4° capítulo

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Pode conter gatilhos

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Fiz um mês que estava trabalhando no hotel, o que tomava bastante parte do meu tempo, o que era ótimo, eu mantinha minha cabeça ocupada

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Fiz um mês que estava trabalhando no hotel, o que tomava bastante parte do meu tempo, o que era ótimo, eu mantinha minha cabeça ocupada. Diferente do que eu pensei eu e o Daniel a gente não se bica, não concordamos em nada, o que é muito triste já que eu estava louca pra saber a potência do menino de vinte e sete aninhos.

Homem gostoso pra caralho, ele devia ser uma loucura lá cama e a minha boceta pulsa só de imaginar, mas não gosto que me contrariem e ele faz isso o tempo todo, nos meus empregos anteriores as pessoas costumavam abaixar a cabeça quando eu dava uma ordem e agora chega esse cara e faz tudo diferente, a gente não concorda em absolutamente nada, na ultima reunião eu me segurei pra não gritar com ele na frente dos outros sócios, eu dei uma sugestão sobre algumas coisas e ele não concordou, ai a gente começou a discutir. Mas eu não vou perder meu emprego por causa desse moleque.

Hoje era sexta feira e eu estava bem contente com meu trabalho, e nada melhor balada, bebida e sexo. Fui em casa somente pra tomar um banho, comer e me arrumar, um vestido brilhoso. Depois pedi um táxi que me deixou na entrada de uma boate famosa aqui

Paguei o táxi e sai arrumando meu vestido, quando entrei sorri vendo o tanto de gente que tinha, fui até o bar e pedi uma tequila só pra comecar, me sentei no banco alto e bebi um pouco da bebida, olhei em volta e alguns caras me chamaram atenção, a maioria dos meus relacionamentos foram com homens mais jovens, inclusive me marido era mais novo que eu. E eu gosto, adoro um novinho. Começou a tocar uma música gostosa e vi várias pessoas dançando ali. Fechei os olhos aproveitando a melodia gostosa tomar conta do ambiente que nem me dei com que alguém parou do meu lado, so abri os olhos quando ouvi a voz que eu ouvia a um mês, virei a cabeça e revirei os olhos, Daniel virou a cabeça no mesmo tempo que eu e fez uma careta.

— Tá fazendo o que aqui?—Indago e bebo um pouco da tequila.

—A boate é sua?—Bufo irritada— Não né, eu paguei, eu venho— Ele diz e chama o barman pedindo um drink. Passo os olhos nele, Daniel era um gato, e sem aquele termo ficava mais gostoso ainda com roupas informais, mordi o lábio pensando que eu podia terminar minha com Daniel. Passei as mãos em meus cabelos e virei no banco ficando de frente pra ele.

LUNA E DANIEL- livro 4"Série Filhos" Onde histórias criam vida. Descubra agora