Capítulo 54

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Alguns meses depois...

Meses se passaram após o acidente, e o segundo pedido de casamento. Durante esse tempo muita coisa aconteceu. Leandro havia se recuperado completamente da fratura em seu braço. Nicolas estava enorme, com seu um ano e seis meses, já corria por toda casa e também já balbuciava algumas palavras. E acredite ou não, sua primeira palavra foi "otte", ou seja (Charlotte). Leandro no entanto ficara inconformado com esse fato. Após passar uma semana inteira tentando ensinar o bebê a falar papai, o mesmo achou por bem surpreender a todos, e chamar por sua irmã felina. Guilherme estava presente no dia, e foi ele o culpado por tal fato e o que mais se divertira da cara do irmão.

[...]

Ele havia ido ao interior para visitar o sobrinho com Giovanna, que foi ajudar Isabella com os preparativos do casamento. Isabella e Giovanna se encontravam reunidas no jardim do sítio conversando, enquanto Leandro brincava com o filho sentado na grama um pouco mais a frente, quando Guilherme apareceu carregando um gato cinza macho, dizendo ser um presente para o sobrinho. Leandro surtou quando viu o tal gato, e se levantou com Nicolas nos braços o afastando do tio, enquanto Isabella observava a cena ao lado de Giovanna, e se divertia com as expressões do noivo.

- Nem fodendo que você vai dar outro gato para o meu filho. Leandro falava irritado enquanto se afastava de Guilherme que o seguia com o gato na mão.

- Deixa de ser chato Léo, vai ser bom pro pestinha ter mais um bichinho, fora que será um namoradinho pra Charlotte. Ele argumentou fazendo o homem engasgar.

- Nem pensar que eu vou deixar a minha gata namorar com esse gato vira-lata. Respondeu Leandro incrédulo e Guilherme gargalhou.

- Não creio que vivi para ver meu irmão com ciúmes de uma gata! Exclamou ele gargalhando e a garotas riram.

- Eu não estou com ciúmes. Replicou ele rapidamente e as garotas riram.

- Está sim! Isabella retrucou e Leandro fez uma careta para ela.

- Não é ciúmes pequena. Já imaginou a catástrofe que seria se ela tivesse filhotes? Perguntou ele com os olhos arregalados ao imaginar a cena, e Isabella revirou os olhos com seu drama.

- Aposto que você seria um avô bem babão. Guilherme retrucou debochando do irmão que fechou a expressão para ele. - Ei pestinha, você quer mais um gatinho?Perguntou Guilherme mostrando o gato para Nicolas que estendeu os bracinhos rindo e Leandro deu um passo atrás para afastar o bebê do gato. - Está vendo, ele quer! Guilherme falou como uma criança animada e Leandro bufou.

- Ah Léo, deixa, vai ser realmente bom para a Char ter uma companhia. Isabella interveio, porém o homem se encontrava irredutível.

- Pequena, não é uma boa ideia, não se deixe ir pela cabeça oca do Guilherme, a nossa Charlotte está bem sozinha. Falou ele para a garota em tom terno, mas logo se virou sério para o irmão. - Não Guilherme. Já falei que você não vai dar outro gato para meu filho! Nós já estamos mais do que satisfeitos com a Charlotte. Devolva esse gato para onde quer que você o tirou. Decretou ele, e Isabella revirou os olhos juntamente com Guilherme.

- Não dá pra mim devolver o Robson, ele já é meu chegado tá vendo. Respondeu ele abraçando o gato, e as garotas gargalharam mais uma vez com o nome do gato.

- Como eu aceitei ser namorada desse maluco? Perguntou Giovanna para Isabella, e a mesma gargalhou da amiga que olhava incrédula para a criatividade de Guilherme. Logo as duas voltaram a prestar atenção na discussão que se desenrolava.

- Robson? Perguntou Leandro confuso. - Pelo amor de Deus, você não colocou o nome do gato de Robson! Leandro olhava para o irmão se perguntando o que passava em sua cabeça.

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