25° capítulo

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Deixei meu celular encima da cama e encarei o aparelho

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Deixei meu celular encima da cama e encarei o aparelho. Que merda eu disse pro Daniel? Agora ele vai achar que manda em mim.

Me levantei da cama e peguei minha bolsa da Prada. Eu vou sou porque eu quero. Nada além disso. Me analisei no espelho e sorri curtindo o visual, ele não me falou onde iríamos na mensagem, optei por algo simples. Eu me arrumei assim que me mandou a mensagem, só ia fazer um charminho, não esperava pela ameaçava safada que recebi, mas confesso que foi um ótimo incentivo. Escolhi uma calça jeans de cintura média e uma blusa simples e um tênis branco, só ousei na bolsa mesmo, deixei meus cabelos soltos mesmo e estava otimo.

Sai de casa e desci de elevador. Assim que coloquei os pés pra fora do prédio avistei a Mercedes Preta e ao seu lado meu bezerrinho, que abriu um sorriso enorme quando me aproximei.

—Se arrumou rapido heim—Ele soltou a piadinha e eu revirei os olhos parando ao seu lado.

O cheiro dele atingiu minhas narinas, quase gemi, ele tinha um cheiro tão gostoso. Tão de homem de verdade, de macho, eu adorava!

— Só aceitei sair porquê estou com fome—Me defendi e fiquei surpresa quando ele abriu a porta pra mim e eu entrei.

Não era algo corriqueiro pra mim que geralmente saiu com muitos caras, eu conseguia contar nos dedos quantos abriam a porta. E de um cara tão novinho com ele, me deixava ainda mais surpresa. Ele entrou do outro lado e eu coloquei meu cinto de segurança.

—Onde vamos?—Perguntei quando ele começou a dirigir, atento demais. Me perguntei se um boquete seria bom agora…

— Você vai ver. Está linda Luna—O elogiou me fez olhar para ele.

— Sabe que não precisa me levar pra jantar pra transar comigo né?—Perguntei esticando minha mão até sua calça esfregando a palma encima do pau dele—Podemos ir em algum motel. Ou até parar em um estacionamento. Não preciso do jantar—Falei vendo o maxilar trincar e ele soltar o valente quando paramos num sinal.

— Você tem uma vida distorcida do que eu quero com você, Luna—Disse e eu ergui a sobrancelha vendo o voluma aumentar em minhas mãos. Tinha um mês que eu não fodia, estava doida pra transar— Não quero só sexo, quero te conhecer—Sua mão veio até meu pulso e ele me olhou.

— Você tá duro, Daniel—Ri.

— Não sou de ferro—Disse afastando minha mão o que me deixou bem surpresa.

Voltei minha mão pro meu corpo e prestei atenção na cidade, ainda com ele na cabeça. O que o Daniel esperava de mim? Que eu fosse me apaixonar por ele? Nada a ver. Eu só tive um, único, amor na minha vida e foi o Bryant, e o que eu sentia com ele nunca mais vou sentir com nenhum outro homem, era único e intenso.

Eu me lembro de todas as loucuras que fazíamos, eu sempre fui a mais louquinha da relação, era da porra louca e ele era mais responsável, as vezes eu conseguia tirar ele do eixo e fazê-lo cometer alguns delitos. Me lembro de quando transamos numa ponte, no meio da estrada, e cada carro que passava me deixava mais excitada, pois tinha gente nos vendo. Mas no geral Braynt era mais cuidadoso nessas coisas. Mas era sempre bom, ele fazia coisas simples serem inesquecíveis, quando a gente começou a namorar não tinhamos nenhum dinheiro, a gente fazia lanche caseiro, sentava na beira de uma praia e era maravilhoso. Depois conseguimos ter nossas coisas e viajavamos muito, conhecemos tantos lugares, Brasil, Coreia, Austrália. Me lembro de quando íamos a fazenda do meu pai em Medellín e andávamos a cavalo, geralmente procurando um lugar discreto pra transar. Ele era incrível, lindo demais. Aquele sorriso fofo que só ele tinha, e que eu sempre era presentada, o jeito de menino, mas ao mesmo tempo de homem…

LUNA E DANIEL- livro 4"Série Filhos" Onde histórias criam vida. Descubra agora