24° capítulo

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Era muito ruim saber que alguém da própria família estava roubando na cara dura

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Era muito ruim saber que alguém da própria família estava roubando na cara dura. Eu entendia que ele e meu pai não se davam bem, mas não achava que chegaria no nível do meu avô roubar o meu pai. Roubar nossa empresa deles!

Sei que existe mais coisas nesse história da minha mãe, mas prefiro deixar quieto pois ela se abala muito. E outra, eu sempre tive uma boa relação com meu avô, mesmo não vendo ele sempre, nos sempre conversamos, e descobrir que ele estava fraldando nossa empresa me magooa. Levantei da minha cadeira e peguei meu celular saindo da sala, encontrei meu pai no estacionamento e corri até ele.

—Vai na casa dele, né?—Ele assentiu e eu abri a porta entrando no carro junto com ele, coloquei meu cinto e virei o rosto para lhe encara, meu pai ligou o carro e eu esperei até que estivéssemos fora do hotel—Nunca imaginei que ele fosse capaz…

—Eu tenho certeza que ele junto com o antigo contador estavam nos roubando—Disse atento ao trânsito caótico de Nova York— Seu avô me odeio desde o dia que eu casei com sua mãe. Sua avó quem tirou ele do cargo…

—Por que ela fez isso?—Indago e ele me olha rapidamente.

— Não conta pra sua mãe—Disse—Antes de nós conhecermos, seu avô tentou algo com ela, mas ela não quis—Olhei para ele indignado—Quando ele descobriu que a gente estava junto ele quase fez sua mãe perder você—Engoli seco ouvindo a história—Sua avó descobriu tudo e pediu divórcio, era é a rica entre os dois e tirou tudo dele…

—O que ele fez com minha mãe?

—Empurrou ela—Diz me fazendo ficar quieto, eu não imagina que meu avô fosse capaz disso, ainda mais que nós dois tínhamos uma ótima relação.

Assim que chegamos na casa do meu avô, meu pai saiu primeiro que eu, temi que ele esquecesse que seu pai era um senhor então sai e segui atrás dele. Apertei a campainha e esperei.

Quem atendeu a porta novamente foi a loira, que primeiro nós encarou surpresa, mas logo mudou para uma que com certeza era de alguém que sentia vontade de pular encima da gente.

—Oi..ai—Ela sorriu mais meu pai passou por ela, esbarrando na garota— Você não pode entrar aqui assim—Gritou e eu olhei em volta.

—Quem é você mesmo?—Meu pai indagou se virando pra ela—Namorada do meu pai?—Ele riu cínico— Não vou nem perder meu tempo com você, onde ele está?

—Na piscina—Miguel lhe deu as costas e abriu a porta de vidro que dava para a varanda.

O segui quase correndo, meu pai andava rápido demais e temi que fizesse alguma besteira. O meu avô estava numa espreguiçadeira bebendo alguma coisa e virou o rosto em nossa direção.

— Olha, o que devo a honra de você aqui—Meu pai parou diante da cadeira e eu cessei meus passos. Ciente de que ele não faria nada.

— Eu descobri o que você fez na minha empresa—Meu pai esbravejou e eu vi a mulher loira vir correndo até nos e parar ao meu lado—  Você vai me pagar por isso, ouviu?

LUNA E DANIEL- livro 4"Série Filhos" Onde histórias criam vida. Descubra agora