Capítulo 13

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- Eu estou completamente apaixonado por você. Confessou Leandro acariciando seu rosto e olhando em seus olhos quando se separaram.

Aquelas palavras vindas de um homem como ele, fizeram o pobre coração de Isabella acelerar descontroladamente em seu peito, ao ponto do ar lhe faltar e não foi por causa do beijo arrebatador que deram a alguns instantes. Borboletas dançavam em seu estômago, como se estivessem em uma festa, e uma euforia sem fim tomou conta de si naquele momento. Simplesmente Leandro Rodrigues, o cara mais lindo que ela já viu em toda sua vida, acabara de se declarar para ela, e o melhor de tudo, é que ela sem dúvidas o correspondia na mesma intensidade, também se encontrava completamente apaixonada por ele.

- Eu estou completamente apaixonada por você. Sussurrou ela colocando a mão no rosto dele e fazendo um leve carinho, sentindo os pelinhos da sua barba fazerem cócegas em sua mão, e vendo o homem a sua frente abrir um lindo sorriso.

Ele segurou sua mão e a beijou, e depois lhe deu mais um selinho demorado nos lábios.

- Aceita sair comigo amanhã pirralha? Perguntou fazendo com que ela revirasse os olhos e lhe empurrasse de leve, mas com um sorriso no rosto.

- Não, e não me chame de pirralha. Respondeu fazendo uma careta para ele.

- Não? Perguntou ele rindo. - Será que vou ter que convencê-la, pirralha? Perguntou com o sorrisinho de lado que antes ela detestava.

- Tente. Respondeu ela com as sobrancelhas erguidas.

- Você tem certeza? Perguntou com um sorriso malicioso enquanto apertava sua cintura, nesse momento ouviram a porta da sala ser aberta, e Guilherme os chamar.
- Deu sorte pirralha. Sussurrou em seu ouvido fazendo com que seu corpo se arrepiasse, e deixando um beijo em sua bochecha.

Quando a soltou, os dois seguiram em direção a sala recebendo um olhar curioso de Giovanna e Guilherme, que fez com que Isabella corasse e Leandro sorrisse, com a forma como ela conseguia ser fofa quando estava tímida.

- Perdemos alguma coisa? Perguntou Giovanna com as sobrancelhas erguidas.

- Claro que não oxigenada. Respondeu Leandro. - Aliás por que demoraram? Perguntou tentando mudar de assunto.

- Hummm, então por que a Bella está corada? Perguntou Guilherme ignorando a pergunta do irmão, e olhando para Isabella que corou mais ainda com a pergunta.

- Para Guilherme. Falou Leandro a puxando para si, fazendo Guilherme e Giovanna rirem.

- Calma Baixinha, eu vou amar te ter como cunhada. Falou piscando um olho para Isabella, que lhe mostrou a língua mas ainda com as bochechas vermelhas.

- awwwn olha como ela fica fofinha com vergonha. Falou Giovanna apertando suas bochechas.

- Para Gio. Falou ela escondendo o rosto no peito de Leandro fazendo os três rirem. - Vamos assistir o filme ou não em? Perguntou levantando o rosto e mudando o rumo da conversa.

- Ele está bem aqui. Falou Guilherme levantando a capa do filme em suas mãos.

Alguns momentos depois, estavam todos assistindo o filme que Guilherme havia buscado, estando ele e Giovanna deitados em um sofá, e Leandro e Isabella sentados em outro, com ela encostada em seu peito enquanto ele acariciava seus cabelos. Cada vez que escutava a risada dela em algumas partes do filme, seu coração se enchia de uma alegria e uma paz inexplicável, e ele não pôde resistir quando ela o olhou com os olhos brilhando e um sorriso no rosto, ele simplesmente a beijou novamente, sem se importar que seu irmão iria encher sua paciência depois, apenas os dois importavam naquele momento.

***

Quando o filme acabou, já estava um pouco tarde, então Leandro se ofereceu para levar Isabella para casa, e pediu para que Gio dormisse no apartamento do irmão. Após Isabella reclamar bastante dizendo que poderia ir embora de táxi, e que Leandro estava exagerando, os dois seguiram rumo ao estacionamento do prédio, e logo estavam dentro do carro indo em direção ao apartamento de Isa, o caminho até lá foi feito em um silêncio confortável, em que os dois apenas aproveitavam a companhia um do outro.

- Está entregue pirralha! Falou Leandro quando parou o carro na frente do prédio.

- Não me chame de...

Ele a calou com um beijo antes que ela terminasse a frase, e sorriu quando percebeu que ela tentava resistir, segurou seu rosto com as mãos e aprofundou ainda mais o beijo a deixando sem escapatória a não ser corresponder. Quando a falta de ar se fez presente, se separou dela depositando alguns selinhos em seus lábios, e se afastou um pouco, acariciando seu rosto com o sorrisinho provocador de sempre.

- O que dizia pirralha? Perguntou sorrindo, a fazendo dar um tapa leve em seu braço que o fez rir mais ainda.

- Irritante. Falou ela revirando os olhos e recebeu mais um selinho dele, o que acabou lhe fazendo sorrir.

- Passo para te buscar amanhã às duas. Falou piscando um olho em sua direção.

- Que eu me lembre, não aceitei sair contigo. Respondeu com uma falsa expressão de pensativa, fazendo Leandro sorrir.

- Vamos pirralha, eu sei que você quer sair comigo, estou te dando uma chance e tanto. Falou convencido fazendo com que ela risse alto.

- Você é tão humilde, Leandro. Falou ironicamente revirando os olhos. - Mas okay eu aceito sair contigo, dessa vez.

- Se não aceitasse, eu viria te buscar mesmo assim. Ele respondeu lhe dando mais um selinho antes dela contestar. - shiiii, fica quietinha fica! Falou tocando seus lábios colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

- Eu tenho que ir Léo. Falou ela baixinho olhando em seus olhos que a fitavam intensamente.

- Eu sei, vai lá. Sussurrou sem de fato soltá-la.

Juntou novamente seus lábios em um último beijo lento e calmo, carregado de sentimentos que palavras não conseguiriam explicar, para só depois soltá-la e permitir que partisse para dentro do prédio. A observou até que sumisse porta a dentro, depois fez o caminho de volta para casa, com o coração transbordando de um sentimento que era desconhecido por ele até então. O sorriso não saía de seu rosto, e o sabor dos lábios da garota não saía de sua boca, beijá-la havia se tornado um verdadeiro vício, ele sabia desde o momento que conheceu aquela pequena encrenqueira, que estava perdido. Sentia-se o homem mais sortudo do mundo por ser o primeiro a beijar aqueles lábios tão doces, de uma mulher tão incrível quanto ela, ainda não conseguia acreditar que ela tenha confiado nele para isso, aquilo fez seu coração se encher de ternura e determinação, ela seria sua, e nenhum outro homem além dele poderia tocá-la.

Isabella entrou em seu quarto se sentindo nas nuvens, mal conseguia acreditar que havia dado seu primeiro beijo e que tivesse sido tão bom, muito melhor do que tudo que imaginou, principalmente por ter sido com o homem por quem estava apaixonada. Leandro conseguia ser um verdadeiro cavalheiro quando queria, e a forma como perguntou se ela permitia que ele a beijasse, demonstrou o quanto ele era honrado e o quanto se importava com ela, e isso fez seu coração ter a certeza que havia escolhido e confiado na pessoa certa. Levou a mão aos lábios ainda dormentes com a lembrança dos beijos que trocaram, e sorriu apaixonada, "até que o sapo sabia ser príncipe quando queria", rio com esse pensamento e logo se jogou na cama para dormir.

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