44° capítulo

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Abri meus olhos na manhã seguinte, estava com um braço acima da cabeça, alisei a outra mão pelo colchão vazio do meu lado

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Abri meus olhos na manhã seguinte, estava com um braço acima da cabeça, alisei a outra mão pelo colchão vazio do meu lado. Abri os olhos e me sentei na cama olhando em volta.

Só espero que ela não mande ir embora.

Levantei da cama e fui pro banheiro onde fiz xixi e depois lavei meu rosto, encontrei uma escova de dentes fechada, usei ela mesmo e depois procurei pela minha cueca a vestindo. Abri a porta do quarto e desci as escadas devagar parando quase no final quando vi Luna abaixada num cantinho da sala pondo ração para Gabanna, só ela mesmo pra por um nome desses no doguinho.

— Bom dia—Terminei de descer e me sentei no sofá atraindo sua atenção.

Primeiro a morena desceu o olhar pelo meu corpo e depois sorriu ficando de pé.

—Eu vou precisar sair agora, se você quiser pode tomar um café—Luna sentou no meu colo e abraçou meu pescoço, confesso que fiquei bem surpreso com o ato dela.

—Vai ver o negócio do trabalho?—Indaguei, abraçando sua cintura, ela assentiu— Mas você tá bem né?

—Sim, mas eu preciso estar trabalhando—Coloquei uma mecha do seu cabelo pra trás da orelha e olhei seus lábios.

— Eu não prometo nada, mas posso tentar te arrumar alguma coisa, só não garanto que será no mesmo cargo de antes.

Eu imaginei que ela fosse negar, mas a morena só concordou e se inclinou pra me dar um selinho.

—Quer ir comigo?—Franzi a testa— Não vou demorar entregando alguns currículos, é coisa rápida. Depois quero ir num lugar com você—Abriu um sorriso todo sapeca e eu apertei seu nariz.

—Me espera? Dez minutos?.

—Aham—Luna saiu do meu colo e sentou no sofá.

Voltei pro quarto e tomei um banho rápido vestindo a mesma roupa de antes. Luna aceitou ir no meu carro, depois eu trazia ela de volta pra casa e ia embora. Era estranho ver ela correndo atrás de um emprego, ela recebia um dinheiro do falecido marido, mas agora falava que precisava estar trabalhando. Não entendi, mas esperei que deixasse seu currículo em alguns lugares, a grande maioria eram em empresas grandes, mas ela deixou até numa cafeteria.

—Onde vamos agora?—Perguntei saindo com o carro.

—Vou colocar no seu GPS—Concordei e depois comecei a seguir.

— Você deixou seu currículo na cafeteria pra trabalhar na contabilidade né?—Indaguei curioso.

— Eu deixei para o que tivesse lá—Disse e eu olhei rapidamente. Pois não conseguia imagina-la trabalhando como garçonete, por exemplo.

Franzi a testa quando chegamos no lugar, sai do carro e abri a porta pra ela, olhei não reconhecendo o lugar, Luna me lançou um sorriso tão fofinho e depois me abraçou de lado nos guiando até a entrada.

— Não quero que sinta responsável por nada, ok?—Balancei a cabeça concordando e me surpreendi quando uma criança apareceu no meu campo de visão correndo atrás de uma bola.

—Oi—Luna sorriu pra uma mulher—Esse é o Daniel, ele é um amigo meu—Falou e eu sorri pra ela.

— Eu tenho novidades, vamos lá pra dentro—Entramos num lugar amplo cheio de brinquedos pelo chão.

Eu identiquei ser um orfanato depois de ver alguma folhetos espelhados pelos paredes.

—Venham por favor—Virei a cabeça na direção de Luna e ela tinha um sorriso lindo no rosto quando entramos numa sala um pouco escura.

—Espera aqui—Eu concordei e acompanhei com o olhar ela ir até um berço e logo depois trazer um embrulho azul até mim.

Não podia ser.

A Morena sorriu e parou do meu lado, o bebê grande, eu soube que ele era era frecem nascido, mas era todo grandão. Ela muito fofo.

—O nome dele e James, eu entrei com um processo de adoção—Ela sorriu e eu pisquei um par de vezes engolindo seco.

Observei a interação dela com a o bebê. Ela me disse que agora tinha outras prioridades, eu não imaginei que essas prioridades tivessem a ver com um bebê. Mas olhando com atenção, não tinha nada mais bonito do que Luna com um bebê no colo. Eu nunca tive dúvidas de que era teria sido uma ótima mãe.

Me sentei ao seu lado num sofá grande ali e peguei a mãozinho dele.

—Por isso você estava atrás de trabalho então?—Ela concordou e me olhou rapidamente.

— É sim.

— Vou fazer o possível pra ajudar você.

Ela sorriu me olhando com carinho e eu ia fazer isso mesmo, ia ajudá-la. É bom ver que ela feliz assim.

LUNA E DANIEL- livro 4"Série Filhos" Onde histórias criam vida. Descubra agora