Thorns of Life [Haesoo]

episódio 8.2

notinha da fabs: faltam 223 comentários para a fic chegar à 1k de comentários UAAAAAAAR como tá longe de acabar, tenho quase certeza que chega.

deixem aqui um coraçãozinho pra eu ficar feliz.

shame on me que prometi capítulo hoje e ESQUECI QUE NÃO TINHA REVISADO. muito burra, mas ele tá fresquinho agora, acabei de revisar e já irei revisar o outro para postá-lo amanhã assim que eu acordar prometo. Boa leitura meus amores. 

Eles ficaram abraçados na água, se acalentando e se confortando. Quando Haein ouviu os dentes de Jisoo batendo um contra o outro, ele decidiu sair, sem nada dizer para ela. Ela o seguiu.

Ele recostou no tronco de uma árvore e Jisoo seguiu para outra, ele se sentiu vulnerável e sozinho, mas não pediu que ela voltasse. A luta, a fuga debaixo do sol quente, o nado e o choro o deixaram exausto, seus olhos pesavam e ele se rendeu ao sono.

Jisoo, por outro lado, não conseguiu dormir, o vigiava com medo de que ele pudesse surtar outra vez. Dobrou as pernas e apoiou o queixo no joelho, estava quase pegando no sono quando percebeu Haein lutando involuntariamente para sustentar sua cabeça e sem conseguir e também esfregar os braços como se estivesse com frio.

Quase caiu para o lado, se não fosse por ela segurá-lo a tempo. Ela o sustentou sentado e retirou a tipoia improvisada, seu braço não doía mais, ela colocou a camisa como se fosse um cobertor e se sentou ao lado dele, sustentando a cabeça em seu ombro, a mão de Haein procurou pela dela e a segurou. Com um suspiro satisfeito ele pareceu se confortar em seu ombro. Jisoo olhou para a lua e fechou os olhos, desejando que de alguma forma, o tormento que ela causou a Haein pudesse passar.

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Jisoo acordou quando seu corpo tombou para o lado, ela percebeu que já era dia e estava um clima quente, mas não saberia dizer o horário exato. Se levantou atordoada vendo que Haein não estava ao seu lado, ela olhou ao redor não vendo nenhum sinal dele.

O procurou, parecia que suas pernas sempre a levaria em direção à ele, já que ao curvar uma parte da ilha, onde mal havia pedras na areia, ela conseguiu vê-lo, de pé, olhando para o mar.

Haein estava perdido em pensamentos, confuso. Quando acordou, viu que estava deitado no ombro de Jisoo e uma noite que ele pensou que fosse dolorosa, na verdade foi leve e tranquila, com sonhos serenos. Ele não entendia o motivo.

Ele se virou, vendo-a se aproximar e respirou fundo, tentando impedir que seu coração batesse tão rápido, não querendo se deixar vacilar.

O barulho de uma lancha fez Jisoo, que antes andava tranquila, se agitar. Ela viu a lancha se aproximando da ilha e indo em direção à Haein.

— Não! — Ela diz em pânico. — Não! Não! Não! — Ela passou a correr, pedindo a todas as forças superiores do universo que o piloto da lancha não tivesse os visto. Haein permaneceu parado, como se esperasse pela lancha. — Haein! — Ela tocou o braço dele. — Tem alguém vindo. Eles nos acharam... — Fala em completo pânico. — Vamos, temos que nos esconder. — Ela segurou a mão dele, mas Haein não se mexeu, pareceu travado no lugar. — Haein? — Jisoo o chamou com medo, mas Haein não parecia amedrontado. A pessoa na lancha acenou.

— É o Jong Suk. — Jisoo nem mesmo conhecia o homem, mas sentiu um alívio percorrer todo seu corpo quando Haein alertou que era ele. — Eu sabia que você ia me encontrar. — Ele disse após Suk descer da embarcação. O detetive se aproximou sorrindo.

— Quando o pescador disse que vocês haviam fugido de barco, eu imaginei que você viria aqui. — Ele assentiu. — Consegui essa lancha com o pai da Jieun, desculpe a demora.