Luna, e uma mulher vivida que sabe os prazeres e as dores da vida. Com um passado triste, se tornou dura e não muito simpática.
Daniel, um rapaz jovem e que passou a pouco tempo por uma desilusão amorosa.
Os dois vão trabalhar juntos, ela não gosta...
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Um Mês Depois
Terminei de digitar o documento e voltei do início para ler tudo.
Tinha se passado um mês desde o acontecido com a irmã do Daniel, e ele se afastou um pouquinho de mim pra dar atenção para a irmã, o que eu entendo completamente. Mas a gente vinha se falando por mensagens. A família da Luise também correu atrás do problema, o Adam vai ser indiciado por abuso sexual e eu sugeri que também o processassem por se envolver com uma menor de idade, a diferença não era absurda pelo que eu sei, mas ela e de menor e ele vai se ferrar por isso também. O senhor Miguel pela influencia que tem, conseguiu manter tudo isso de forma sigilosa e não vazou na imprensa nem nada disso.
Diante dos problemas e fé todas as coisas que aconteceram eu não tive tempo pra pensar em besteira, mas agora que tudo estava se acalmando. Era como se a chavinha girasse e fosse direto para os meus problemas. Hoje mais cedo antes de vir trabalhar eu até marquei uma sessão de terapia, precisava conversar com minha psicóloga, a gente sempre se falava, e eu fazia grande parte das consultas por vídeo chamada. Mas agora eu realmente precisava ir nela. Ou iria surtar.
Eu não quero machucar o Daniel fazendo algo queno deixasse decepcionada comigo, e somente eu sabia a facilidade que tinha de fazer besteira. Daqui três semanas completa seis anos que eu perdi o meu marido e minha filha, e é muito difícil esse momento para mim, geralmente eu tenho uma recaída, e na grande maioria das vezes eu pouco importo se vou chatear alguém, porque não tenho alguém importante. Mas agora tenho ele e não quero magoar ele, não quero lhe decepcionar. Porém está difícil, cada dia que passa e chega mais perto daquela data é como se eu fosse relembrando tudo que fiz durante as semanas anteriores ao acidente do Bryant e à perda da minha filha.
Estava perdida em meus pensamentos quando alguém bateu na minha porta. Olhei na direção da entrada do meu escritório e vi quando a porta se abriu e Daniel passou por ela. Lindo, cheiroso, o cheiro veio antes dele chegar perto de mim, e gostoso como sempre. Vestia uma calça escura e uma camisa de botões, não era algo que ele geralmente usava no trabalho.
Fechei meu notebook e cruzei as pernas pondo a pontinha da caneta na boca.
— Hola mi vita! —Eu ri quando ele disse com um sotaque muito ruim espanhol e um italiano do nada. Daniel veio até mim e pois a mão na mesa me encarando.
—Hola Bezerrito—Falei o fazendo rir e se inclinar para me dar um selinho— Tá querendo o que?
—Eu queria te ver, estava com saudade de você—Ele abaixou na minha frente e pois a mão embaixo da minha panturrilha. Eu não sou besta e abri as pernas deixando que visse minha calcinha, já que a saia era mais curtinha e tinha subido um pouco. Seu olhar desceu até o meu das minhas pernas e depois voltou a me encarar—Do seu cheiro. Desse seu jeito de cavalo que eu amo. Dessa boceta gostosa—Mordi o lábio doida de tesão.
—Quero dar pra você—Sussurrei sentindo minha boceta pegando fogo e piscando.
—Tenho uma reunião agora—Ele se afastou de propósito. Se não vai me comer, pra que se aproximou tanto assim?
—Daniel— Minha voz saiu quase ameaçadora. Sério, o simples toque dele me deixou tarada— Você não ouse sair por essa porta, seu filho da puta!
O moreno parou no meio do caminho e se virou, por um segundo achei que ia me dar umas pirocadas de leve. Mas ele só apertou o pau por cima da roupa, pegou com vontade e se retirou me deixando babando. Pela boceta! Bufei girando a cadeira e abrindo meu notebook novamente. Ele acha que vai vir aqui, me provocar e eu não vou revidar, não vou fazer nada? Está enganadissimo.
Esperei alguns minutos até pegar meu celular, já sabia que ele estava em reunião. Melhor momento! Levantei da minha cadeira e fui até a porta a fechando com a chave. Era muito antiprofissional isso. Mas o que eu podia fazer né. Subi minha saia e arrumei minha calcinha, a enfiando todinha bunda, coloquei meu celular encima da mesa e botei na câmera, gravando. Primeiro deixei a parte da frente da calcinha aparecer, passei minha mão pela minha barriga até tocar minha boceta por cima da calcinha, depois me virei de costas e dei uma balancadinha na bunda, por fim dei um tapa estalado na mesma. Safisteita terminei meu vídeo e sentei na cadeira novamente. Se eu eu estava quente, ele ia pegar fogo, e o melhor. No meio da reunião. Filho da puta gostoso!
Enviei o vídeo e digitei uma mensagem.
Luna: Poxa bezerrinho, queria tanto você aqui. Tudo bem, eu espero até a noite. Hoje vou te apresentar uma nova parte do meu corpo. Meu cuzinho!
Passei a língua pelos dentes e enviei. Nem olhei novamente para o telefone e voltei a atenção completamente para o trabalho.
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A reunião com os sócios da empresa estava indo bem e como sempre os hotéis os surpreendia. Tinhamos os melhores hotéis do país e nossa fama só crescia a cada ano, então tudo ia bem.
—Daniel, eu preciso dizer que você tem o sangue do teu pai correndo nas veias. Sabe conduzir os hotéis como seu pai—Sorri safisfeito com o que meu sócio disse. Era bom saber que meu trabalho estava sendo reconhecido.
—Eu fico lisonjeado—Digo.
Voltei a atenção ao que realmente interessava que era o que os demais sócios diziam. Meu celular apitou na mesa e eu o peguei discretamente colocando debaixo da mesa. Abri as notificações e entrei nas conversas com a morena. Eu estava louco para ficar a sós com ela, precisava sentir ela, ficamos de lado nos últimos dias. Mas as coisas estavam voltando ao normal e eu precisava ficar com ela hoje, longe de tudo.
Abri o vídeo, e primeiro eu desliguei o celular e olhei para frente me certificando de que ninguém estava vendo. Depois voltei a olhar pra baixo e umedeci os lábios vendo ela deslizar as mãos pelo corpo que eu tanto gosto de tocar, depois pra me foder ainda mais se virou de costas e balançou a bunda macia para um caralho. Porra!
A mensagem em baixo me fez engolir seco e reler a mensagem. Puta que pariu. Eu vou cobrar tudo que ela diz na mensagem! Pode ter certeza disso Luna Mendonza.
Depois de uma ótima reunião, tudo estava indo bem, meu pai sugeriu que não falássemos sobre o roubo do meu avô, então foi exatamente o que eu fiz, era a melhor coisa a se fazer. Entrei em minha sala e sentei na cadeira pensando na mulher que me tirava do eixo, não era nem louco de ir atrás dela aqui no hotel, a vez do elevador foi uma delícia, mas não quero passar pela vergonha de ser pego ou de alguém nos ver. Por isso eu ia usar a cabeça de cima por agora.
