamar? Ela perguntou e Leandro sorriu pensativo.

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