episódio 7.5

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notinha da fabs: desculpem a demora para postar hoje. eu estava em dúvida se postava hoje ou amanhã, então decidi postar hoje.

o capítulo de hoje pode parecer corrido e intenso, mas isso é devido as partes de ação que estavam repetitivas enquanto eu escrevia, por isso optei por dar um breve resumo (e percebi que preciso melhorar na escrita de ação) 

enfim, feliz bicentenário da independência baiana e curtam o capítulo!!!

Lisa e Rosé continuaram a procurar por Myung Shin, perguntando para todos se haviam visto a mulher. Cada hora se tornava mais frustrante e cansativo receber as respostas negativas, Lisa sugeriu que as duas fossem para o hotel e descansassem e então voltassem a procurar, mas Rosé estava determinada a continuar sua busca.

Enquanto Rosé parava em uma lojinha mostrando a foto para as funcionárias, Lisa ficou para trás para atender seu celular.

— Alô? Mingue? — Rosé voltou com a expressão derrotada, mas logo ficou curiosa ao ouvir a outra em ligação, se perguntando quem poderia ser. — Estou em Busan resolvendo algumas coisas... O QUÊ? A JISOO O QUÊ? — Rosé alertou-se ao ouvir o grito preocupado de Lisa e tocou o seu ombro para tentar confortá-la. — Ok, ok, estou voltando... — Ela encara Rosé com os olhos cheios de lágrimas.

— O que aconteceu? A Jisoo está bem? — Lisa ainda estava em choque, tentando formular alguma frase.

— Ela foi... Ela foi sequestrada.

— COMO É? — Lisa começou a chorar, atraindo a atenção das pessoas que passavam. Rosé colocou o braço ao redor dos ombros dela e a guiou de volta para o carro.

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Taehyung estacionou na porta da casa de Haein, vendo tudo escuro, sinal de que ele não estava em casa. Mordeu o lábio e tentou ligar mais uma vez, sem sucesso.

— Haein... — Ele suspirou. — O que você está fazendo?

Taehyung não confiava muito em Jennie, mas confiava menos ainda em Haein, ele tinha sede pelo sangue de Jisoo até onde o diretor sabia e, estarem juntos, não era um bom sinal. Ele temia o que poderia estar acontecendo, mas não achando que Haein conseguiria machucar a Jisoo fisicamente — afinal, ele viu que Haein a machucava muito bem apenas com as palavras. — e sim se ela havia contado a verdade, pois, se isso acontecesse, tudo apenas pioraria.

Ele não queria ligar para Mingue e perguntar sobre a Jisoo, o amigo poderia se preocupar, por isso apenas ficou ali, esperando para ver se Haein aparecia.

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Haein estava sentado recostado na parede, com um dos joelhos erguidos. Estava sem sono, muito havia acontecido aquele dia, mas o que mais colava em sua mente eram os momentos em que se desesperou pela quase morte de Jisoo.

Aquela mulher havia matado a sua noiva e ele a salvou, ele sabia que seria incapaz de vê-la morrer, o ódio dele por ela gradualmente diminuía e aquilo o atormentava, ele se sentia errado por isso.

Quando fechou os olhos, ouviu Jisoo gemer incomodada, um gemido desconfortável. Ele poderia deixá-la queimar em febre, disse que não faria mais nada por ela, mas os gemidos dela se tornaram palavras desconexas e altas.

— Ei... — Ele se aproximou. — Dá pra delirar mais baixo? Está me incomodando. — Mas Jisoo não o ouvia, perdida em seus pesadelos e devaneios.

— Titia... Titia, não me deixe. — O coração de Haein se apertou ao se lembrar de Jisoo fragilizada no estacionamento do hospital, clamando por sua tia. Abriu o mosqueteiro e tocou o dorso de sua mão no vão do pescoço de Jisoo, ela se encolheu com o contato da mão fria contra a sua pele que queimava.

Thorns of Life  [Haesoo]Onde histórias criam vida. Descubra agora